RECORD - Qual a importância que José Ferreirinha tem para si?

FM – É a pessoa a quem damos mais atenção e que ouvimos mais durante o treino, por causa das correções. É a pessoa que quer mais e melhor para a nossa carreira. O José Ferreirinha é quase como um segundo pai, porque passamos muito tempo com ele e quando vamos para fora, se nos acontecer alguma coisa, é com ele que contamos. Tem um papel fundamental, tanto na nossa vida profissional como pessoal.

+ E qual é o papel da sua família no meio disto tudo?

FM – A minha família apoiou-me desde sempre. Se não fossem eles, não conseguiria conciliar a ginástica com os estudos, devido aos meus horários. Estão sempre a levar-me para o treino e para a escola. Apoiam-me em tudo desde que entrei e continuam a apoiar.

+ Tem um dia muito preenchido. Como é a sua rotina?

FM – Hoje, por exemplo, acordei e fui treinar das 8h às 10h. Depois fui para a faculdade e tive aulas das 11h às 13h. Normalmente, depois do almoço, vou para a fisioterapia das 14h até às 16h e depois tenho outra vez das 17h até às 20h30.

+ Presumo que chegue ao final da semana de rastos...

FM - Sem dúvida!

+ Quais são as suas grandes referências?

FM – Uma das minhas ginastas preferidas é a norte-americana Dominique Moceanu. Já é um bocadinho antiga. Das últimas vezes que competiu, foi na altura em que eu nasci. Agora temos a Simone Biles, entre outras grandes ginastas russas e norte-americanas .

+ Por falar na Simone Biles. O ano de 2018 ficou marcado pelo polémico caso de Larry Nassar, médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos, que abusou de centenas de atletas, incluindo a Simone. Chocou-a?

FM –Acompanhei este caso. É claro que me chocou um bocado. É estranho aquilo ter acontecido durante tanto tempo e nunca ter acontecido nada.