A receção foi calorosa no local onde os Magriços prepararam a maior epopeia do futebol português...
No Stanneylands Hotel, nos arredores de Manchester, quartel--general dos Magriços em 1966, todos os funcionários estavam preparados para a chegada da comitiva portuguesa. A comunicação prévia entre Record e a unidade hoteleira deixava antever uma receção calorosa: o diretor, Richard Wilson, anunciara que era um orgulho muito grande receber quatro elementos da famosa Seleção portuguesa de há 50 anos e que tudo faria para proporcionar aos antigos futebolistas uma estadia inesquecível. Foi o que aconteceu.
À chegada dos artistas só faltaram os aplausos: o pessoal estava alerta para receber a ilustre delegação dos heróis mais famosos que algum dia estiveram no hotel. A simpatia misturou-se com o esmero de bem receber e servir; de agradar e proporcionar momentos excepcionais.
Puzzle em construção
José Augusto, Simões, Hilário e Vicente reagiram com um misto de espanto e saudade. Durante a viagem houve unanimidade na memória de muitos pormenores do local onde viveram três semanas, que pertencem ao universo mais colorido das suas vidas. Prova das marcas deixadas pelos episódios que ajudaram a construir a grande história dos Magriços em julho de 1966, todos foram contribuindo para completar um puzzle feito de peças soltas à distância de meio século. Todos se recordaram de uma sala, de uma janela, de um corredor; todos reconhecem, quase automaticamente, as diferenças para os tempos longínquos em que foram os hóspedes mais ilustres do hotel. Todos juntos, cada qual com a sua contribuição, edificaram em poucos instantes o lar de onde partiram para a eternidade.
Mudanças óbvias
O Stanneylands mantém o estilo, assenta nos mesmos pressupostos mas cinco décadas foram suficientes para alterar regras e segredos que os Magriços conheceram em 1966. A entrada mudou de sítio, a velha zona frontal foi cortada por uma estrada, o edifício foi acrescentado para zonas que, antes, eram a extensão dos verdes campos que o tornavam (e, sejamos justos, ainda tornam) especial. Na rápida visita à chegada, não se vislumbraram os campos de ténis, que fizeram as delícias dos jogadores para passarem o tempo. Explicaram-nos que já não estão operacionais, informação acrescida de que os campos de treino onde Otto Glória preparou o assalto à glória também já pertencem ao passado. José Augusto não se deixa surpreender: "Isto já não era propriamente novo há cinquenta anos".
Matar saudades
No interior da unidade, a descoberta foi gradual e emocionante: lá estava a sala de jantar; o local onde o treinador falava aos jogadores; a zona onde a equipa se juntava para ver televisão e assistir a alguns jogos. Os quartos, mais modernos, "mantêm os traços de como os conhecemos", afirma Hilário.
À noite, depois de um dia intenso, mas no recato de um hotel que já repousava há várias horas, foi mais fácil analisar pormenores, abrir portas, visitar salas e salões, tentando decifrar o local e remeter a modernidade possível de um hotel no século XXI para a velha estrutura de 1966. "Se me tapassem os olhos e me largassem aqui, não tenham dúvidas de que saberia onde me encontrava", rematou António Simões.
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