11/03/2024

Montenegro declara vitória da AD e quer formar governo; parlamento com maioria de direita: resumo e reações às eleições

Saiba tudo sobre o ato eleitoral

Momentos-chave

02:34 11.03.2024

AD vence as eleições: o resumo e os principais resultados

A Aliança Democrática (AD) foi a formação mais votada, com 29,49% dos votos e 79 deputados nas eleições legislativas de domingo, em que o Chega quadriplicou o número de deputados, com 48 mandatos.

O PS foi o segundo mais votado, com 28,66% e 77 deputados, no final do escrutínio em Portugal, e quando ainda faltam apurar os resultados nos círculos da emigração, que elegem quatro deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.

O Livre passou de um para quatro deputados, passando a ter um grupo parlamentar. Já a Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda e PAN mantiveram o número de deputados (8, 5 e 1, respetivamente), ao passo que a CDU caiu de 6 para 4.

A abstenção foi de 33,77%, o número mais baixo desde 1995.

01:57 11.03.2024

PS é o partido mais votado em Lisboa com 27,73% dos votos

O PS venceu as legislativas de domingo no distrito de Lisboa, com 27,73% dos votos e 15 deputados eleitos, quando estão apuradas as 134 freguesias do círculo eleitoral.

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) conseguiu 14 mandatos, o Chega nove e a IL três. Livre, BE e CDU (PCP/PEV) alcançaram, cada um, dois assentos no hemiciclo e o PAN obteve um.

Em 2022, o PS tinha também vencido no distrito, com 21 mandatos. O PSD, a concorrer sozinho, conseguiu então 13, sendo os restantes mandatos distribuídos também por IL (quatro), Chega (quatro), PCP/PEV (dois), BE (dois), Livre (um) e PAN (um).

01:54 11.03.2024

«Cumprirei a minha palavra»: Luís Montenegro diz que vai manter o "não é não" ao Chega

O presidente do PSD disse hoje esperar que PS e Chega "não constituam uma aliança negativa para impedir o Governo que os portugueses quiseram", voltou a recusar entendimentos com o partido de André Ventura, mas sem excluir diálogo.

Na fase das perguntas dos jornalistas, Luís Montenegro foi questionado se, com uma vitória por margem curta da Aliança Democrática (coligação que junta PSD/CDS-PP e PPM), mantém o "não é não" que tinha dito a entendimentos com o Chega antes e durante a campanha.

"Eu assumi dois compromissos na campanha eleitoral e naturalmente que cumprirei a minha palavra. Nunca faria a mim próprio, ao meu partido e à democracia portuguesa tamanha maldade que seria incumprir compromissos que assumi de forma tão clara", disse.

Sobre a margem da vitória, salientou que "ela tem a expressão que os portugueses lhe quiseram dar", acrescentando que "há dois anos havia uma maioria absoluta do PS, agora há uma maioria relativa da AD".

Montenegro foi questionado se não teme que o Chega possa derrubar o Governo à primeira oportunidade.

"Estamos cientes que, em muitas ocasiões, a execução do programa de Governo terá de passar pelo diálogo na Assembleia da República. É natural e é nossa expectativa que todos partidos possam assumir a sua responsabilidade, a começar pelo principal partido da oposição", disse.

Neste ponto, o líder do PSD disse compreender que o PS não se reveja no programa do Governo, nem adira às propostas da AD, mas defendeu que tem a responsabilidade de respeitar "a vontade do povo português".

"E é nessa lógica que a minha mais firme expectativa é que o PS e o Chega não constituam uma aliança negativa para impedir o governo que os portugueses quiseram", enfatizou.

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01:43 11.03.2024

Iniciativa Liberal disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução

O presidente da IL afirmou que o cenário político que saiu das eleições legislativas é complicado e que os próximos dias serão determinantes para a sua clarificação, mostrando-se disponível para assumir responsabilidades e ser parte da solução.

 

"Seremos responsáveis nos cenários que se venham a colocar, não será pela Iniciativa Liberal que não haverá uma solução estável de governação. Portanto, cabe aos outros assumirem", disse Rui Rocha em reação aos resultados das eleições legislativas de domingo, na Estufa em Monsanto, distrito de Lisboa, onde decorreu a noite eleitoral da IL.

O dirigente liberal, que tinha ao seu lado no palco onde discursou o antigo líder da IL, João Cotrim de Figueiredo, frisou que o partido político contribuirá para uma solução, "naturalmente excluindo" as opções que sempre excluiram, referindo-se ao Chega.

Durante a campanha eleitoral, Rui Rocha deixou claro desde o início que nunca fará entendimentos com o partido de André Ventura.

"Estaremos cá para assumir as nossas responsabilidades, para contribuir para as soluções, para tornar Portugal um país mais próspero. Aguardemos os próximos dias", vincou o líder da Iniciativa Liberal.

01:34 11.03.2024

Inês Sousa Real responsabiliza Presidente da República pela instabilidade política

A porta-voz do PAN responsabilizou o Presidente da República por ter contribuído para a instabilidade política no país, depois de a "descrença das pessoas" se ter transformado em votos no Chega nas eleições de domingo.

 

"Sabemos que o contexto político é bastante adverso e não posso deixar de lamentar que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tenha contribuído, de alguma forma, para toda a instabilidade política que temos vivido, para que a descrença das pessoas se tenha transformado num voto de protesto ao invés de um voto de confiança nas forças políticas do espetro democrático", observou Inês Sousa Real.

A deputada reeleita assegurou, todavia, que tem "a certeza absoluta, caso o país vá novamente a eleições, que os portugueses vão a olhar para aquilo que possam ser soluções construtivas na Assembleia da República e não por forças populistas não democráticas".

Inês Sousa Real comentava os resultados eleitorais no quartel-general do partido para a noite eleitoral, na sala do Rei, na Estação Ferroviária do Rossio, em Lisboa.

O PAN contabilizou nestas eleições legislativas 117.389 votos (1,92 %) contra os 88.127 (1,58% ) registados em 2022, segundo os resultados provisórios.  

Depois de ter conseguido eleger André Silva em 2015, o PAN assegurou quatro lugares no parlamento em 2019, mas voltou a ter um único representante após as legislativas de 2022, mandato que manteve nas eleições de domingo.

01:31 11.03.2024

ADN conseguiu quase 100 mil votos e líder do partido diz que não houve confusão de siglas com a AD: «Portugueses não são ignorantes»

O líder do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), e cabeça de lista por Lisboa nestas eleições legislativas, defendeu que o partido foi "o grande vencedor da noite" ao conseguir mais de 99 mil votos.

 

"Parabéns ao ADN, que foi o grande vencedor da noite. O ADN hoje já venceu", disse Bruno Fialho, num discurso feito por volta das 00:15, na sede de campanha do partido, em Lisboa, imediatamente aplaudido pelos cerca de 15 apoiantes presentes.

Com o resultado de hoje, o partido passa a ter direito a receber subvenção pública para o seu financiamento, algo que está previsto a partir dos 50 mil votos, mesmo que não eleja qualquer deputado para a Assembleia da República.

Bruno Fialho recusou que o resultado de hoje -- em que consegue, quando faltam contabilizar duas freguesias em Lisboa, 99.475 votos, contra 9.895 nas eleições de 2022 - seja fruto de uma qualquer confusão entre siglas de partidos.

"Utilizar a confusão de qualquer sigla é desconsiderar os eleitores, que votam nestas duas forças políticas, que supostamente criaram confusão, mas é também chamar de ignorantes a todos aqueles que supostamente se enganaram", defendeu, referindo-se à possibilidade de engano de alguns eleitores, que em vez de votarem na Aliança Democrática (AD), votaram no ADN.

Na opinião de Bruno Fialho, "não houve enganos", sublinhando que AD e ADN são "partidos completamente diferentes".

"Se não, durante 50 anos os eleitores também se teriam confundido entre PS e PSD, CDU e CDS", apontou.

"Os portugueses não são ignorantes", afirmou.

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01:07 11.03.2024

Luís Montenegro declara vitória da AD e diz ter "expectativa fundada" de ser indigitado primeiro-ministro

O presidente do PSD afirmou ter a "expectativa fundada" de que o Presidente da República o indigite como primeiro-ministro para formar Governo, dizendo que "parece incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições".

"É minha expectativa fundada que o sr. Presidente da República, depois de ouvidas todas as forças políticas, me possa indigitar para formar Governo", afirmou Luís Montenegro, no início da sua declaração à imprensa, no hotel em Lisboa onde a AD (coligação PSD/CDS_PP/PPM) se concentrou na noite eleitoral.Numa sala cheia de apoiantes, Montenegro foi recebido com gritos de "vitória, vitória", a que respondeu "Portugal, Portugal".

O presidente do PSD começou por saudar o aumento da participação nestas eleições e lembrou que "sempre disse" que "vencer eleições era ter mais um voto" e que só nessas circunstâncias assumiria as funções de primeiro-ministro.

"Pois bem, parece incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições", afirmou, considerando que os portugueses quiseram "mudar de Governo" e "mudar de políticas".

Por outro lado, defendeu, os eleitores quiseram que "os grandes partidos possam apresentar-se de forma renovada e com capacidade de inovar".

"Em quarto lugar, também disseram que é necessário que os partidos, nomeadamente os que têm representação parlamentar, devem privilegiar mais o diálogo e a concertação entre lideres e partidos", acentuou.

00:54 11.03.2024

Setúbal: PS vence mas perde deputados num distrito em que o Chega foi quem mais ganhou

O PS venceu as legislativas de 10 de março em Setúbal com 31,27% dos votos, mas o Chega foi o grande vencedor no distrito, tendo aumentado a votação de 9,21% em 2022 para 20,31% em 2024.

O PS, que tinha conseguido 10 deputados nas legislativas de 2022, passa a ter apenas sete parlamentares no distrito, o Chega, que foi o grande vencedor da noite, eleitoral, passa a ser a segunda força política da região, com quatro deputados eleitos, à frente da Aliança democrática (AD), também com quatro eleitos, e da CDU, BE, IL e Livre, todos com um único deputado eleito na região.

Apesar da vitória no círculo eleitoral de Setúbal, o PS, que continua a ser a maior força política da região com sete deputados eleitos, perdeu três parlamentares, comparando com as legislativas de janeiro de 2022, tal como a CDU, que também perdeu um deputado e passa de dois para apenas um deputado eleito por Setúbal.

A AD, com 17,17% dos votos, obteve uma votação praticamente idêntica à soma dos votos do PSD (16,44%) e CDS/PP (1,14%) em 2022, mas, ainda assim, ganhou mais um deputado.

O Livre também foi um vencedor das eleições legislativas de domingo em Setúbal ao garantir a eleição do seu primeiro deputado pelo distrito, Paulo Jorge Velez Muacho, com 4,29% dos votos.

No plano oposto, a CDU, que já tinha perdido um deputado quando obteve 10,24% dos votos em 2022, baixou para os 7,73%, e perdeu mais um deputado, Bruno Dias, que não conseguiu a reeleição apesar de ser o segundo da lista, deixando a representação parlamentar da coligação PCP/PEV entregue à deputada reeleita Paula Santos.  

 O BE, que registou um ligeiro aumento da votação em termos absolutos e percentuais relativamente às legislativas de 2022, passando de 5,86% para 6% dos votos, assegurou a reeleição de Joana Mortágua, única deputada bloquista eleita por Setúbal.

A IL, que obteve 5,6% dos votos (5,22% em 2022) também aumentou a votação no distrito, mas não conseguiu mais do que a reeleição da deputada Joana Cordeiro.

Num distrito que elegeu um total de 19 deputados, mais um do que nas legislativas de há dois anos, foram eleitos Ana Catarina Mendes, Miguel de Oliveira Pires da Costa de Matos, António Manuel Veiga dos Santos Mendonça Mendes, Eurídice Maria de Sousa Pereira, André Alexandre Pinotes Batista, João Paulo de Loureiro Rebelo, Clarisse Maria Gaudino Veredas Campo (PS), Rita Maria Cid Matias, Patrícia Alexandra Martins de Carvalho, Nuno Miguel da Costa Gabriel, Daniel Madeira Caetano Teixeira (Chega),  Maria Teresa da Silva Morais, Paulo Jorge Simões Ribeiro, Bruno Jorge Viegas Vitorino, Sónia dos Reis (AD), Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa (CDU), Joana Rita Madaleno Cordeiro (IL), Joana Rodrigues Mortágua (BE) e Paulo Jorge Velez Muacho (Livre).

00:50 11.03.2024

Rui Tavares garante que o Livre "sabe crescer bem" e quer "rebentar balão" da extrema-direita

O porta-voz do Livre garantiu que o partido "sabe crescer bem e com responsabilidade" e definiu como principal alvo o Chega, afirmando que quer "rebentar o balão" da extrema-direita.

 

"É muito importante que toda a gente que se reviu no Livre nestas eleições e aqueles que, mesmo não votando no Livre, viram com agrado o crescimento do Livre, que saibam que o Livre sabe crescer e sabe crescer bem e em responsabilidade", garantiu Rui Tavares.

O dirigente, que foi hoje reeleito como deputado para a Assembleia da República, defendeu que os resultados obtidos hoje pelo Livre, que conseguiu eleger um grupo parlamentar inédito de quatro deputados, mostram que "há espaço para uma esquerda verde europeia em Portugal".

Numa intervenção de cerca de meia hora, o Livre voltou a apontar ao seu principal alvo: a extrema-direita, nomeadamente o Chega.

Tavares notou que a bancada do Chega aumentou mas contrapôs que "a do Livre também" e afirmou que os deputados do Livre estarão "à altura de contribuir para a democracia portuguesa, e com o resto dos progressistas e democratas, fazer o suficiente para que este balão da extrema-direita em Portugal seja um balão possível fazer estourar".

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00:47 11.03.2024

Mariana Mortágua: «Seremos parte de qualquer solução que afaste a direita do Governo»

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, assegurou esta noite que o partido será parte de uma "solução que afaste a direita do Governo", considerando que a "inegável viragem à direita" é resultado da "política desastrosa" da maioria absoluta do PS.

Numa reação desde o quartel general do BE para esta noite eleitoral, o Fórum Lisboa, Mariana Mortágua considerou a "situação ainda não totalmente clara" em termos de mandatos, mas referiu que, apesar "desta viragem à direita" nas eleições de domingo, o partido "manteve-se firme" e teve mais "cerca de 30 mil votos", continuando com os mesmos cinco deputados.

"Faremos exatamente o que dissemos que íamos fazer. Seremos parte de qualquer solução que afaste a direita do Governo", assegurou.

De acordo com a líder do BE - que falou antes do líder do PS, Pedro Nuno Santos, assumir a derrota - "se for impossível essa solução para afastar a direita do Governo", ficou uma garantia que o povo de esquerda saiba "terá no BE a oposição mais combativa à direita".

"Somos a esquerda de confiança e aqui estaremos a cada dia, aconteça o que acontecer, venha o que vier para erguer neste país uma alternativa à esquerda para defender o nosso país", prometeu.

Nesta altura, ouviu-se na sala muitos aplausos e gritos pelo Bloco de Esquerda e repetidas vezes "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais".

No período das perguntas dos jornalistas, e quando questionada sobre se considerava que este resultado do BE era uma derrota por não ter recuperado deputados, Mortágua respondeu que um dos objetivos dos bloquistas era crescer.

"O Bloco cresceu em votos, quando esses votos são contados e na distribuição de mandatos não conseguimos a eleição em distritos importantes. O Bloco cresceu, tem o seu grupo parlamentar e dará um enorme contributo quer numa solução quer na oposição à direita", prometeu.

Segundo a líder bloquista, "quem acompanhou esta campanha" sabe "como o Bloco foi recebido e sabe da simpatia", considerando que prova disso é que cresceu "em votos quando no país se verifica uma viragem à direita".

"Prova da enorme resistência e energia deste partido que está aqui para o que der e vier", enfatizou.

No entanto, Mortágua assumiu que com esta viragem à direita "o principal objetivo do Bloco que era contribuir para uma maioria clara à esquerda ficou em causa".

"Esse esgotamento da política da maioria resultou nesta subida da direita. (...) A responsabilidade da esquerda é construir uma alternativa", defendeu, prometendo que o BE vai estar todos os dias, seja na rua seja no parlamento, "a afirmar uma alternativa de esquerda".

A líder do BE respondeu aos jornalistas que ainda não tinha falado com Pedro Nuno Santos, aguardando a distribuição de "todos os mandatos para que a situação se clarifique".

Ao longo da noite, as pessoas que encheram a sala no Fórum Lisboa foram festejando cada uma dos mandatos conquistados. Entre os presentes estavam os antigos líderes Francisco Louçã e Catarina Martins e o fundador do BE Fernando Rosas.

O BE manteve hoje os cinco deputados que tinha, elegendo dois por Lisboa (Mariana Mortágua e Fabian Figueiredo), dois pelo Porto (Marisa Matias e José Soeiro) e um por Setúbal (Joana Mortágua).

00:38 11.03.2024

Pedro Nuno Santos felicita a AD e garante: «Vamos liderar a oposição»

O secretário-geral do PS assumiu a derrota nas eleições legislativas, referindo que já felicitou o líder do PSD, Luís Montenegro, pela vitória, e indicou que o partido irá agora "liderar a oposição".

"Apesar da diferença tangencial entre nós e a AD (Aliança Democrática), e sem desrespeitar os votos e os eleitores dos círculos eleitorais das nossas comunidades, tudo indica que o resultado não permitirá ao PS ser o partido mais votado. Quero por isso dar os parabéns e felicitar a AD pela vitória nestas eleições", declarou Pedro Nuno Santos num hotel em Lisboa onde os socialistas estiveram a seguir os resultados das eleições legislativas.

O líder do PS referiu que já teve a oportunidade "de felicitar pessoalmente o líder da AD", aproveitando também para felicitar publicamente a coligação no seu todo por ter ficado "em primeiro lugar neste ato eleitoral".

"O PS será oposição, nós vamos liderar a oposição. Seremos oposição, renovaremos o partido e procuraremos recuperar os portugueses descontentes com o PS. Essa é a nossa tarefa daqui para a frente", frisou.

Antes de o líder do PS começar a discursar, os militantes do PS que estavam na sala começaram a gritar "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais".

00:37 11.03.2024

André Ventura: «Só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o PS governar»

O presidente do Chega considerou que os portugueses deram à direita um mandato para governar Portugal e defendeu que só um partido "muito irresponsável" deixará o PS governar, insistindo num acordo de governo com o PSD.

"O povo disse que a direita tem de governar e pediu à direita para governar. O nosso mandato, portuguesas e portugueses, é para governar Portugal nos próximos quatro anos", afirmou André Ventura.

O líder do partido discursava no hotel que o Chega escolheu para acompanhar a noite eleitoral, depois de conhecidos os resultados provisórios que dão mais de um milhão e 100 mil votos ao Chega e pelo menos 46 deputados.

O líder do Chega disse que fará "todo o esforço possível para ter um governo alternativo ao PS nos próximos anos" porque Portugal não pode "ter mais quatro anos de socialismo".

André Ventura afirmou também que sai destas eleições legislativas uma "maioria clara" entre o Chega e o PSD.

"Não é o que quereríamos, mas é o que o país tem neste momento. Só um líder e um partido muito irresponsável deixarão o PS governar quando temos na nossa mão a possibilidade de fazer um governo de mudança", defendeu.

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00:26 11.03.2024

Viseu: AD recupera distrito e Chega elege dois deputados

A Aliança Democrática (AD) conseguiu no domingo inverter os resultados das últimas eleições legislativas e vencer em 23 dos 24 concelhos de Viseu, um distrito onde o Chega se estreou com dois deputados.

Em 2022, o PS tinha comemorado a vitória neste círculo eleitoral que outrora ficou conhecido por "cavaquistão" (devido às maiorias absolutas conseguidas no tempo de Cavaco Silva), mas agora a AD (coligação PSD/CDS-PP/PPM) recuperou-o, ao conseguir 36,36% dos votos, de acordo com os resultados provisórios.

Apesar da vitória, a AD vai dividir com o PS os restantes deputados que se vão sentar na Assembleia da República, ficando com três cada.

Dos oito deputados eleitos por Viseu, apenas dois se repetem das últimas legislativas, nomeadamente os socialistas José Rui Cruz e João Azevedo. Estes estarão acompanhados por Elza Pais, a cabeça de lista do PS, partido que obteve 27,45% dos votos neste distrito.

Já a AD não repetiu nenhum dos deputados eleitos em 2022 pelo PSD, passando o círculo eleitoral de Viseu a ser representado por Leitão Amaro, Pedro Alves e Inês Domingos.

Pela primeira vez, Viseu estará também representado no Parlamento por dois deputados do Chega, nomeadamente João Tilly e Bernando Pessanha.

O Chega foi o terceiro partido mais votado no distrito (com 19,45% dos votos), o que já tinha acontecido em 2002, embora com uma percentagem bastante interior (7,97%, segundo os resultados finais publicados em Diário da República).

Nas eleições de janeiro de 2022, PS e PSD tinham elegido quatro deputados cada, mas os socialistas é que comemoraram a vitória.

Desde 1976, essa foi a segunda vez que o PS venceu no círculo eleitoral de Viseu (a primeira tinha sido em 2005), tendo conquistado 17 dos 24 concelhos do distrito, incluindo a capital, presidida pelo social-democrata Fernando Ruas.

Hoje, o cenário foi muito diferente e o PS só conseguiu vencer em Cinfães (com 36,43%), autarquia liderada pelo socialista Armando Mourisco, que ocupava o quinto lugar da lista de candidatos socialistas.

Os eleitores do distrito de Viseu tinham 14 opções de voto nestas legislativas. O quarto partido mais votado foi a ADN, com 3,13%.

00:17 11.03.2024

Porto: AD vence PS por mil votos no distrito que ganha representação parlamentar do Livre

O circulo eleitoral do Porto, onde a Aliança Democrática (AD) venceu o PS com um diferença de cerca de mil votos e o Chega mais do triplicou o número de mandatos, ganhou hoje representação parlamentar do Livre. 

Com as 243 freguesias dos 18 concelhos apuradas, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi a força mais votada com 30,41% dos votos (339.096), elegendo 14 deputados. 

Foram 1.012 os votos que separaram a AD do PS que, num círculo eleitoral com 40 mandatos, elegeu 13 deputados com 30,32% dos votos (338.084). 

Comparativamente a 2022, a AD manteve o número de deputados eleitos então pelo PSD, enquanto o PS perdeu cinco mandatos. 

Na bancada da AD na Assembleia da República ganharam lugar, pelo círculo do Porto, Miguel Guimarães, Nuno Melo (presidente do CDS), Germana Rocha, Óscar Afonso, Alberto Machado, Andreia Neto, Pedro Roque, Francisco Lopes, Olga Freire, Hugo Carneiro, Alberto Fonseca, Ana Gabriela Cabilhas, Pedro Neves de Sousa e Francisco Sousa Vieira. 

Já na bancada socialista, o distrito vai ser representado por Francisco Assis, Rosário Gambôa, Manuel Pizarro, João Torres, Patrícia Faro, João Paulo Correia, Isabel Oneto, Tiago Barbosa Ribeiro, Joana Lima, Eduardo Pinheiro, José Carlos Barbosa, Sofia Andrade e Carlos Brás. 

O Chega, que em 2022 elegeu pela primeira vez pelo círculo do Porto, mais do que triplicou os deputados eleitos, passando de dois para sete mandatos. 

Com 15,33% dos votos (170.910) vão representar o distrito os deputados Rui Afonso, Diogo Pacheco de Amorim, Cristina Rodrigues, José de Carvalho, Marcus Santos, Sónia Monteiro e Raul Melo. Já com 5,74% dos votos (64.050), os liberais elegeram dois deputados, mantendo o número de mandatos de 2022, à semelhança do BE que, com 4,66% dos votos (51.909), também conseguiu dois mandatos. 

Na Assembleia da República, os liberais vão ser representados por Carlos Guimarães Pinto e Patrícia Gilvaz, enquanto os bloquistas por Marisa Matias e José Soeiro.

Pela primeira vez no distrito, com 3,35% dos votos (37.319) o Livre conquistou um deputado, elegendo o cabeça de lista pelo Porto, Jorge Pinto. 

À semelhança das últimas eleições, a CDU (PCP-PEV) elegeu um deputado, com 2,38% dos votos (26.500). Alfredo Maia vai representar o partido na Assembleia da República. 

Tal como se verificou no país, também no distrito do Porto a abstenção diminuiu em comparação com 2022, tendo votado 70,05% dos eleitores inscritos (1.115.025 votantes), contra os 61,98% (984.837 votantes) em 2022. 

00:14 11.03.2024

Évora: PS continua o mais votado, mas perde deputado para o Chega

O PS continua a ser o partido mais votado no círculo de Évora, nas legislativas de hoje, mas perde um dos dois deputados para o Chega, enquanto o terceiro é da Aliança Democrática (AD).

Tal como nas legislativas de 2022, os socialistas, ainda que tenham perdido mais de cinco mil votos em relação a essas eleições, vencem neste círculo, com 32,79% (29.309 votos), e são mesmo o partido mais votado nos 14 concelhos do distrito.

Atrás do PS, neste círculo que tinha 133.400 eleitores inscritos e que elege três deputados para a Assembleia da República, surge a AD, que junta o PSD, CDS-PP e PPM, com 22,43% (20.049 votos), seguindo-se o partido Chega, com 19,96% (17.846).

Os socialistas, que em 2019 e em 2022 conseguiram eleger dois dos três deputados deste círculo, ficam-se, desta vez, por um, com a eleição Luís Dias, presidente da federação distrital do PS e da Câmara de Vendas Novas (com o mandato suspenso).

Já Sónia Ramos, que tinha encabeçado a candidatura do PSD por este círculo em 2022, conseguindo então reconquistar o mandato de deputado perdido nas legislativas de 2019, vai continuar no parlamento ao ser eleita novamente, mas agora na lista da AD.

Quem também vai permanecer na Assembleia da República é Rui Cristina, que, em janeiro passado, se desfiliou do PSD, partido pelo qual tinha sido eleito deputado por Faro em 2019 e, depois, em 2022, mas, agora, vai sentar-se na bancada do Chega.

O partido de André Ventura, quarta força política neste círculo em 2022, foi um dos destaques, pois, além de eleger pela primeira vez um deputado, subiu ao terceiro lugar do pódio da votação, atrás de PS e AD, e alcançou mais 10.624 votos nestas eleições do que nas anteriores legislativas.

Com menos 1.723 votos que nas eleições de 2022, a CDU ficou-se por 10,93% (9.771 votos) e voltou a não conseguir eleger um deputado, repetindo-se o que já tinha acontecido, pela primeira vez desde 1976, nas anteriores legislativas.

Quanto às outras forças políticas que concorreram no círculo de Évora, o Bloco de Esquerda alcançou 4,27% (3.816 votos), a Iniciativa Liberal conseguiu 2,49% (2.227), o Livre obteve 1,98% (1.773) e o PAN conquistou 1,11% (991).

A ADN com 0,94% (838 votos), RIR com 0,31% (273), Nova Direita com 0,18% (160), Volt com 0,17% (151), Ergue-te com 0,09% (81) e Alternativa 21 com 0,05% (41) foram os resultados das restantes forças políticas.

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00:05 11.03.2024

Paulo Raimundo assume "desenvolvimento negativo" da CDU com perda de mandatos

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, assumiu que o resultado da CDU nas eleições legislativas constituiu "um desenvolvimento negativo", ao ver consumada a redução da sua representação parlamentar e com uma percentagem abaixo dos resultados de 2022."

O resultado da CDU, com a redução da sua representação parlamentar e uma percentagem abaixo do que alcançámos há dois anos, significa um desenvolvimento negativo, mas não deixa de constituir uma importante expressão de resistência, com tanto mais valor e significado quando a sua construção teve de enfrentar o prolongado enquadramento caracterizado pela hostilidade e menorização", declarou.

Paulo Raimundo foi o primeiro líder partidário a pronunciar-se sobre as eleições, num momento em que os resultados ainda não estavam completamente apurados, e denunciou o contexto em torno da CDU no período pré-eleitoral, invocando a "prolongada falsificação de posicionamentos do PCP, para alimentar preconceitos anticomunistas e estreitar o seu espaço de crescimento".

Apontou ainda a "promoção de forças reacionárias e uma forjada disputa entre de dois candidatos a primeiro-ministro" como razões para condicionar as escolhas do eleitorado, numa intervenção realizada num hotel junto à sede do PCP, em Lisboa.

00:04 11.03.2024

Portalegre: PS vence na maioria dos concelhos, mas Chega elege um deputado e conquista Elvas

O PS perdeu hoje um dos dois mandatos no círculo eleitoral de Portalegre, o que menos deputados elege no país, e o Chega conquistou um mandato, numa região que continua 'fiel' aos socialistas na maioria dos concelhos.

Nas eleições legislativas de hoje, o PS venceu em 14 dos 15 concelhos do distrito de Portalegre, tendo voltado a vencer, pela segunda vez consecutiva, em Avis, que foi sempre considerado um 'bastião' do PCP.

O Chega foi o único partido que 'travou o pleno' do PS nesta região alentejana, ao vencer no concelho de Elvas, onde obteve 36,53% (4.150 votos), relegando o PS para o segundo lugar com 30,49% (3.464 votos).

Num distrito que elege apenas dois deputados, a Aliança Democrática (AD), coligação constituída pelo PSD/CDS-PP/PPM, voltou a não conquistar nenhum mandato, tendo sido a terceira força política mais votada.

O antigo secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, de 43 anos, foi o deputado eleito pelo PS por este círculo eleitoral, ficando o outro mandato por Portalegre 'entregue' ao cabeça de lista do Chega, Henrique de Freitas, de 62 anos, antigo secretário de Estado do PSD.

00:01 11.03.2024

Açores: AD vence e mantém dois eleitos, PS perde um deputado e Chega elege um

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas nos Açores e elegeu dois deputados para a Assembleia da República, os mesmos de 2022, tal como o PS, enquanto o Chega elegeu um pela primeira vez.

O PS, que foi o segundo partido mais votado no arquipélago, elegeu dois deputados, tendo perdido um face ao ato eleitoral anterior.

O quinto deputado do arquipélago açoriano foi atribuído ao Chega, o que aconteceu pela primeira vez.

A lista da AD, novamente liderada por Paulo Moniz, mereceu a escolha de 39,84% (42.343 votos) dos 106.273 eleitores açorianos.

A candidatura do PS, que também voltou a ser encabeçada por Francisco César, obteve 29,18% (31.015 votos) e a lista do Chega, liderada por Miguel Arruda, alcançou 15,76% (16.744 votos), de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério da Administração Interna.

Num círculo eleitoral com 230.082 inscritos, a abstenção ficou nos 53,81% (foi de 63,44% em 2022), o Bloco de Esquerda continuou a ser o quarto partido mais votado (3,41%%), a Iniciativa Liberal (IL) manteve a quinta posição (com 2,71%) e o Livre subiu do oitavo lugar para o sexto (com 1,71%) logo seguido do PAN (1,56%).

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00:00 11.03.2024

Braga: AD ganha, PS perde 3 deputados, Chega elege 4 e IL mantém um

A Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM) ganhou as eleições de hoje no distrito de Braga, conseguindo oito deputados, tendo o PS baixado de nove para seis deputados e o Chega subido de um para quatro.

A Iniciativa Liberal elegeu o seu líder, Rui Rocha, que foi cabeça-de-lista por Braga, de onde é natural, e que já tinha sido eleito em 2022.

A AD, numa lista liderada por Hugo Soares, atual secretário-geral do PSD, conseguiu o mesmo número de deputados que o PSD sozinho em 2022, mas desceu de 37,29% para 30,11%.

A maior descida em termos percentuais foi do PS, que teve como cabeça-de-lista o ainda ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e que passou de 42,90 por cento para 27,63.

Em sentido contrário, o Chega passou de 5,93% por cento dos votos para 15,10%.

23:56 10.03.2024

Guarda: AD, PS e Chega repartem os três lugares no Parlamento

A Aliança Democrática (AD) obteve a maior percentagem de votos do distrito da Guarda nas legislativas de hoje, mas elegeu um deputado, o mesmo número de mandatos alcançados pelo PS e pelo Chega.

Esta é a primeira vez que o Chega elege um deputado neste círculo que desde 2019 é representado na Assembleia da República por três eleitos. Nas eleições de 2019 e de 2022, o PS elegeu dois deputados e o PSD um.

Após o apuramento das 242 freguesias do distrito, a AD (coligação que junta PSD/CDS/PPM) conquistou 34,12% dos votos, o PS obteve 31,86% e o Chega consolidou-se como a terceira força política com 18,6%.

Com estes resultados, o círculo da Guarda ficará representado no Parlamento por Dulcineia Catarina Moura (economista) da AD; Ana Mendes Godinho (atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) do PS e Nuno Simões de Melo (oficial do Exército na reserva) do Chega.

23:53 10.03.2024

Leiria: Aliança Democrática ganha no distrito que PS conquistou em 2022

A Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM), com cinco mandatos, ganhou hoje as eleições legislativas no distrito de Leiria, onde o PS, que vencera em 2022, elegeu três deputados, enquanto o Chega aumentou para dois parlamentares.

Segundo os resultados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a Aliança Democrática (AD) obteve 35,21% (96.311 votos), o PS 22,50% (61.535) e o Chega 19,66% (53.764).

A AD elegeu o antigo presidente da Câmara de Óbidos Telmo Faria, o deputado Hugo Oliveira, a técnica superior na Câmara de Leiria Sofia Carreira, o advogado João Santos e o secretário-geral adjunto do PSD Ricardo Carvalho.

Pelo PS, foram eleitos o deputado Eurico Brilhante Dias, a secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, e o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro.

O deputado Gabriel Mithá Ribeiro e o empresário Luís Paulo Fernandes são os eleitos do Chega.

A Iniciativa Liberal continuou a ser o quarto partido mais votado, com 5,65% e 15.446 votos, seguindo-se o BE (4,29% e 11.736 votos), o Livre (2,63% e 7.197 votos), a CDU (2,41% e 6.600 votos) e o PAN (1,70% e 4.645 votos).

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23:50 10.03.2024

Aveiro: AD vence, PS perde, Chega triplica e IL elege

A Aliança Democrática (AD) conseguiu a vitória no distrito de Aveiro, feito que já não obtinha desde as eleições de 2015 com a coligação PAF, de acordo com os resultados provisórios apurados com a contagem terminada.

Apesar da vitória, dos 16 mandatos que cabem ao círculo eleitoral, a AD elege exatamente agora o mesmo número de deputados de 2022 e 2019, ou seja, sete deputados.

A explicação está no facto de o Chega conseguir eleger três deputados (e só tinha um), e a Iniciativa Liberal eleger um, pela primeira vez.

O PS, que foi o partido vencedor em 2019 e em 2022, recua para segundo partido no distrito e perde três deputados, apenas conseguindo eleger cinco.

Assim, a distribuição dos 16 mandatos, naquele que é o quinto maior círculo eleitoral, foi de sete para o PSD, cinco para o PS, três para o Chega e um para a IL.

23:44 10.03.2024

Faro: Vitória do Chega acaba com maioria detida por PS desde 2015

A vitória do Chega no distrito de Faro, com 27,19% dos votos, foi a surpresa da noite eleitoral no Algarve e pôs termo à maioria que o PS detinha desde 2015, acabando a AD na terceira posição.Com 27,19% (67.228 votos), o partido liderado por André Ventura conquistou três deputados, e os socialistas, que obtiveram 25,46 % (60.123 votos), perderam dois dos cinco eleitos que tinham conseguido em 2022, enquanto a AD fechou o total de nove representantes do distrito com outros três eleitos, ao conseguir 22,39% (52.885 votos). 

23:42 10.03.2024

António Costa salienta ato eleitoral em clima favorável ao populismo com dúvidas judiciais

O primeiro-ministro cessante apontou que as eleições legislativas convocadas pelo Presidente da República realizaram-se após um período de elevada inflação e num clima de "sobressalto", com dúvidas judiciais, favorável ao populismo político.Esta posição sobre as eleições legislativas, em que se regista uma subida significativa do Chega, foi transmitida por António Costa à chegada ao hotel onde a direção do PS está a acompanhar a evolução dos resultados.

Interrogado sobre as causas da subida acentuada do Chega face às legislativas de 2022, o ex-líder socialista disse que se impõe "compreender o que esse crescimento do Chega tem de estrutural e de conjuntural".

António Costa apontou então que estas eleições se realizaram num quadro conjuntural "absolutamente atípico".

"Todos temos a noção que estas eleições ocorreram depois de dois anos de uma crise inflacionista como o país não via há 30 anos, que foi dura para as famílias e acompanhada por uma brutal subida das taxas de juro - e a nossa capacidade de resposta manifestamente não foi suficiente. Criou um mau estar geral", assumiu.

Depois, referiu-se às prováveis causas conjunturais do voto no Chega. "Estas eleições ocorreram num clima de sobressalto, de dúvidas judiciais por esclarecer, o que cria um caldo de cultura próprio para o populismo. Os próximos tempos, com serenidade e com tempo, permitirão apurar aquilo que a subida do Chega tem de voto estrutural - e representa uma mudança de fundo na sociedade portuguesa - e o que tem de voto de protesto perante uma conjuntura que desejamos que rapidamente se esclareça", afirmou.

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23:39 10.03.2024

AD venceu no círculo do Porto com 30,41%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) venceu as eleições legislativas de hoje no distrito do Porto, com 30,41% dos votos e 14 deputados eleitos, quando estão apuradas as 243 freguesias. O PS obteve 13 mandatos neste círculo eleitoral, seguindo-se o Chega, com sete, a IL e o BE, com dois mandatos cada, e o Livre e a CDU (PCP/PEV), com um deputado cada. Em 2022, o PS tinha conseguido 19 mandatos no Porto, seguido do PSD (a concorrer sozinho), com 14. IL, BE e Chega tiveram então dois eleitos cada, enquanto a coligação PCP/PEV conseguiu um.

23:37 10.03.2024

Coimbra: PS vence mas baixa votação e Chega elege dois dos nove deputados

O PS venceu as eleições legislativas antecipadas de hoje no distrito de Coimbra, mas baixou a votação relativamente ao ato eleitoral de 2022, diminuindo o número de deputados eleitos de seis para quatro.Os socialistas, com uma lista encabeçada pela anterior ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, obtiveram 32,67%, de acordo com os resultados provisórios, ficando aquém dos 46,41% de há dois anos.

A Aliança Democrática (AD), que juntou o PSD/CDS-PP e PPM, tendo como cabeça de lista a estreante advogada Rita Alarcão Júdice, obteve 30,58% e manteve os três deputados conquistados pelo PSD nas eleições de 2022, quando concorreu sozinho.

O Chega, que em 2022 tinha subido a terceira força política mais votada, manteve a posição e mais do que duplicou a sua votação, elegendo, pela primeira vez, dois deputados.

23:35 10.03.2024

Líder do Vox felicita André Ventura pelo resultado

O presidente do partido de extrema-direita espanhol Vox, Santiago Abascal, felicitou os portugueses e o líder do Chega, André Ventura, pelos resultados das eleições de hoje, numa altura em que ainda não é conhecido o vencedor do sufrágio.

"Parabéns aos nossos vizinhos e amigos portugueses. Parabéns André Ventura por esse excelente resultado", afirmou Abascal na rede social X.

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23:33 10.03.2024

AD venceu no distrito de Aveiro com 35,13%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) venceu as eleições legislativas de hoje no distrito de Aveiro, com 35,13% dos votos e sete deputados eleitos, quando estão apuradas as 147 freguesias.Seguem-se o PS, com cinco mandatos, o Chega, com três, e a IL, com um, segundo os resultados oficiais provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. Em 2022, o PS tinha obtido a maior percentagem, com oito mandatos, enquanto o PSD (a concorrer sozinho) alcançou sete assentos e o Chega um. 

23:31 10.03.2024

Chega/Madeira satisfeito com resultado diz que eleitores deram resposta ao "compadrio"

O Chega/Madeira manifestou satisfação com a eleição de um deputado à Assembleia da República pelo círculo regional, vincando que 26.000 eleitores deram uma "resposta cabal" à incompetência e ao compadrio. "No dia de hoje, 26.000 cidadãos madeirenses deram uma clara e cabal resposta à incompetência, ao amiguismo, ao compadrio e à falta de vergonha de quem está na política para se servir e não para servir o povo", afirmou o deputado eleito pelo Chega na Madeira, Francisco Gomes.

Reagindo aos resultados das eleições legislativas de hoje, no Funchal, Francisco Gomes realçou que o partido obteve "o maior resultado político da sua história na Região Autónoma da Madeira", apontando que os eleitores madeirenses "recusaram compactuar com os abusos", com a "mentira como forma de fazer política e a corrupção como método de governar".

23:29 10.03.2024

AD é a força mais votada em Viseu com 36,36%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi a força mais votada nas eleições legislativas de hoje no distrito de Viseu, com 36,36% dos votos, elegendo três deputados, o mesmo número do que o PS. O Chega ficou com os restantes dois mandatos do distrito, segundo os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral da Administração Interna, após o apuramento das 277 freguesias deste círculo eleitoral. 

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23:28 10.03.2024

AD é a força política mais votada nos Açores, com 39,84% dos votos

A Aliança Democrática venceu as eleições legislativas de hoje nos Açores, com 39,84% dos votos e dois deputados eleitos e o Chega elege um parlamentar, quando estão apuradas as 156 freguesias. O PS ficou em segundo, com 29,1% e dois eleitos, e o Chega foi o terceiro partido, com 15,7%, elegendo um deputado.

23:27 10.03.2024

Beja: CDU perde o seu único deputado, elegem PS, AD e Chega

O PS voltou hoje a ser o partido mais votado no círculo de Beja, onde a CDU perdeu o seu deputado, pela primeira vez em democracia, e a Aliança Democrática e o Chega elegeram um deputado cada.

Segundo os resultados das legislativas de hoje, o PS conquistou 31,70% dos votos, menos 12,96 pontos percentuais do que em 2022, quando obteve 44,66%.

Por isso, face às anteriores legislativas, quando elegeu dois deputados, agora, mesmo voltando a ser o partido mais votado, acabou por só eleger Nelson Brito, deputado e atual presidente da Federação do Baixo Alentejo dos socialistas (não elegeu o número dois da lista Pedro do Carmo).

Na segunda posição neste ato eleitoral ficou o Chega, com 21,55% dos votos, mais 11,07 pontos percentuais que nas últimas eleições (teve 10,48%), garantindo a eleição de Diva Ribeiro.

Já a Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS-PP e PPM, obteve 16,74% dos votos e garantiu a eleição de Gonçalo Valente.

Pelo caminho ficou a CDU, que voltava a apostar na reeleição do já deputado João Dias, mas não conseguiu segurar esse mandado, o que acontece pela primeira vez no círculo eleitoral de Beja desde 1975, quando se realizaram as primeiras eleições livres, para a assembleia constituinte.

23:25 10.03.2024

PS com ligeira vantagem sobre a AD em Santarém, com 27,85% dos votos

O PS ficou ligeiramente à frente da AD no distrito de Santarém nas legislativas de hoje, com 27,85% dos votos e 3 deputados, o mesmo número de mandatos obtidos pela coligação PSD/CDS/PPM e pelo Chega. Apuradas as 141 freguesias, o PS obteve 27,8%, representando 69.915 dos votos no distrito, e a coligação Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) 27,3%, 68.493 votos. O Chega mais do que duplicou os votos obtidos em 2022, chegando a 23,3% e 58 mil votos.

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23:24 10.03.2024

AD é a força mais votada em Leiria com 35,21%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) as eleições legislativas de hoje no distrito de Leiria, com 35,21% e cinco deputados eleitos, quando estão apuradas as 110 freguesias. Seguem-se o PS, com três assentos, e o Chega, com os restantes dois, segundo os dados oficiais provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. Em 2022, o PS tinha conseguido cinco mandatos, o PSD (a concorrer sozinho) quatro e o Chega um.

23:18 10.03.2024

António Costa: «Em termos de mandatos há praticamente um empate entre o PS e a AD»

O primeiro-ministro afirmou que provavelmente não se saberá hoje o resultado final das eleições legislativas, sublinhando que, até ao momento, os números mostram "praticamente um empate" em termos de mandatos e uma "proximidade muito grande" nos votos.

Em declarações aos jornalistas à chegada a um hotel em Lisboa onde os socialistas estão a acompanhar a evolução dos resultados das eleições legislativas, António Costa referiu que "os resultados quase finais são menos claros do que eram as previsões iniciais".

"Em termos de mandatos há praticamente um empate entre o PS e a AD (Aliança Democrática). Em termos de votos, há uma proximidade muito grande", referiu.

O chefe do executivo sublinhou que a "única certeza" que se pode ter é que, "tendo em conta o volume de votos que chegarão nos próximos dias dos círculos da emigração, provavelmente não será hoje" que se saberá o resultado das legislativas.

"A não ser que nas votações que ainda não conhecemos das grandes freguesias urbanas de Lisboa e do Porto a margem se torne tal que seja superior àquilo que seja o número de votos que ainda vão ficar por apurar", disse, apesar de insistir que "tudo indica neste momento que não é provável que se saiba hoje o resultado final".

De acordo com António Costa, o que se pode dizer desde já é que "o PS teve obviamente uma descida muito significativa na sua votação" e que a "soma dos votos do PSD do doutor Rui Rio com os do CDS de há dois anos mais ou menos equivalem àquilo que a AD teve nestas eleições".

"Portanto, não verificamos uma grande subida da AD. Diria que, genericamente, se manteve na mesma ordem de grandeza. E há indiscutivelmente uma subida fortíssima do Chega", frisou.

23:15 10.03.2024

PSD/CDS é a força mais votada na Madeira com 35,38%

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas de hoje na Madeira, com 35,38% dos votos e três deputados eleitos, quando estão apuradas as 54 freguesias.Ao contrário dos restantes círculos do país, na Madeira a coligação do PSD e do CDS não integrou o PPM. Segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o PS teve dois mandatos e o Chega um. Em 2022, a coligação PSD/CDS tinha obtido três deputados, o mesmo número do que o PS.

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23:11 10.03.2024

PS vence mas perde um eleito, AD mantém e Chega elege um deputado em Castelo Branco

O PS venceu as eleições legislativas no distrito de Castelo Branco, mas perdeu um deputado, enquanto a Aliança Democrática (AD) manteve um eleito e o Chega conseguiu eleger, pela primeira vez, um deputado. Após o apuramento das 120 freguesias do círculo eleitoral de Castelo Branco, o PS voltou a ser a força mais votada, conseguindo 34,22% dos votos, diminuindo a percentagem em relação a 2022 (47,55%) e perdeu um deputado.

23:08 10.03.2024

PS é o partido mais votado em Portalegre, com 34,05% dos votos

O PS venceu no distrito de Portalegre nas eleições legislativas de hoje, com 34,05% dos votos e 1 deputado eleito, quando estão apuradas as 69 freguesias. Os socialistas vencem em percentagem de votos, mas elegem um deputado, tal como o PSD.

23:06 10.03.2024

Secretário-geral do PCP estreia-se como deputado eleito por Lisboa

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, foi eleito pela primeira vez deputado à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Lisboa, e a CDU já conseguiu dois deputados.Paulo Raimundo, de 46 anos, membro do Secretariado do Comité Central comunista, era cabeça de lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) por Lisboa. A CDU também elegeu Paula Santos pelo distrito de Setúbal, que era a líder parlamentar comunista na legislatura que agora finda.

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23:04 10.03.2024

AD é a força mais votada em Braga com 33,16%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) venceu as eleições legislativas de hoje no distrito de Braga, com 33,16% dos votos e oito deputados eleitos, quando estão apuradas as 347 freguesias. Segundo os resultados provisórios oficiais da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, seguem-se o PS, com seis mandatos, o Chega, com quatro, e a IL, com um. Em 2022, o PS tinha conseguido nove assentos, o PSD (a concorrer sozinho) oito, o Chega um e a IL também um.

23:02 10.03.2024

AD venceu na maioria dos concelhos da Guarda

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) é a força política mais votada em nove dos 14 concelhos no distrito da Guarda nas eleições legislativas de hoje, seguido do PS, que ganhou em cinco concelhos, segundo os resultados oficiais provisórios.

23:00 10.03.2024

Eduardo Teixeira sai do PSD e volta ao parlamento pela mão do Chega em Viana do Castelo

O ex-social-democrata Eduardo Teixeira foi eleito pelo Chega, tornando-se num dos cinco deputados na Assembleia da República do círculo eleitoral de Viana do Castelo, com dois deputados do PS e, outros tantos, da Aliança Democrática (AD). Em janeiro último, Eduardo Teixeira anunciou a desfiliação do PSD para encabeçar, como independente, a lista do Chega que hoje se tornou na terceira forca política mais votada no distrito de Viana do Castelo, com 18,64 % dos votos. O ex-social-democrata foi deputado do PSD pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo entre junho 2011 e novembro de 2015 e entre outubro de 2019 e 2 abril de 2022.

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22:58 10.03.2024

Chega elege pela primeira vez e AD e PS empatam com dois deputados em Vila Real

A ex-deputada social-democrata e professora Manuela Tender conquistou o primeiro mandato pelo Chega no distrito de Vila Real, com a Aliança Democrática (AD) e o PS a elegerem, cada um, dois deputados. No distrito que elege cinco deputados, disputados por 13 partidos e coligações, a AD, que junta o PSD, CDS-PP e PPM, foi o partido mais votado, elegendo dois deputados, seguindo-se, em segundo lugar, o PS, com também dois deputados eleitos. No entanto, foi Manuela Tender que protagonizou a surpresa das eleições legislativas antecipadas neste circulo eleitoral do interior do país, que se manteve como terceira força política mais votada, mas aumentou o número de votos para os 20.032 votos (17,11 %).

22:56 10.03.2024

PS é a força mais votada em Évora com 32,79%

O PS teve a maior percentagem de votos nas eleições legislativas de hoje no distrito de Évora, com 32,79%, elegendo um deputado, o mesmo número obtido pela Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) e pelo Chega.Os resultados oficiais provisórios foram divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna após o apuramento das 69 freguesias. Em 2022, o PS tinha conseguido eleger dois deputados e o PSD, a concorrer sozinho, um.

22:54 10.03.2024

Chega é o primeiro partido no distrito de Faro com 27,19% dos votos

O Chega venceu as eleições legislativas de hoje no distrito de Faro, com 27,19% dos votos, e elegeu três dos nove deputados, sendo o primeiro distrito que o partido ganha. Em 2022, o Chega tinha alcançado 12,30% dos votos e um deputado em Faro, ficando como terceira força, atrás do PS e do PSD. Nas eleições de hoje, o PS passou para o segundo lugar, com 25% dos votos e a coligação PSD/CDS/PPM ficou em terceiro, elegendo cada um três deputados naquele distrito. 

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22:53 10.03.2024

PS é a força mais votada em Coimbra com 32,67%

O PS venceu as eleições legislativas de hoje no distrito de Coimbra, com 32,67% dos votos e quatro deputados eleitos, quando estão apuradas as 155 freguesias do círculo eleitoral. Segundo os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) obteve três mandatos e o Chega dois. Em 2022, o PS tinha conseguido seis deputados neste círculo e o PSD (a concorrer sozinho) três. 

22:51 10.03.2024

AD é a força mais votada em seis dos 10 concelhos de Viana do Castelo

A Aliança Democrática é a força mais votada em 6 concelhos no distrito de Viana do Castelo as eleições legislativas de hoje, seguido do PS, que ganhou em 4 concelhos, segundo os resultados provisórios. 

22:48 10.03.2024

AD recupera deputado perdido em 2022 em Bragança

A Aliança Democrática (AD) venceu no distrito de Bragança com 40,01% dos votos e recuperou o deputado perdido em 2022.O PS ficou em segundo lugar, com 29,64% das votações. Segundo os resultados oficiais, nas eleições de hoje, e com o total das 226 freguesias dos 12 concelhos apuradas, a coligação que junta PPD/PSD, CDS-PP e PPM ficou à frente com mais 7.539 votos e elegeu dois deputados dos três deputados do distrito de Bragança, numa região tradicionalmente de direita. O PS elegeu um, ao passo que em 2022 tinha conseguido dois.

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22:45 10.03.2024

AD é a força mais votada em Vila Real com 39,33%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) teve a maior percentagem de votos no distrito de Vila Real nas eleições legislativas, elegendo dois deputados, o mesmo número de mandatos conseguidos pelo PS.

Segundo os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, depois de apuradas as 197 freguesias do distrito, o Chega obteve o quinto assento parlamentar deste círculo.

Em 2022, o PS tinha conseguido três mandatos e o PSD, a concorrer sozinho, dois.

22:43 10.03.2024

Chega mais que duplica número de deputados

O Chega mais que duplicou o número de deputados eleitos nas legislativas, somando 26 mandatos, quando estavam apurados os resultados provisórios em 2.986 das 3.092 freguesias.

Com 96,41% dos votos apurados, é nos distritos do Porto, com quatro deputados eleitos, e Santarém, Faro e Braga, com três deputados, que o partido conquista o maior número de mandatos.

Nas eleições legislativas de 2022, o Chega elegeu 12 deputados para a Assembleia da República.

22:41 10.03.2024

Fernando Medina aponta novo quadro político muito instável e afasta "Bloco Central" PSD/PS

O ministro das Finanças criticou a decisão presidencial de interromper a legislatura e convocar novas eleições, apontando para a instabilidade resultante do novo quadro político, e afastou a reedição de um "Bloco Central" PSD/PS.

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas por Fernando Medina, terceiro candidato socialista na lista de Lisboa, quando chegava ao hotel onde a direção do PS está a acompanhar a evolução dos resultados eleitorais.

De acordo com o titular da pasta das Finanças, a confirmarem-se as projeções eleitorais, o PS regista uma derrota, que é "assumida globalmente" por todo o partido, e a Aliança Democrática (AD) vence, mas com um resultado inferior ao alcançado pelo antigo lider social-democrata Pedro Passos Coelho nas legislativas de 2015.

"Estamos perante umas eleições que não deviam ter acontecido neste tempo, que foram prematuramente marcadas antes de metade de um mandato de maioria absoluta. O quadro que resultará destas eleições é de grande de fragilidade e instabilidade", advertiu.

Em relação a um eventual entendimento governativo entre PS e PSD, Fernando Medina advogou que, entre os dois partidos, "há muitas áreas em que não há convergência". No PS, de acordo com Fernando Medina, esse debate deve ser feito somente "depois de conhecido o resultado final destas eleições".

"Mas acho que uma das piores coisas que podemos fazer no nosso sistema político é formar qualquer tipo de bloco central formal ou informal", acrescentou.

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22:33 10.03.2024

Climáximo assume ataque ao hotel da AD contra o "negacionismo climático"

O movimento Climáximo assumiu a autoria do ataque com tinta vermelha ao hotel de Lisboa utilizado pela Aliança Democrática (AD) para acompanhar a noite eleitoral e acusou a coligação de direita de representar "a ascensão do negacionismo climático".

"A vitória da AD representa a ascensão do negacionismo climático declarado ao poder, com alianças que negam a crise existencial em que vivemos e que reiteram a guerra ao conjunto da humanidade, quer através da crise climática, quer da perseguição de minorias e encerramento das sociedades atrás de muros de ódio e violência", refere o movimento num comunicado divulgado no seu canal no Telegram.

António Assunção, porta-voz, da Climaximo afirma que "que a AD, quer qualquer partido que apoie esta coligação para formar governo, deixaram claro nos seus programas que não vão tomar as medidas necessárias para prevenir a morte de milhares de pessoas e a destruição de tudo o que amamos através da crise climática".

22:31 10.03.2024

PS vence em Castelo Branco com 34,22% dos votos

O PS venceu as eleições legislativas no distrito de Castelo Branco, com 34,22% dos votos e dois deputados, quando estão apuradas as 120 freguesias. A Alternativa Democrática (PSD/CDS/PPM) e o Chega dividem os restantes dois deputados deste círculo eleitoral. Em 2022, o PS tinha conseguido três mandatos e o PSD, a concorrer sozinho, um assento parlamentar.

22:28 10.03.2024

Pedro Pinto: «Vai haver uma vitória da direita e vai haver um grande resultado do Chega»

Palmas e gritos de "Chega, Chega" foram ouvidos entre os apoiantes que acompanham a noite eleitoral do partido, com o líder parlamentar a salientar que as projeções indicam um "grande resultado" e uma "vitória da direita".

"Estamos perante uma noite histórica. As primeiras projeções indicam isso mesmo, indicam que em Portugal vai haver uma viragem, vai haver uma vitória da direita, e vai haver um grande resultado do Chega", afirmou Pedro Pinto.

Na sala do hotel em Lisboa que o Chega escolheu para acompanhar a noite eleitoral estão maioritariamente jornalistas e algumas dezenas de apoiantes, que se concentraram às 20h00 junto aos dois televisores para acompanhar as primeiras projeções, que dão a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD/CDS-PP/PPM).

Pedro Pinto disse que "o Chega vai no mínimo dobrar a sua votação", mas mostrou-se convicto de que "será certamente muito mais do que isso".

"O Chega é quem mais sobre, o Chega tem um grande, grande resultado", salientou, agradecendo aos militantes e simpatizantes que estiveram na campanha e também aos membros das mesas de voto.

O líder parlamentar e membro da direção do partido salientou também que "a esquerda não ganha".

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22:23 10.03.2024

AD é a força mais votada em Viana do Castelo com 34,72%

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) teve a maior percentagem de votos nas eleições legislativas de hoje no distrito de Viana do Castelo, com 34,72%, mas elegeu dois deputados, o mesmo número de mandatos conquistados pelo PS. Depois de estarem apuradas as 208 freguesias deste círculo, os dados oficiais provisórios indicam que o Chega obteve o quinto deputado.

22:21 10.03.2024

AD ganha em 11 dos 12 concelhos de Bragança

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) é a força política mais votada em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança nas eleições legislativas de hoje, seguido do PS, que ganhou num concelho, segundo os resultados oficiais provisórios.

22:03 10.03.2024

PS vence em todos os concelhos do distrito de Beja

O PS é o partido mais votado em cada um dos 14 concelhos do distrito de Beja nas eleições legislativas, segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna.

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22:00 10.03.2024

AD é a força mais votada na Guarda, com 34,12% dos votos

A Aliança Democrática foi a força mais votada no distrito de Guarda nas eleições legislativas, com 34,12% dos votos, e o PS ficou em segundo lugar, com 32%, elegendo um deputado cada, quando estão apuradas as 242 freguesias.

O Chega é a terceira força neste distrito, com 18,6% dos votos e elegeu pela primeira vez um deputado pela Guarda. 

21:56 10.03.2024

Chega ganha em Boliqueime, freguesia do ex-Presidente Cavaco Silva

O Chega ganhou em Boliqueime, nas eleições legislativas, freguesia do ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, no concelho de Loulé, Faro, com 30,19% e 763 votos.

Na terra do antigo líder do PSD, a Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM) obteve 26,95%, correspondente a 681 votos, seguindo-se o PS com 20,66% e 522 votos.

Em quarto ficou a Iniciativa liberal (4,16%, 105 votos), seguida do Bloco de Esquerda (3,96%, 100 votos), ADN (2,85%, 72 votos), PAN (2,41%, 61 votos), Livre (2,41%, 61 votos) e CDU (PCP e PEV) (1,58%, 40 votos).

21:52 10.03.2024

CDU reitera importância do resultado para enfrentar a direita

A Coligação Democrática Unitária (CDU, que junta PCP e PEV) frisou a importância do resultado final para "enfrentar a direita", destacando a "resistência" aos prognósticos antecipados que chegaram a apontar para um desaparecimento do parlamento.

"Vai também ser um resultado muito importante para enfrentar a direita, as forças reacionárias, que, no enquadramento que se está a desenhar, bem o povo português vai precisar de uma CDU forte, interventiva e combativa para enfrentar essa mesma situação", afirmou Vasco Cardoso, membro da comissão política do Comité Central do PCP. 

Numa mensagem que foi dirigida mais para os apoiantes sentados na sala do que para a comunicação social, ao não ser realizada no púlpito reservado para as declarações, Vasco Cardoso salientou que o resultado que se prevê para a CDU vence "prognósticos antecipados que procuraram fazer".

"O resultado que vamos obter nestas eleições será determinante para podermos continuar a intervir para fazer aquilo que fizemos antes da campanha eleitoral: batermo-nos pelo aumento dos salários, das pensões, pelo direito à habitação, pelo direito à saúde, pelos direitos das crianças e dos pais, pela liberdade, pela democracia e pela soberania nacional", acrescentou, despedindo-se com gritos de 'Viva a CDU' e despertando os primeiros aplausos da noite.

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21:49 10.03.2024

PS é o partido mais votado em Beja com 31,70% dos votos

O PS teve a maior percentagem de votos do distrito de Beja, mas elegeu um deputado, o mesmo número de mandatos alcançados pelo Chega e pela Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), após o apuramento das 75 freguesias. Em 2022, o PS tinha conseguido dois deputados neste círculo e a CDU (PCP/PEV) o terceiro.

21:46 10.03.2024

Inês Sousa Real: «Não estaremos disponíveis para viabilizar um Governo que é uma afronta aos valores que o PAN representa»

A porta-voz do PAN mostrou-se intransigente em aprovar um governo da Aliança Democrática (AD), reforçando que as causas que o partido defende são irrenunciáveis.

"Nós não estaremos disponíveis para viabilizar um Governo que de alguma forma é uma afronta aos valores que o PAN representa na Assembleia da República", salientou Inês Sousa Real à chegada ao quartel-general do partido para a noite eleitoral, na sala do Rei, na Estação Ferroviária do Rossio, em Lisboa.

De acordo com a cabeça de lista do partido por Lisboa, os valores do partido "estão acima de qualquer interesse político-partidário".

Para Inês Sousa Real, uma moção de censura ao Governo da AD "terá de ser analisada" pela comissão política nacional do partido após as eleições.

21:44 10.03.2024

Ana Catarina Mendes: «A confirmarem-se estas projeções o PS deve fazer uma oposição fortíssima»

A dirigente socialista Ana Catarina Mendes afirmou que, a confirmarem-se as projeções dos resultados eleitorais, o PS deve preparar-se para fazer uma oposição "fortíssima" e considerou "preocupante" a subida do Chega estimada pelas mesmas projeções.

Ana Catarina Mendes falava à entrada do hotel em Lisboa onde a direção socialista está a acompanhar a evolução dos resultados eleitorais, numa declaração aos jornalistas em que também classificou como "inexcedível" a campanha feita pelo seu secretário-geral, Pedro Nuno Santos.

"A confirmarem-se estas projeções, o PS e o seu secretário-geral, todo o partido, deve fazer uma oposição fortíssima àquilo que aí vem, porque aquilo que aquilo que aí vem antevê-se que não seja bom para os portugueses", considerou a cabeça de lista socialista pelo círculo de Setúbal.

Interrogada se o PS deve aceitar viabilizar um possível Governo minoritário liderado pelo PSD, Ana Catarina Mendes não respondeu, dizendo que, agora, "quer dar um abraço" a Pedro Nuno Santos e que ainda se impõe aguardar pelos resultados oficiais.

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21:42 10.03.2024

PCP perde o único deputado que tinha pelo distrito de Beja

O PCP perdeu o único deputado que tinha pelo distrito de Beja, João Dias, eleito nas eleições legislativas de 2022. Depois de perder João Oliveira nas últimas legislativas de 30 de janeiro de 2022, que era cabeça de lista pelo distrito de Évora, o PCP perdeu o único deputado que tinha no Alentejo, que durante décadas foi considerado um bastião dos comunistas.

21:37 10.03.2024

Nuno Melo eleito pelo Porto dita regresso de CDS-PP ao parlamento

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, foi eleito deputado à Assembleia da República, pela Aliança Democrática, no círculo eleitoral do Porto, que dita também o regresso dos centristas ao parlamento após um hiato de dois anos.

21:36 10.03.2024

Acompanhe aqui todos os resultados das eleições legislativas

Acompanhe aqui todos os resultados das eleições legislativas. 

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21:35 10.03.2024

Ex-líderes no quartel-general do BE com palmas a Mortágua e silêncio nas projeções

Os antigos líderes do BE, Francisco Louçã e Catarina Martins, estão esta noite no quartel-general bloquista para acompanhar a noite eleitoral, que recebeu com palmas a coordenadora Mariana Mortágua, mas sem qualquer manifestação quando foram conhecidas as projeções.

Ainda antes de serem conhecidas as projeções, a líder do BE, Mariana Mortágua, foi recebida com palmas na sala do Fórum Lisboa, onde os bloquistas vão acompanhar toda esta noite eleitoral, numa altura em que a antecessora no cargo, Catarina Martins, falava aos jornalistas à entrada.

Quando as três televisões dispostas na sala deram conta das projeções, os presentes na sala olhavam com atenção para os resultados que foram aparecendo, mas sem qualquer manifestação em particular.

"Haver uma abstenção baixa é sempre um bom sinal, as pessoas vão escolher, vão decidir e isso é muito importante. Devo dizer que para mim o mais importante é dizer do imenso orgulho desta campanha do Bloco de Esquerda, como a Mariana Mortágua esteve extraordinária em cada dia desta campanha", disse Catarina Martins.

De acordo com a antiga líder bloquista, Mortágua "foi a líder política mais preparada que este país já conheceu".

21:25 10.03.2024

Manuel Alegre: «A derrota é do PS, não é do Pedro Nuno Santos»

O histórico dirigente socialista Manuel Alegre considerou que, caso se verifiquem as projeções, a "derrota é do PS e não do Pedro Nuno", defendendo que cabe agora ao partido "preparar-se para liderar a oposição".

Em declarações aos jornalistas à chegada a um hotel em Lisboa onde os socialistas estão a acompanhar a evolução dos resultados eleitorais, Manuel Alegre disse ser preciso esperar pelos resultados e que "as sondagens não são clarificadoras" quanto às maiorias que se podem formar.

No entanto, Manuel Alegre, que é também membro do Conselho de Estado, considerou que o PS "tem de preparar-se para liderar a oposição e para criar uma alternativa para as próximas eleições", recordando que o partido "nasceu na clandestinidade" e "já está habituado a isso".

Questionado se considera que esta derrota é de Pedro Nuno Santos, Manuel Alegre respondeu: "A derrota é do PS, não é do Pedro Nuno Santos".

21:15 10.03.2024

André Ventura: «O Chega pode atingir esta noite mais de 20% dos votos, é um resultado absolutamente histórico»

O presidente do Chega, André Ventura, considerou que as projeções de resultados apontam para um "resultado histórico" e o fim do bipartidarismo, defendendo que a direita deve ser responsável e "dar um Governo estável a Portugal".

"O Chega pode atingir esta noite mais de 20% dos votos, é um resultado absolutamente histórico", afirmou, em declarações aos jornalistas, à chegada ao hotel onde o Chega montou o "quartel-general" para esta noite.

O presidente do Chega considerou também que, "a confirmarem-se as projeções" dos resultados, hoje "é o dia que assinala o fim do bipartidarismo em Portugal".

André Ventura defendeu também que, "segundo tudo indica, haverá uma maioria forte à direita para governar" e isso "significa que a partir desta noite temos de começar a trabalhar para que haja um governo estável em Portugal".

"Agora temos uma maioria nas mãos, os portugueses deram-nos uma maioria, seremos totalmente irresponsáveis se não a concretizarmos com um Governo que espero que amanhã possa ser feito", salientou.

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21:11 10.03.2024

Livre festeja crescimento com cautela e ainda acredita em maioria à esquerda

A número dois do Livre por Lisboa afirmou que as primeiras projeções sobre as legislativas "mostram que há espaço para a esquerda verde europeia em Portugal", mas manifestou cautela, esperando que ainda seja possível uma maioria à esquerda.

"Ainda é muito cedo para nos pronunciarmos sobre cenários nacionais e de governabilidade", começou por dizer Isabel Mendes Lopes, no Teatro Thalia, local onde está a decorrer a noite eleitoral do Livre.

Apesar de manifestar cautela, Isabel Mendes Lopes fez questão de salientar que o Livre tinha três objetivos nestas legislativas antecipadas: "crescer e eleger um grupo parlamentar, ajudar a esquerda a ser o maior campo político em Portugal, tanto em votos como em mandatos, e afastar extremistas do poder".

"Devemos dizer que o primeiro se parece confirmar e que os outros dois estão em aberto, principalmente se considerarmos que a esquerda está a par com a direita democrática tanto em votos como mandatos", apontou.

Frisando que "ainda é cedo", Isabel Mendes Lopes considerou que "estas primeiras sondagens mostram que há espaço para a esquerda verde europeia em Portugal e o Livre está cá para isso".

21:06 10.03.2024

Inês Sousa Real pede serenidade após primeiras projeções: «Vamos aguardar com calma»

A porta-voz do PAN pediu serenidade após a divulgação das projeções dos resultados eleitorais, que colocam o partido com entre 1,5 e 3,1% dos votos, realçando que é preciso a representação das causas na Assembleia da República.

"As projeções têm neste momento uma grande amplitude. Vamos aguardar com serenidade. O PAN faz muita falta no parlamento. É importante termos essa representação para as causas que ao longo do ano temos defendido e, portanto, vamos aguardar com calma todos os resultados", disse aos jornalistas Inês Sousa Real à chegada ao quartel-general do partido para a noite eleitoral, na sala do Rei, na Estação Ferroviária do Rossio, em Lisboa.

21:04 10.03.2024

CDU confia que vai resistir apesar das projeções de perda de mandatos

A CDU manifestou confiança de que vai resistir ao declínio de representação na Assembleia da República, onde tem atualmente seis deputados, apesar das projeções divulgadas às 20h00 apontarem todas para a perda de mandatos.

"Neste momento ainda estamos confrontados com as projeções, portanto, ainda estamos longe de saber quais são os resultados globais. Teremos de aguardar por eles. De qualquer maneira, aquilo que verificamos é que nos dados que são apresentados consideramos que há uma resistência por parte da CDU que consideramos importante", afirmou Fernanda Mateus, membro da comissão política do Comité Central do PCP.

Em declarações aos jornalistas, a dirigente comunista reiterou a "coragem e determinação" no cumprimento dos compromissos assumidos com os trabalhadores, "independentemente do resultado final" destas eleições legislativas.

"Estamos confiantes que vamos resistir e seguramente que continuaremos cá a partir do dia 11 a intervir e a contribuir para as soluções do país e para afrontar a política de direita e os projetos reacionários", vincou.

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21:02 10.03.2024

João Torres: «O PS não criará impasses constitucionais no nosso país»

O diretor de campanha do PS, João Torres, garantiu que o partido não irá criar "impasses constitucionais" caso se verifiquem as projeções das televisões, mas afasta a aprovação de orçamentos apresentados pela direita, cabendo-lhe "liderar a oposição".

Em declarações aos jornalistas num hotel em Lisboa, onde os socialistas estão a acompanhar a evolução dos resultados eleitorais, João Torres reagiu aos resultados das projeções televisivas e foi questionado se o PS mantém a disponibilidade de viabilizar um Governo da Aliança Democrática (AD) caso se confirme a sua vitória.

"O PS não criará impasses constitucionais no nosso país, mas permita-me simultaneamente que seja muito claro a este respeito: o PS não é o parceiro natural da AD, não é o parceiro natural da direita no nosso país", declarou.

O também diretor da campanha do PS salientou que, caso se confirmem as projeções, o partido "tem a obrigação de liderar a oposição e de mostrar que há um caminho e uma visão diferente".

Interrogado se o PS abre a porta a uma negociação para uma abstenção num eventual Orçamento do Estado apresentado pela AD, João Torres respondeu: "Ninguém espera do PS que viabilize orçamentos da direita em Portugal".

21:00 10.03.2024

João Torres: «Estas projeções apontam infelizmente para um resultado que ficou aquém das expectativas»

O diretor de campanha socialista, João Torres, afirmou que, a confirmarem-se as projeções divulgadas pelas televisões, os resultados eleitorais ficam aquém das expectativas do PS, mas abre-se "novo ciclo" com a liderança de Pedro Nuno Santos.

João Torres transmitiu estas posições, depois de ter começado por saudar a descida da abstenção nestas eleições legislativas, assim como os cidadãos que votaram no PS e a campanha eleitoral feita pelo novo líder socialista, Pedro Nuno Santos.

"As projeções apontam para que o PS tenha sido a segunda força política mais votada nestas eleições. Confirmando-se estas projeções, apontam infelizmente para um resultado que ficou aquém das expectativas que no PS tínhamos e para as quais trabalhámos com grande empenho e dedicação. Mas a democracia é assim mesmo", declarou.

20:57 10.03.2024

Carlos Moedas "muito confiante" foi "dar um abraço" a Luís Montenegro

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, deslocou-se ao hotel onde decorre a noite eleitoral da AD para "dar um abraço" ao presidente do PSD, Luís Montenegro, e família, declarando-se "muito confiante".

"Este sítio específico traz-me grandes recordações da minha vida política, e por isso aqui estou esta noite, sobretudo para dar um abraço ao Luís, à família do Luís", declarou o autarca do PSD, ao chegar ao hotel onde também decorreu a noite eleitoral da sua campanha vitoriosa nas autárquicas de 2021.

Carlos Moedas saudou a previsível redução da abstenção, considerando que "é um excelente sinal para a democracia", e declarou-se "muito confiante" quanto aos resultados da Aliança Democrática (AD), coligação entre PSD, CDS-PP e PPM, nas eleições legislativas antecipadas. 

"Estou muito confiante para esta noite, estou muito confiante nos resultados", declarou. "Eu estou realmente muito confiante que o Luís Montenegro vai ser o próximo primeiro-ministro de Portugal", reforçou.

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20:55 10.03.2024

Hugo Soares: «Aquilo que os resultados aparentemente projetam, nesta altura, é um dos piores resultados de sempre da esquerda»

O secretário-geral do PSD reagiu com prudência às projeções das televisões, dizendo que "aparentemente" indicam "uma vitória da AD" e "um dos piores resultados de sempre da esquerda, e saudou o aumento da participação eleitoral.

Hugo Soares reagia às projeções das quatro televisões, RTP; SIC, TVI e CMTV, que colocam à frente a AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM), numa declaração sem direito a perguntas da comunicação social.

"Apontam sobretudo para um grande sentimento de mudança no país. Aquilo que os resultados aparentemente projetam, nesta altura, é um dos piores resultados de sempre da esquerda e, aparentemente repito, uma vitória da AD", afirmou o dirigente social-democrata.

20:53 10.03.2024

Chega celebra "grande resultado" e "vitória da direita"

Palmas e gritos de "Chega, Chega" foram ouvidos entre os apoiantes que acompanham a noite eleitoral do partido, com o líder parlamentar a salientar que as projeções indicam um "grande resultado" e uma "vitória da direita".

"Estamos perante uma noite histórica. As primeiras projeções indicam isso mesmo, indicam que em Portugal vai haver uma viragem, vai haver uma vitória da direita, e vai haver um grande resultado do Chega", afirmou Pedro Pinto.

Na sala do hotel em Lisboa que o Chega escolheu para acompanhar a noite eleitoral estão maioritariamente jornalistas e algumas dezenas de apoiantes, que se concentraram às 20h00 junto aos dois televisores para acompanhar as primeiras projeções, que dão a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD/CDS-PP/PPM)

20:49 10.03.2024

Viseu elege Leitão Amaro como primeiro deputado eleito

O social-democrata António Leitão Amaro foi o primeiro deputado à Assembleia da República eleito nas legislativas, pela Aliança Democrática, no círculo eleitoral de Viseu. Foi vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, secretário-geral da Juventude Social-Democrata e deputado à Assembleia da República entre a XI e a XIII legislaturas.

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20:47 10.03.2024

Apoiantes da AD celebram projeções de resultados com palmas e gritos de vitória

Apoiantes da Aliança Democrática (AD) celebraram com palmas e gritos de "vitória, vitória" as primeiras projeções de resultados desta noite eleitoral, que colocam a coligação PSD/CDS-PP/PPM à frente.O espaço reservado aos apoiantes da AD, num hotel de cinco estrelas perto do Marquês de Pombal, em Lisboa, estava já bastante cheio quando as televisões divulgaram as primeiras projeções, pelas 20h00

20:43 10.03.2024

Gonçalo da Câmara Pereira garante que PPM vai estar no próximo Governo se a AD vencer as eleições

O presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, apareceu na noite eleitoral da AD e disse que, se a coligação ganhar, o partido vai estar no próximo Governo "com ou sem elementos" dos monárquicos.

"Fiz o meu papel, o papel do PPM foi apostar num líder que falasse por nós (...) Fazer qualquer coisa era fazer barulho sem necessidade, a nossa voz esteve sempre na boca dele, ele falou por nós", disse.

Questionado o que significará para o PPM uma vitória da Aliança Democrática, respondeu: "O PPM, se a AD ganhar, pela segunda vez, o PPM é o quarto partido a estar no Governo, porque vamos estar no Governo".

Mas, à pergunta se tem essas garantias por parte do líder da coligação, Luís Montenegro, o presidente do PPM disse que não é necessária. "Podem estar elementos ou não estar elementos (...) O Governo é da AD, não é dos partidos, portanto, nós estamos representados. Só há quatro partidos que governaram Portugal, e o PPM é o quarto partido".

20:33 10.03.2024

AD vence legislativas segundo projeção da Intercampus para a CMTV

A Aliança Democrática vence as eleições legislativas deste domingo de acordo com a sondagem à boca das urnas realizada pela Intercampus para o CM/CMTV/Jornal de Negócios. A aliança que junta PSD, CDS e PPM recolherá entre 27.2% e 33.2% (77 a 89 deputados) enquanto o Partido Socialista totalizará entre 23.8% e 29.8% (67 a 79 deputados) e o Chega confirma-se como terceira força com 15.6% e 20.6% (42 a 52 deputados).

 

Já a Iniciativa Liberal fica-se por um intervalo entre 3.3% e 7.3% (6 a 12 deputados), o Bloco de Esquerda 2.7% e 6.7% (4 a 10 deputados), CDU 1.2% e 5.2% (1 a 5 deputados). O Livre alcança entre 2.1% e 6.1% (4 a 8 deputados), o PAN entre 0.5% e 3.5% (até 4 deputados) e a ADN apresenta-se como a surpresa da noite recolhendo entre 0.0% e 2.9% (até um deputado).

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