Em entrevista exclusiva a Record, António Sala recorda os tempos em que trabalha atrás dos microfones.
R – Fazer o “Despertar” foi uma aventura?
AS – Foi. Ainda hoje o fenómeno do “Despertar” é inexplicável. Antes de mim, a rádio era uma coisa muito engravatada. Cortei com isso e criei uma coisa que era começar os programas com “Olá amigos, bom-dia”. Não tratava por tu, pois nem sou muito por isso, mas, já que as pessoas sintonizavam o meu programa, tratava-as por “amigos”. Quisemos levar o programa para a rua e chegámos a ter 35 mil pessoas, às 7 da manhã, connosco, porque queriam ver como era.Experimentou-se muita coisa.
R – Foi agraciado com a comenda do Presidente da República e com um prémio do Rádio Clube, que lhe deu o título da maior figura de sempre da rádio portuguesa. Como é receber condecorações destas?
AS – Senti-me pequenino. Mas é muito complicado escolher o melhor. Então e as pessoas que estavam antes de mim? Pedro Moutinho, Artur Agostinho, Fernando Correia, Maria Leonor... E agora tanta gente que aí está que de caras é melhor que eu? Se fui o mais popular numa certa altura, isso sim, talvez; agora o melhor, não, acho que não.
«Vamos pedindo um dia de cada vez»
R – A sua experiência no “A tua cara não me é estranha” serviu para relembrar o público da sua face musical?
AS – Há dois grupos. Os de 25 ou 30 anos lembram-se de mim. Os mais novos olham-me como o jurado. Mas há um episódio engraçado: um moço de cerca de 20 anos veio cumprimentar-me e disse que o seu pai me chamava de “Maradona da palavra”.
R – Ainda está ligado à Renascença...
AS – Sim, presido o Clube Renascença, que é a liga de amigos da estação. Fui convidado e já vou no segundo mandato. É uma função não remunerada.
R – Há um ano a vida pregou-lhe nova partida, um cancro num rim, depois do tumor que sofreu há cerca de 15 anos. Teve pensamento positivo para mais uma batalha?
AS – Sim, a minha dúvida era saber se tinha também a mesma força física, porque estou mais velho. Mas, felizmente, encontro-me bem agora. Vamos pedindo um dia de cada vez.
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