A norte-americana Live Nation Entertainment, maior promotora de espetáculos do mundo, chegou a acordo para a compra de uma posição de controlo da Ritmos & Blues, promotora portuguesa fundada por Nuno Braamcamp e Álvaro Ramos na década de 1990. A empresa dos EUA vai tornar-se também a maior acionista da dona da Altice Arena. A informação consta de uma notificação da operação à Autoridade da Concorrência (AdC) publicada esta quinta-feira.
De acordo com a notificação, a Live Nation Entertainment, que está cotada em Wall Street, vai adquirir o controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico, dona da Altice Arena, e das respetivas subsidiárias, incluindo a participação minoritária na BlueTicket, empresa de bilhética.
A Arena Atlântico é controlada por um consórcio que conta com a Ritmos & Blues, Luís Montez (a título individual), dono da promotora Música no Coração, e Jorge Vinha da Silva, que é CEO da Arena Atlântico, bem como outros elementos da equipa de gestão.
A Ritmos & Blues foi a promotora responsável por vários dos primeiros concertos em estádio em Portugal.
"A Live Nation Entertainment celebrou um acordo para adquirir uma participação maioritária na Altice Arena em Lisboa, Portugal", confirmou ao Negócios fonte oficial da Altice Arena.
"As operações diárias na Altice Arena continuarão a ser lideradas pela sua equipa de gestão e pelos funcionários da Arena. Espera-se que a operação seja concluída logo que finalizados os procedimentos normais neste tipo de transação, incluindo a aprovação da Autoridade da Concorrência portuguesa. A aquisição de uma participação maioritária na Ritmos & Blues, um dos atuais acionistas da Altice Arena, foi parte integrante do acordo global", acrescenta.
A Altice Arena é uma das maiores arenas mundiais em termos de espectadores por ano e registou no ano passado o melhor resultado nos seus 25 anos de história (foi inaugurada, então como Pavilhão Atlântico, na Expo1998). Em dezembro passado, em entrevista ao Dinheiro Vivo, Jorge Vinha da Silva disse que esperava fechar o ano de 2022 com mais de 16 milhões de euros de receitas e um resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) acima de seis milhões.
A Live Nation registou no ano passado receitas recorde de 16,7 mil milhões de dólares (15,2 mil milhões de euros ao câmbio atual) e um resultado operacional de 732 milhões de dólares (664,6 milhões de euros).
A operação dará à maior sala de espetáculos acesso ao catálogo de artistas da Live Entertainment, que tem mais de dois milhares de nomes.
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