"O Eusébio não era uma pessoa, era um milagre." Há precisamente um ano o escritor António Lobo Antunes definia assim, nas páginas de Record, o que representou o Pantera Negra para o futebol nacional… até mesmo para Portugal. Eusébio colocou este pequeno país no mapa do futebol internacional, primeiro na Europa com a conquista da segunda Taça dos Campeões Europeus, depois no Mundo com o 3.º lugar no Inglaterra’1966. Melhor marcador da competição, com 9 golos, Eusébio foi a bandeira da primeira geração de grandes futebolistas portugueses, que recordamos neste suplemento do 66.º aniversário de Record, nos testemunhos vivos de José Augusto, António Simões, Vicente e Hilário, no palco onde brilharam há 49 anos.
Eusébio foi também o primeiro futebolista português a receber o máximo galardão individual do futebol europeu – a Bola de Ouro. Foi em 1965, véspera do Mundial de Inglaterra de boa memória. Depois só Figo (2000) e Cristiano Ronaldo repetiram o troféu. Este último de forma avassaladora: ganhou em 2008 e por mais duas vezes (2013 e 2014), quando a distinção passou para a égide da FIFA, depois do 2.º lugar em 2011 e 2012 (atrás de Messi). Se Eusébio foi o maior de sempre na primeira metade dos 100 anos de vida da FPF, Cristiano Ronaldo merece a mesma distinção para a segunda metade. Sem sombra de dúvidas...
Jogador de recordes
O avançado do galáctico Real Madrid é um autêntico furacão a somar títulos individuais – leva quatro Botas de Ouro (melhor marcador europeu), superando os máximos nacionais de Eusébio em 1967/68 e 1972/73, e Fernando Gomes em 1982/83 e 1984/85 – e a capitalizar recordes. Já é o melhor marcador da Seleção Nacional e no próximo Europeu tornar-se-á no mais internacional de sempre com o emblema das quinas. Dois recordes que prometem durar... décadas. Eusébio, se ainda fosse vivo, provavelmente estaria a aplaudir outra vez os feitos da maior estrela do futebol europeu da atualidade, que, sublinhe-se, no França’2016 não terá (o argentino) Messi para lhe fazer sombra... *
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