A timidez inicial de Martunis, a quem os dez anos de fama, entrevistas, recordações menos boas não conseguiram deixar mais solto, é evidente. O menino que sobreviveu precisa de mais tempo para se libertar, mas nunca, em momento algum, nos renega. Tanto que, quando chegámos ao treino no parque desportivo da cidade, edificado na zona onde outrora só existiam campos de arroz, Martunis parou a corrida para nos vir receber. “Continua, continua”, foi preciso dizer-lhe. Até ali estava a ser hospitaleiro.
Chegara ao treino com a camisola de Portugal vestida (mais uma) antes de vestir o traje doRealMadrid local. Tem arte, joga a avançado e os movimentos são claramente inspirados no ídolo.Ainda tem tempo para ser como ele.
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O campo onde se treina é um dos dois sintéticos do país – o outro está na capital Jacarta –, foi oferecido pela FIFA e é anexo ao Estádio Haji Dimurthala, onde joga o clube local, Persiraja. “Vou bastantes vezes ver ao vivo.Mas, sinceramente, não me entusiasma tanto.A equipa não é muito boa”, conta Martunis, sem saber se deveria rir ou ficar sério depois desta frase. Mas riu-se, claro. O herói de Aceh entusiasma-se mais a ver na televisão, principalmente se for Ronaldo. “No último Espanha-Portugal, não me lembro de que prova, toda a gente ficou acordada a ver.O jogo foi de madrugada. Bem, acho que a cidade bebeu o café todo que havia, para se manter desperta.” Mais uma utilidade do ótimo café de Sumatra.
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