Os restantes jogadores do plantel...
Ederson - nota 4
10 jogos
2 CA
0 CV
-4 golos
O brasileiro surge aqui e não no início desta revista apenas pelo facto de ter sido Júlio César a arrancar a época como titular. A verdade é que o ex-Rio Ave teve um papel preponderante na conquista do título pela forma como se mostrou seguro quando foi chamado à equipa. A partir do momento em que entrou em campo para defrontar o Sporting, no encontro que o Benfica venceu por 1-0 e que culminou na ultrapassagem aos leões, o camisola 1 foi um autêntico pilar da defesa. O final de temporada em grande deu-lhe um merecido prémio: vai estar na Copa América.
Nélson Semedo - nota 3
12 jogos
2 CA
0 CV
1 golo
Com um arranque de temporada fulgurante e a todo o gás, com exibições de encher o olho e até golos, o lateral-direito acabou por ser relegado para um papel secundário por culpa de uma lesão no joelho direito contraída ao serviço da Seleção Nacional. Essa chamada por Fernando Santos mostra a forma como Semedo ‘disparou’ em 2015/16, mas a verdade é que o futebolista acabou por perder o lugar para André Almeida, jogando, a partir do momento em que recuperou, apenas a espaços. Terminou a temporada a atuar pela equipa B.
Luisão - nota 2
9 jogos
3 CA
0 CV
0 golos
Esta foi uma das épocas em que Luisão menos jogou desde que chegou ao Benfica, em 2003, muito por culpa da fratura no braço esquerdo contraída em Alvalade, a 21 de novembro de 2015. O capitão deu o lugar a Lisandro López – que viria a lesionar-se e a dar lugar a Lindelöf, mais tarde – e só regressou aos relvados no início deste mês. Ainda assim, Luisão teve um papel importantíssimo no balneário e Rui Vitória fez questão de sublinhar isso mesmo ao longo das semanas em que o brasileiro esteve fora. O camisola 4 chega, agora, ao 5.º título nacional pelo Benfica.
Lisandro López - nota 2
14 jogos
3 CA
0 CV
1 golo
Foi uma temporada estranha, no mínimo, para o defesa-central argentino. Assim que Luisão fraturou o braço, Lisandro surgiu como escolha mais natural para ocupar o lugar do capitão e assim foi. Mas parece que o camisola 2 está talhado para o azar em momentos cruciais. Numa altura em que já se tinha imposto no onze... sofreu uma lesão a 31 de janeiro que o deixou afastado dos relvados por várias semanas. E aí quem aproveitou foi Lindelöf. Mesmo recuperado, nunca mais foi opção. O golo ao Sp. Braga, no Minho, foi um momento importante para o central.
Fejsa - nota 4
19 jogos
4 CA
0 CV
0 golos
Gonçalo Guedes - nota 3
18 jogos
0 CA
0 CV
3 golos
O extremo passou de titular da equipa B, em 2014/15, a titular da equipa principal esta época, e a verdade é que começou em grande estilo, com golos e exibições de encher o olho. Na Champions, por exemplo, foi essencial na vitória no reduto do Atlético Madrid, tendo espantado meia Europa. Ora, daí para cá, o gás de Gonçalo Guedes foi acabando e o camisola 20 passou de indiscutível a, por vezes, não convocado. Apesar de tudo, teve uma época regular e ainda deu uma ‘perninha’ à equipa B. Aos 19 anos já é bicampeão nacional pelo Benfica.
Carcela - nota 3
20 jogos
1 CA
0 CV
2 golos
O internacional marroquino nunca se assumiu como titular. Antes, o extremo contratado ao Standard Liège foi uma espécie de reserva de luxo, que avançou quando havia vaga nos flancos. O 39 chegou como uma das aquisições mais sonantes, mas, à semelhança de Taarabt, demorou a ‘integrar a máquina’. As primeiras aparições foram como suplente utilizado. Teve o melhor período na viragem do campeonato, quando colecionou quatro presenças seguidas no onze. De grande utilidade, esteve no golo do triunfo no Bessa, ao assistir Jonas.
Talisca - nota 3
21 jogos
2 CA
0 CV
3 golos
Aquele golo de livre direto, na visita ao Marítimo, sentenciando um jogo em que os encarnados atuaram em inferioridade mais de 50 minutos, fica como cartão de visita do baiano. Talvez inspirado pelo ‘tiro’ com que desfeiteou Neuer, na Liga dos Campeões, Talisca não hesitou e assumiu o risco, garantindo um triunfo tão difícil quanto fundamental, após três jornadas sem sair do banco. Ao contrário do que aconteceu no arranque da época de estreia em Portugal, desta vez, Talisca não garantiu lugar no onze. Um terço dos jogos realizados começou no banco.
Raúl Jiménez - nota 4
28 jogos
2 CA
0 CV
5 golos
Sílvio - nota 1
4 jogos
1 CA
0 CV
0 golos
Mais uma temporada marcada pela irregularidade por parte do lateral. Emprestado pelo Atlético Madrid pela terceira época consecutiva, o internacional português foi sempre uma figura de segundo plano no plantel, atuando a espaços e em jogos de menor intensidade, como na Taça CTT. Desde que fraturou a perna em 2013/14 nunca mais foi o mesmo, mas a verdade é que, em três anos de empréstimo aos encarnados, conquista três títulos nacionais.
Salvio - nota 2
8 jogos
0 CA
0 CV
0 golos
El Toto iniciou 2015/16 ainda a recuperar de uma lesão grave no joelho direito contraída na campanha anterior. Depois de meses a fio de recuperação, alguns deles passados numa clínica de Roma, o extremo argentino regressou aos relvados no clássico que as águias perderam com o FC Porto (1-2) no Estádio da Luz. Ainda algo limitado, foi quase sempre suplente, uma vez que Pizzi se assumiu dono e senhor do lado direito do ataque, mas conquista agora o tricampeonato.
Grimaldo - nota 1
2 jogos
0 CA
0 CV
0 golos
Contratado ao Barcelona em janeiro, o lateral-esquerdo espanhol chegou já numa perspetiva de futuro, mas ainda a tempo de se sagrar campeão. Estreou-se de águia ao peito frente ao Moreirense, na Taça CTT, sendo que o primeiro encontro no campeonato aconteceu diante do União da Madeira, no Estádio da Luz. Com Eliseu seguro no onze, foi difícil para Grimaldo impor-se, mas o castigo do açoriano permitiu ao jovem participar no jogo que selou a festa do título.
Jovic - nota 1
1 jogos
0 CA
0 CV
0 golos
O avançado sérvio sagra-se campeão por dois clubes na mesma temporada, já que o Estrela Vermelha, clube que representava antes de se mudar para o Benfica, também festejou o título na Sérvia. O avançado foi utilizado em várias ocasiões na equipa B, orientada por Hélder Cristóvão, tendo feito a estreia no campeonato na partida com o Boavista, decidida por Jonas no último suspiro. É valor a ter em conta no futuro e sagra-se campeão logo na primeira temporada na Luz.
Victor Andrade - nota 1
3 jogos
1 CA
0 CV
0 golos
Na fase inicial da época ainda deu um ar da sua graça. Rui Vitória viu nele talento para mais e chamou-o para os primeiros jogos do Benfica, tendo feito a estreia com o Estoril, logo na jornada inaugural. A verdade é que o extremo foi relegado novamente para a equipa B, sendo que os encarnados optaram por emprestá-lo, em dezembro, ao V. Guimarães. Apesar de pouco utilizado, conquista assim o primeiro título oficial da carreira.
Ola John - nota 1
2 jogos
0 CA
0 CV
0 golos
O holandês passou de titular no lado direito do ataque a dispensável em poucos dias. Começou como titular na Supertaça Cândido de Oliveira e nas duas primeiras jornadas da Liga, mas o Benfica acabou por cedê-lo ao Reading, de Inglaterra. O facto de Salvio estar ausente motivou a aposta no extremo, mas cedo se percebeu que este não estava num bom momento de forma. É um dos jogadores que vai festejar o tricampeonato.
Clésio - nota 1
1 jogo
0 CA
0 CV
0 golos
Bastou ao moçambicano para festejar o título. Numa altura em que a equipa do Benfica ainda vivia muitas indefinições, no arranque, o avançado foi chamado por Vitória para o jogo com o Tondela, em Aveiro, e foi titular... como lateral-direito. Relegado para a equipa B, pouco jogou e acabou por sair em definitivo para os gregos do Panetolikos.
Cristante - nota 1
2 jogo
0 CA
0 CV
0 golos
Foi apenas aposta em dois jogos e frente a equipas minhotas: entrou nos instantes finais dos duelos com V. Guimarães e Sp. Braga. Sem espaço perante a concorrência de Samaris e Fejsa acabou por sair no mercado de janeiro para o Palermo, por empréstimo. Em Itália também não se conseguiu impor.
Djuricic - nota 1
1 jogo
0 CA
0 CV
0 golos
A época do sérvio fica marcada pelo desentendimento com Rui Costa no final do jogo com o Rio Ave, na Luz. Sem jogar, acabou emprestado ao Anderlecht.
Nuno Santos - nota 1
1 jogo
0 CA
0 CV
0 golos
Uma grave lesão no joelho esquerdo deixou-o fora de combate desde dezembro de 2015. Os 18 minutos frente ao Belenenses, à 4.ª jornada, permitem-lhe festejar.
Paulo Lopes - nota 1
1 jogo
0 CA
0 CV
-1 golo
Após a lesão de Júlio César subiu na hierarquia e ainda foi a tempo de se sagrar campeão. Entrou nos minutos finais do jogo frente ao Nacional e foi aplaudido de pé.
O título, jornada a jornada
Os restantes jogadores do plantel...
apontou nove golos em sete jornadas consecutivas do campeonato
Uma das grandes figuras do campeonato
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