Um homem foi condenado pelo Tribunal de Idanha-a-Nova, na semana passada, por ter agredido o árbitro de futebol num jogo de traquinas em que o filho participava, em 24 de agosto de 2018.
O agressor foi condenado, em 5 de janeiro, por um crime de ofensa à integridade física simples, ao pagamento de uma multa diária de 5,5 euros, durante 110 dias, num total de 605 euros, e ao pagamento de uma indemnização de 600 euros, por danos não patrimoniais, a João Crespo, o árbitro que apitava o encontro do Torneio Idanha Cup.
João Crespo, de 33 anos, conta ter-lhe sido desferido um murro no rosto quando estava a entrar para o túnel, no final da partida, sem ter percebido de imediato o que tinha acontecido. Foi o colega, que vinha atrás, e outras pessoas que se encontravam na bancada, que apontaram o autor da agressão, pai de um dos jogadores do Belenenses Parque das Nações.
Segundo o próprio, chamou a GNR e, depois de identificado, o homem pediu desculpa, mas João Crespo avançou com a queixa por entender que este tipo de comportamento tem de ter consequências, para que sirva de exemplo.
"Não é uma situação que se justifique de forma nenhuma", frisou João Crespo, em declarações à agência Lusa.
"A situação, em si, já é escandalosa, então num jogo de miúdos de sete e oito anos, é ainda mais incompreensível", acrescenta o ex-árbitro da associação de futebol de Castelo Branco, que há um ano deixou a arbitragem, "porque estava a ser difícil conciliar com a vida pessoal e profissional".
Com o apoio da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), o albicastrense avançou para tribunal com o objetivo "de chamar a atenção para estas situações, que acontecem com demasiada regularidade", e para "passar a mensagem" de que esta postura nos campos "não é admissível".
"Acredito que pode desencorajar futuras ocorrências. Se conseguir no futuro evitar um caso, já valeu a pena", salientou João Crespo, para quem "a raiz do problema vem do topo" e é replicado nos restantes escalões.
O presidente da APAF, Luciano Gonçalves, reconheceu que estes casos "são muito frequentes".
"Numa época normal, apesar de em 201/19 os números terem reduzido, estamos a falar de meia centena de casos, principalmente nas camadas jovens. A maioria dos intervenientes são pais de jovens jogadores", explicou Luciano Gonçalves, em declarações à Lusa.
Umas das explicações para que aconteça mais nos jogos dos escalões de formação é por habitualmente não existir policiamento.
O presidente da APAF observou também que alguns pais "colocam uma grande pressão no jogo dos filhos", com a expetativa de que venham a ser jogadores profissionais, um fenómeno que apelida de "cristianismo e messianismo".
Mas Luciano Gonçalves atribui grande parte da responsabilidade "ao ambiente que envolve o futebol profissional".
"Quando assistimos a alguns episódios no futebol profissional, abordados de uma forma tão leviana, naturalmente aquilo passa para baixo", analisa o presidente do organismo representativo dos árbitros.
Luciano Gonçalves censurou a forma como se tornou "tão banal criticar os árbitros" em tribunas com mediatismo e diz entender ser também "o reflexo que existe na sociedade da falta de respeito pelo próximo".
O presidente da APAF realçou a importância de responsabilizar quem prevarica, "não por uma questão monetária, mas para dar o exemplo".
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