Irmão de Miguel Queiroz representa Algarve na Festa do Basquetebol: «É o meu ídolo, sempre me baseei nele»

Martim tem o apoio dos irmãos Alexandre, Catarina e Sofia em Albufeira; Miguel é apontado como "o maior batoteiro" nos jogos em família

O basquetebol corre nas veias da família Queiroz. Miguel, jogador do FC Porto e capitão da Seleção Nacional, é o mais velho de cinco irmãos e o principal impulsionador do 'bichinho' nos mais novos.

Catarina, Sofia, Alexandre e Martim seguiram-lhe as pisadas e Record encontrou os quatro na Festa do Basquetebol, em Albufeira, onde Martim está a representar os Sub-16 do Algarve. Catarina Queiroz, de 27 anos, é a única que já não está ligada ao desporto dentro das quatro linhas.

"Jogava no Portimonense desde pequenina, deixei de jogar por motivos profissionais. Era difícil conciliar o trabalho com o lazer, porque não jogava basquete profissionalmente, era um hobbie. Gostava bastante, mas tive de deixar há cerca de três ou quatro anos", conta ao nosso jornal, revelando que acompanha os jogos dos irmãos sempre que pode "de norte a nul" e que "gostava de voltar a jogar". 

Já Sofia Queiroz, de 25 anos, atua nas seniores do Imortal há quatro anos e é também "fisioterapeuta num hospital particular em Portimão e numa clínica em Albufeira" e ainda colabora "com a FPB no estágio das seleções nacionais no verão". 

"Comecei a jogar basquete com a minha irmã - era 'mini 10' -  desde os meus seis ou sete anos. Devo estar quase a fazer 20 anos de carreira", atira, entre risos, acrescentando: "Já são alguns anos, mas adoro a modalidade. Vivo para isto. Tenho também o grau de treinadora e adoro o desporto."

Mais a norte atua Alexandre Queiroz. O jovem, de 20 anos, representa o Académico FC, do Porto, e ainda estuda, tendo ficado com o 'gostinho' pelo basquetebol após acompanhar as irmãs mais velhas aos pavilhões. Começou com quatro anos e já não parou. Agora absorve alguns conselhos do irmão Miguel, de 31 anos. 

"Conseguimos não falar só de basquetebol quando estamos juntos, mas é a nossa vida. Uma vida boa. Ele vive daquilo, por isso acabamos por voltar sempre ao assunto. O que ele mais fala, não é tanto ser bom, é mais o trabalhar e o querer que outra coisa, basta ter isto que chegamos a qualquer lado", assume. 

Martim Queiroz é o único dos irmãos Queiroz que ainda tem idade para participar nesta Festa, acontece pelo segundo ano consecutivo e agora pelos Sub-16 do Algarve. Numa prova onde joga 'em casa', o jovem jogador diz que "esperava mais" do ambiente nas bancadas. "As pessoas normalmente não se juntam muito e há muitas pessoas caladas também. Já tivemos as bancadas a gritar mais pelas outras equipas e isso dá-nos pouca confiança, por isso nem sempre temos esse lado positivo", lamenta Martim, que começou a praticar a modalidade com oito anos, quando os irmãos atuavam pelo Portimonense, clube que o próprio representa agora. 

Para além das semelhanças físicas, Martim e Miguel têm um ponto em comum dentro das quatro linhas: o número. "Ele é o meu ídolo e sempre foi. Sigo-o e baseio-me no basquetebol dele. Uso o número 11 tal como ele, sempre me baseei nele e no estilo de jogo dele", assume o jovem jogador.

No entanto, Miguel não é apenas visto como um ídolo pelo irmão mais novo, também Catarina, Sofia e Alexandra partilham da mesma opinião. "Sempre vi o meu irmão como um ídolo, até porque ingressei no basquete por causa dele. Agora também vejo os outros irmãos assim, o mais pequeno é que tem de ganhar calor", reconhece, entre risos, enquanto Sofia refere que Miguel "é um grande exemplo para nós", reforçando o orgulho "igual para todos" os outros irmãos. Já Alexandre realça mesmo que "um dia vamos querer ser iguais ou parecidos" com o irmão Miguel. 

Os jogos em família e "o mais batoteiro"



Questionada sobre eventuais partidas de basquetebol em família, Catarina não hesita em admitir que costumam acontecer, até entre outros membros do agregado famíliar. "Dá sempre guerra. Ainda agora joguei e já foi uma unha", revela Catarina, entre risos, acrescentando: "Jogamos uns contra os outros, é sempre divertido e às vezes tentar também incluir o resto da família. O basquete está sempre presente dentro e fora de campo."

Ainda assim tudo não passa de uma "competição saudável", conforme nos conta Sofia: "Somos muito competitivos, quando nos juntamos o basquete acaba por nunca estar fora do nosso círculo familiar e acabamos por jogar uns contra os outros, mas é sempre uma brincadeira e uma competição saudável."

Há, no entanto, quem aproveite o ambiente descontraído para... fazer batota. "O Miguel é o maior batoteiro. É muito 'flopper', arranja faltas onde elas não existem. Às vezes somos quatro contra um a jogar e ele arranja maneira de ganhar. É o maior batoteiro da família", conta Catarina.

Por Rafael Franco
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