AC Milan-Benfica, 1-0: Uma desatenção bastou

A grande vitória foi na meia-final com o Marselha...

AC Milan-Benfica, 1-0: Uma desatenção bastou
AC Milan-Benfica, 1-0: Uma desatenção bastou

Dois anos depois de Estugarda, o Benfica regressava ao grande palco do futebol europeu. Foi avassaladora a condução encarnada até às meias-finais, com seis vitórias em outros tantos jogos, frente a adversários como Derry City (Irlanda do Norte), Honved (Hungria) e Dniepr (União Soviética). Na antecâmara da final, a equipa de Sven-Goran Eriksson defrontou o Marselha, na altura uma das grandes potências do futebol europeu, com Mozer, Deschamps, Tigana, Waddle, Papin e Francescoli, entre outros.

Depois de um início tremendo no campeonato português, o Benfica foi ultrapassado pelo FC Porto e entregou-se de alma e coração à luta pela glória internacional. No jogo da primeira mão, em França, os encarnados enfrentaram ambiente hostil e, apesar da derrota, salvaram o essencial: perderam 1-2, isto é, conseguiram um golo que lhes abria excelentes perspetivas para o inferno da Luz. Em Lisboa, as águias tiveram de lutar muito para garantir a vitória, que surgiria aos 83 minutos por intermédio de Vata, num lance que havia de correr o Mundo – o angolano utilizou o braço para colocar a equipa no Prater.

O adversário era o todo-poderoso Milan de Arrigo Sacchi, uma das melhores equipas da história do futebol. No jogo com os franceses, os encarnados perderam Veloso, excluído por cartão amarelo visto nos derradeiros instantes do jogo. Depois de muito pensar, Eriksson preferiu o central Samuel aos especialistas Álvaro e Fonseca.

Assente numa equipa bem estruturada e composta por jogadores de craveira internacional, o Benfica equilibrou as operações. Foi obrigado a resguardar-se atrás, sem criar oportunidades de golo, mas manteve o antagonista longe da sua baliza. Uma desatenção bastou para que o colosso italiano fizesse a diferença. Rijkaard não perdoou diante de Silvino e destruiu o sonho da águia.

Toni: Fala o mister

"Passámos semanas a preparar a final em termos defensivos. O adversário era o melhor Milan de Arrigo Sacchi, composto por alguns dos melhores jogadores da história do futebol. Se com o PSV ainda construímos meia oportunidade, com o Milan não me lembro de qualquer situação. Fizemos o possível face a uma das melhores equipas de sempre, razão pela qual a memória mais marcante está relacionada com a meia-final frente ao Marselha."

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