Hat tricks na Irlanda do Norte e na Suécia mostraram um CR7 ao seu melhor nível...
O ano de 2013 ficará para sempre na memória coletiva como aquele em que Cristiano Ronaldo deu expressão total ao seu talento em representação de Portugal. Se no Euro’2012 respondeu de vez às críticas pela disparidade de rendimento no Real Madrid e na Seleção, com exibições de gala e golos fundamentais, na reta final do apuramento para o Mundial’2014 o avançado atingiu um patamar, no mínimo, sobrenatural. Performances monstruosas, golos em catadupa e uma determinação inigualável, pilotando o avião pelo Atlântico rumo ao Brasil.
“Eu estou aqui.” A frase proferida por Ronaldo, claramente captada pelas câmaras aquando do segundo golo na Suécia, personifica o trajeto de Portugal. Sem o capitão, a qualificação para a oitava fase final consecutiva de uma grande prova teria sido impossível. Embora não tenha sido o melhor marcador na fase de grupos (Hélder Postiga liderou a tabela com 6 golos), Ronaldo apareceu quando a equipa mais precisava dele. O playoff com a Suécia é o exemplo mais gritante mas tudo começou pouco mais de um mês antes.
Herói
Os dias que antecederam o encontro na Irlanda do Norte foram marcados pelas dúvidas em torno da condição física de Cristiano. No entanto, mesmo a contas com uma lesão, jogou no Windsor Park e… assinou um hat trick no espaço de 16 minutos. Mais: fê-lo com a equipa em desvantagem no marcador (1-2) e reduzida a 10 elementos, devido à expulsão de Postiga ainda na 1.º parte. A primeira vitória portuguesa na Irlanda do Norte teve a chancela de CR7, que deu aí um exemplo de dedicação à causa, digna de um verdadeiro capitão. Foi a primeira grande demonstração de força, num cenário adverso e de extrema necessidade, já que Portugal esteve com pé fora do Brasil antes da intervenção de Ronaldo.
Palco perfeito
O playoff ditou um confronto com a Suécia de Ibrahimovic. Embora os intervenientes de ambos os lados evitassem reduzir as duas partidas a um duelo Zlatan-Cristiano, a verdade é que foi isso mesmo que sucedeu. Mas com larga vantagem para o português. Para além do “triunfo” por 4-2 sobre o craque do Paris SG, Ronaldo controlou sempre as ocorrências. Deu a vitória na Luz, na 1.ª mão, com um cabeceamento irrepreensível e logo depois atirou à barra, sinal de que ainda não estava totalmente satisfeito. Como, aliás, se comprovou mais tarde.
Em Solna, Ronaldo terá realizado a sua melhor exibição ao serviço da Seleção – provavelmente um degrau acima daquela frente à Holanda, no Euro’2012 – e uma das maiores performances individuais da história recente do futebol mundial. Três grandes golos em momentos críticos e uma série de ocasiões que colocaram a defesa escandinava em sobressalto.
No total, foram oito golos na qualificação (incluindo playoff) mas uma importância muito para lá dos números. Depois do sucedido no Windsor Park e no Friends Arena, a liderança do CR7 na Seleção passou a ser absoluta.
Até a FIFA se rendeu às suas exibições
Poucas horas após a vitória de Portugal na Suécia, surgia a notícia de que a FIFA e a “France Football” tinham decidido prolongar, até 29 de novembro, o prazo de entrega dos votos para a eleição do melhor jogador do Mundo em 2013. Uma situação que causou alguma estupefação, na medida em que surgia não só após a fantástica prestação do extremo em Estocolmo mas igualmente após o surgimento de uma onda de solidariedade com o craque de Portugal, devido à infame imitação de Blatter. Consciente de que os desempenhos no playoff – situação que se estendeu a Ribéry – não poderiam ser ignorados na consciência dos votantes, a FIFA rendeu-se e adiou por 10 dias o prazo da votação.
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