Uma final que acabou em lágrimas

Por ser o país organizador do Europeu, Portugal ficou dispensado da fase de qualificação, mas Scolari (campeão do Mundo com o o Brasil em 2002 e contratado pela FPF de Gilberto Madaíl no ano seguinte)

Uma final que acabou em lágrimas
Uma final que acabou em lágrimas

Portugal tinha tudo para escrever história no futebol no Euro’2004: a qualidade da organização, um selecionador que fora campeão do Mundo dois anos antes e alguns dos expoentes da mais brilhante geração de futebolistas nacionais. Faltou a cereja no cimo do bolo – o título europeu. A Seleção Nacional conseguiu virar a página após a derrota (1-2) no jogo inaugural com a Grécia, construiu um caminho imaculado até à final no Estádio da Luz, mas no reencontro com os gregos voltou a falhar (0-1). Foi a única vez que uma seleção anfitriã perdeu a final em casa.

Por ser o país organizador do Europeu, Portugal ficou dispensado da fase de qualificação, mas Scolari (campeão do Mundo com o o Brasil em 2002 e contratado pela FPF de Gilberto Madaíl no ano seguinte) não facilitou na preparação. Foram 17 jogos particulares (nove vitórias, cinco empates e três derrotas, a primeira na estreia de Felipão (0-1 em Itália).

Portugal exibia uma das seleções mais poderosas da Europa, com uma constelação de estrelas a jogar no estrangeiro – Figo (Real Madrid), Rui Costa (ACMilan), Fernando Couto (Lazio), Pauleta (PSG), Cristiano Ronaldo (Man. United), Jorge Andrade (Deportivo) – e uma mão-cheia de valores que emergiram do FCPorto (de José Mourinho) campeão europeu de clubes nesse ano – Deco, Ricardo Carvalho,Maniche, Costinha, Nuno Valente e Paulo Ferreira. Como escrevemos no início deste texto, Portugal tinha tudo...

Fim dos históricos

O Euro’2004 marca também o início de uma nova geração de jogadores, com Cristiano Ronaldo à cabeça. Vítor Baía já tinha sido descartado no ano anterior; relegado para segundo plano na equipa, Rui Costa anunciou, antes da final com a Grécia, o adeus à Seleção; Figo pensou seguir-lhe os passos mas Scolari convenceu-o a ficar até ao Mundial’2006; e Fernando Couto fez o último jogo com as quinas, nas meias-finais com a Holanda (entrou aos 87’). *

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