O ‘Europa Viva’ conta-lhe a história do Fortuna e ídolo para os adeptos
A Roménia (Cluj), Croácia (Dínamo Zagreb), Inglaterra (Norwich) e Holanda (Fortuna Sittard) são as etapas de Ivo Pinto no estrangeiro. A equipa de reportagem do ‘Europa Viva’ visitou o lateral, de 34 anos, nos Países Baixos – designação oficial após a mudança de nome do país –e encontrou um português que é jogador, capitão e uma estrela para os adeptos. Camisolas com o número 12 e o nome do lateral estampados, imagens em vários cantos do estádio e um cântico personalizado. "Posso dizer que deixei uma boa imagem nos clubes por onde passei. Dei sempre a vida pelas camisolas que vesti. Deixei relações fortes com adeptos, staff, jogadores... Em Norwich, a nível emocional, foi o sítio mais difícil de deixar. Os adeptos adoram-me e tenho uma receção fora do normal quando vou lá. Eu dou o máximo e os adeptos sentem isso. Estou a caminho de o Fortuna Sittard ser o clube em que jogo mais tempo. Se existir possibilidade de continuar, eu continuo. O clube é como uma família para mim, adoro-o. O meu futuro passa por aqui, enquanto conseguir ajudar como capitão e enquanto a vontade do clube seja que eu continue", resume Ivo Pinto.
O lateral, que tem contrato até 2025, continua a ser um dos jogadores mais utilizados. Na época 2023/24, terminou com 36 jogos e 3202 minutos e só perdeu para Rodrigo Guth por... quatro minutos. A diferença é que Ivo Pinto era, e continua a ser, um dos mais velhos do plantel. Na Holanda, prevalece a capacidade e não a idade. "Aqui há muitos jogadores com 34, 35, 36 anos em atividade. Eles olham para a performance e para o que o jogador pode dar à equipa", garante, explicando ao ‘Europa Viva’ como se mantém em forma. "Eu acredito que o equilíbrio é essencial. Cuido-me, faço muito trabalho extra e evito fazer sobrecargas de treino. Nunca páro nas férias, faço reforço e prevenção. Estou a combater a idade", atira.
Adeus promete ser doloroso
Ivo Pinto vive na Holanda com a mulher, Carolina, e os filhos Camila, de 6 anos, e Frederico, de 4. "Eu acho que quando tivermos de ir embora vou sofrer menos do que a minha família. Os meninos estão super adaptados, estão naquela idade em que já têm muitos amigos. A minha mulher tem uma vida aqui que adora. É uma segunda casa, temos casais amigos com filhos e as nossas rotinas envolvem sempre as famílias. Eles vão ficar tristes quando tivermos de ir embora", admite o jogador. No Fortuna Sittard há mais dois portugueses: Américo Branco, diretor desportivo, e Francisco Costa, elemento da equipa técnica.
E a estreia ali tão perto...
Entre as muitas aventuras na carreira, Ivo Pinto teve ainda dois regressos a Portugal: Famalicão (2019/20) e Rio Ave (2020/21), ambos por empréstimo do Dinamo Zagreb. E por falar em Portugal, a estreia na Seleção esteve quase, quase a acontecer em 2014 pela mão de Fernando Santos. Ivo Pinto foi convocado, mas não saiu do banco. "É mais o não cumprir de um sonho do que uma mágoa. Especialmente contra a França, que era um jogo particular, acreditava que ia entrar... Mas faz parte", recorda o jogador.
A diversidade linguística constitui um dos traços distintivos da UE. Num bloco de países com 24 línguas oficiais, uma das prioridades da União é conseguir que os cidadãos europeus falem vários idiomas. O multilinguismo reforça as oportunidades e melhora a empregabilidade e competitividade dos europeus.
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