Norberto Mourão e Alex Santos conquistaram o ouro. Carlos Marco ficou com a prata
Depois de uma semana em que a canoagem esteve em evidência na cidade de Ponte de Lima, o Campeonato do Mundo de Maratona terá hoje o seu último dia de prova. Sendo certo que as conquistas de Fernando Pimenta foram um dos grandes destaques da prova, a verdade é que houve outro dado a reter da competição: a inclusão da paracanoagem, ainda que num plano experimental, numa competição de Maratona.
"A Maratona inclui um troço no qual os atletas têm de sair da embarcação, correr por terra e voltar a entrar na água. Isso não é possível na paracanoagem e há muitas questões que se tem de regulamentar para que possa ser oficial, mas é um orgulho para nós ter uma prova destas aqui em Portugal", começou por explicar a Record Victor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem. De resto, os resultados não podiam ter sido mais positivos, já que, três dos sete atletas em prova conseguiram medalhas. Norberto Mourão, um dos atletas mais experientes em Portugal, conseguiu o ouro em VL2: "Estou habituado aos 200 metros, mas sagrar-me campeão do mundo numa prova de 11,8 km é uma sensação fantástica. Não sabia bem como me preparar, mas tentei arrancar forte para depois gerir".
Por seu lado, Tomás Soares, de 23 anos, ficou no 4º lugar na categoria ‘Open’ , isto poucos meses depois de se ter iniciado na modalidade. "Competi contra os melhores atletas o mundo e tentei sempre manter a calma. Sinto que dei o meu melhor pela pátria e espero continuar a evoluir", referiu o jovem. Para além de Norberto Mourão, Carlos Carmo (prata em VL1) e Alex Santos (ouro em KL1) também subiram ao pódio por Portugal, que esteve ainda representado por Hugo Costa, Manuel Silva e Abraão Vieira.
Aumento de apoios é necessário
Record acompanhou de perto a estreia da paracanoagem no Campeonato do Mundo e, para além de Victor Félix, Norberto Mourão e Tomás Soares, teve ainda oportunidade de falar com José Manuel Lourenço, presidente do Comité Paralímpico de Portugal. Uma das questões abordadas por atletas e dirigentes teve que ver com a necessidade de haver um maior investimento no desporto paralímpico, isto apesar de ser realçada importância de entidades como os Jogos Santa Casa e o Instituto Português do Desporto e da Juventude. José Manuel Lourenço defendeu ainda que o foco das federações tem de estar já nos Jogos Olímpicos de 2028 ou até de 2032.
Maria Martins e João Matias foram dois dos atletas que subiram ao pódio e, em conjunto com elementos da FP de Ciclismo, deram ênfase ao sucesso da prova e destacaram o crescimento que a modalidade tem tido no nosso país
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