Em 2006/07, Lucho teve um momento de azar e fez um golo na própria baliza...
O tempo encarregou-se de dar ao clássico o toque internacional correspondente às diversas nacionalidades dos seus intervenientes. Mas fez mais: apetrechou as equipas de futebolistas cada vez melhores, quase todos internacionais pelos seus países, gente que, em décadas passadas, dificilmente pisaria relvados portugueses.
Benfica e FC Porto enquadram parte esmagadora do seu potencial à volta de muitos futebolistas sul-americanos, alguns pertencentes mesmo à elite da atualidade: brasileiros (Luisão, Jardel, Siqueira, Lima, Helton, Danilo, Alex Sandro, Fernando e Kelvin), argentinos (Garay, Enzo, Salvio, Gaitán, Otamendi e Lucho González), colombianos (Jackson e Quintero) uruguaio (Maxi) e paraguaio (Cardozo).
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Influência
Quando chega o momento de grandes decisões, é normal que as atenções se voltem para os melhores, os mais influentes, aqueles que são apontados como os mais suscetíveis de interferirem no desenrolar dos acontecimentos. Debrucemo-nos então sobre dois jogadores marcantes no clássico e que já mostraram talento para fazerem pender os pratos da balança para o lado que mais lhes convém: Nico Gaitán, o esquerdino mágico, que exerce influência junto às linhas mas também pela zona central, no apoio a quem atua mais à frente; e Lucho González, El Comandante todo-poderoso, líder de vistas largas e técnica cristalina, que faz girar à sua volta e sob as suas ordens todo o exército azul e branco.
Génio
Existe, nessa perspetiva, um diálogo argentino com argumentos bem diferenciados: mais artístico o benfiquista, mais concreto o portista, embora a relevância de ambos para os resultados seja muito idêntica. Nico Gaitán conta duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, números a que devemos acrescentar dois golos que permitiram às águias empatar jogos nos quais estavam a perder. A sua contribuição tem a carga deslumbrante de um talento sublime que, quando se aproxima dos valores mais elevados da sua expressão, se aproxima da genialidade. Porque arte e regularidade nem sempre são compatíveis, passa por fases de apagamento, algo que nunca o diminuiu na conceção de grande jogador.
Líder
Menos habilidoso mas mais concreto e fiável, Lucho é o líder azul e branco e não só pela braçadeira que enverga. Chamam-lhe El Comandante e basta vê-lo no campo de batalha para se perceber as motivações de quem lhe atribui o peso de uma liderança indiscutível. Adaptado por Paulo Fonseca a novas funções, com o intuito de tirar ainda mais partido de visão, técnica e jeito para alimentar o processo de aproximação à baliza, Lucho González estará condenado a regressar aos terrenos habituais. Com a afirmação de Carlos Eduardo, o meio-campo azul e branco deverá estabilizar com ambos mais o indiscutível Fernando.
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