Tudo pelos filhos e eles que o digam

Pais, vindos de diferentes regiões de Portugal, presentes em Albufeira para apoiar os rebentos

De Norte a Sul do País, sem esquecer os arquipélagos de Madeira e Açores, os pais têm feito um esforço enorme para acompanhar ‘ in loco’ o desempenho dos filhos nesta Festa. Os vários quilómetros que distam das suas casas até Albufeira não fez desistir. Grande parte deles chegaram logo no primeiro dia e ficaram até ao último. Afinal de contas, "faz-se tudo pelos filhos".

"Acompanho todos os jogos do meu filho, mesmo no continente", conta a Record Vasco Costa, pai de Gonçalo Costa, que atua nos Sub-14 dos Açores.

Apesar da distância, este pai não quer ficar por aqui. "Para o ano, eu e o meu filho estamos garantidos aqui na Festa", vinca com um sorriso.

De muito longe veio também Dina Sousa. Saiu de Vila Real para rumar a Sul e acompanhar o filho, Luís Sousa, que joga nos Sub-16. Nem os cerca de 700 quilómetros a ‘assustaram’. "É preciso dedicação, gostar disto e incentivar os miúdos. Acompanho sempre o meu filho. Já chegámos a ir para a Madeira com a equipa dele, o CTM Vila Pouca de Aguiar", assume.

Já Cláudia Valentim veio de Coimbra. Após pouco mais de 400 quilómetros chegou a Albufeira para acompanhar a filha, Filipa Lérias, das Sub-16.

"Devido à paragem de dois anos por causa da Covid-19, só veio uma vez aqui. É o último ano e isso é uma desilusão para ela. Costuma chorar no final de cada jogo, assim como algumas jogadoras que acabam agora", revela, deixando a garantia do regresso: "Para o ano conto voltar e trazer a minha filha e algumas amigas para apoiarem as companheiras."

De Santarém partiu Manuel Pires, pai de André Morgado, jogador dos Sub-14. Os quase 300 quilómetros de distância não foram ‘sacrifício’. "Como em termos de escola fazemos tudo, isto é uma questão de educação e formação. Exige esforço, mas tenho dois filhos na modalidade. O mais velho tem 17 anos e também participou na Festa em 2019", desvenda.

Habituais opositores juntam-se na Festa

Esta Festa é propícia à criação de novas amizades, mas não só entre os jovens . Também os pais têm vivido novas experiências, como conta Cláudia Valentim. "Acabamos por conviver com pais com quem não o fazemos no dia a dia. Costumamos ser adversários, mas aqui torcemos todos pela mesma equipa. Hoje juntámos 16 pessoas, de clubes diferentes de Coimbra, ao almoço. Já estávamos a combinar voltar a fazê-lo daqui 15 dias, quando o Sp. Figueirense jogar em Condeixa", vinca, reforçando a ideia com um caso que presenciou." Vi uma menina a pedir aos pais, de joelhos e a chorar, para voltar para casa no comboio com a comitiva e não com eles de carro."

Por Rafael Franco
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