Seleção Nacional de andebol em cadeira de rodas prepara o ataque ao título

Equipa portuguesa estagiou em Rio Maior, tendo em vista a participação no 1.º Mundial/Europeu, que decorrerá em novembro, em Leiria

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Seleção Nacional de andebol em cadeira de rodas prepara o Mundial/Europeu: equipa só pensa no título

Foi em Rio Maior, entre os dias 6 e 9 deste mês, que a Seleção Nacional de andebol em cadeira de rodas deu mais um passo na preparação para a primeira edição do Mundial/Europeu conjunto da modalidade. Um estágio que decorreu dentro da "normalidade", de acordo com as palavras de Danilo Ferreira.

"Os nossos atletas têm sempre empenho máximo e querem ser cada vez melhores", começou por dizer a Record o selecionador nacional, sublinhando que Portugal só pensa na vitória na competição que terá lugar em Leiria, entre 15 e 22 do próximo mês. "Pegando no histórico que temos [n.d.r: um ouro e três pratas nos Europeus já realizados], as expectativas são altas". No entanto, lembra que a concorrência está a evoluir: "abrimos as portas da modalidade e queremos continuar no topo."

A ambição é corroborada por João Jerónimo, o melhor marcador da história dos Europeus de andebol em cadeira de rodas. "O objetivo de Portugal é ganhar sempre, independentemente de quem esteja presente", disse ao nosso jornal. "Temos sido pioneiros e todos olham para nós como uma referência", acrescentou o jogador da APD Leiria.

Etelvina Vieira, outra veterana desta Seleção e uma das três mulheres presentes neste estágio, é o rosto da ambição. "Se fosse para passar o tempo, não vinha para cá. Estamos aqui para lutar e para trabalhar duro, caso contrário não vamos a lado nenhum", vincou a jogadora da APD Porto.

Para otimizar o rendimento destes e demais atletas, Manuel Sousa, o mecânico, assume um papel fundamental. "Cadeira e jogador têm de ser um só, ela faz parte do corpo e tem de obedecer a cada movimento corporal. Cada jogador tem uma cadeira específica para ele", explicou-nos.

Modalidade em enorme crescimento

Foi em 2015, logo na primeira edição do Europeu, que Portugal começou a acumular medalhas. Uma prata nesse ano, seguindo-se um ouro e mais duas pratas até 2019. O apoio da Santa Casa ajudou igualmente a impulsionar a modalidade, que "cresceu imenso nos últimos 10 anos", atesta João Jerónimo, acrescentando: "O grupo de trabalho alargou imenso e temos condições muito melhores". Etelvina destaca que agora a equipa "tem possibilidade de treinar em mais dias". "Vê-se bastante a nossa evolução desde 2015", destaca. O selecionador Danilo Ferreira salientou também a importância do projeto andebol 4 ALL. "Começou em 2010 e tem sido a máquina motivadora do sucesso que tem existido, passando pelo apoio total da federação e instituições."

Por João Socorro Viegas
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