Jogaram no Sampaense (onde subiram ao segundo escalão em 2000/01) e agora ajudam os jovens
Um autêntico reencontro. Foi isso que aconteceu a Mário Matos, Jorge Dias, Cláudio Figueiredo e Luciano Rodrigues nesta Festa do Basquetebol. O primeiro é treinador dos Sub-16 de Aveiro, o segundo orienta as Sub-16 do mesmo distrito, o terceiro é técnico das Sub-16 de Viseu, enquanto o quarto é diretor técnico da comitiva de Coimbra. Os quatro faziam parte da formação do Sampaense que subiu à 2.ª divisão da modalidade em 2000/01.
Nessa altura, eram todos jogadores, mas, em 2003, Jorge, agora com 57 anos, acabou por ser promovido a treinador e ainda orientou os ex-colegas. "A direção convidou-me, visto que já tinha o curso de treinador, que comecei a tirar com 18 anos. Fui tricampeão da 2.ª divisão, entre 2004 e 2006, já como técnico e com o Cláudio e o Luciano como jogadores. Ainda apanhei o Mário, mas ele entretanto saiu", conta a Record. Como jogador, a 1.ª Liga foi a sua ‘casa’ durante grande parte da carreira: começou no Ginásio Figueirense, subiu com a Académica e representou-a entre a elite, passou por Esgueira, Sangalhos e ainda Illiabum, antes de deixar a quadra no Sampaense.
Mário, de 46 anos, também esteve entre os melhores da modalidade. Com apenas 16 anos, estreou-se na 1.ª Liga com a camisola do Esgueira. Apesar do início prometedor, não voltou a jogar no escalão maior. Já Luciano, também de 46 anos, e Cláudio (43) nunca lá jogaram. Apesar de terem conquistado a subida ao escalão principal com o clube de Oliveira do Hospital, tal não se concretizou.
"Nunca joguei na 1.ª Divisão. Não subimos, porque o clube não tinha condições para tal, visto que era preciso caução financeira. A Liga deixou de ser competição fechada e lá subiram, pouco depois de eu ter saído", desvenda Luciano.
Os três acabaram por prosseguir a carreira nos bancos de suplentes. "Já estava bem traçado na minha cabeça. Treinei na formação com o Cláudio. Tinha 25 anos", confessa Mário, partilhando da opinião do companheiro, que tinha 22 na altura. "O gosto de ensinar os mais jovens era muito grande", assume Cláudio, indo ao encontro de Luciano: "Quando jogava já pensava em ser treinador. Gosto de o ser ainda mais de treinar miúdos."
O atual diretor técnico de Coimbra, cargo que o fez 'abandonar' os bancos, voltou a encontrar Jorge Dias há cinco anos: foi seu treinador-adjunto no Olivais. Agora, Jorge faz parte da mesma associação do que Mário. Já Cláudio só os voltou a encontrar desportivamente agora.
"Vinha a conversar com o Mário no comboio sobre coisas que passámos quando jogávamos juntos. As taças são importantes, mas a maior conquista são as amizades. É o mais importante que o basquetebol nos traz", diz.
Luciano tem filho na mesma comitivaRodrigues é um apelido que se repete na comitiva de Coimbra. Rúben é filho de Luciano, que não evitou que seguisse as suas pisadas. "Deixei de jogar quando ele nasceu, tinha de fazer mais de 100 quilómetros por dia para ir treinar. Quando regressei, ele já tinha 3 anos, viu-me e quis experimentar", conta o pai. "É muito diferente de mim a jogar", assume com um sorriso. Ser filho de alguém com tanta experiência na modalidade não assusta Rúben. "Lido bem com a pressão. Quando estou no campo ele não é pai, é o diretor", diz o Sub-16 de Coimbra.
De companheiro a treinadorJorge assumiu um novo papel na modalidade a partir de 2003. Passou a orientar a equipa sénior do Sampaense e os antigos companheiros. "Até foi relativamente fácil. Sabiam que os liderava no campo. Era mais pacífico assim", conta o técnico acerca de uma mudança vista como "natural". "Era base e acabava por ser uma extensão do Alfredo Robalo, treinador na altura, que já faleceu", assume Luciano. "Era um líder e a voz de comando. Sempre o respeitámos muito", reconhece Cláudio.
Lisboa continua em alto ritmoMais um dia de competição e a comitiva de Lisboa segue em plano de destaque, com apenas uma derrota nos 20 embates já disputados (cinco por cada uma das quatro provas). Até à data, Lisboa cedeu somente diante do Porto em Sub-14 femininos. De resto, só triunfos, alguns dos quais bastante significativos, o que faz das formações de Sub-16 (em ambos os sexos) e de Sub-14 masculinos dos mais fortes candidatos à conquista dos títulos em disputa.
Saliência também para as Sub-14 do Porto, não só por terem imposto a única derrota a Lisboa, mas essencialmente porque também continuam com uma folha limpa.
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