«Um homem do povo»: as reações à morte do Papa Francisco

papa tribuna basílica


Um dos primeiros a reagir foi o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, que através da rede social X, partilhou que o "Papa Francisco foi, em todos os sentidos, um homem do povo", chamando atenção para o "seu estilo de vida sóbrio, actos de serviço e compaixão" que faziam dele "um modelo para todos católicos e não católicos". 

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O presidente de Israel, Isaac Herzog, também expressou a suas "profundas condolências pela perda do pai espiritual" da comunidade cristã" fazendo alusão à guerra em Gaza. "Espero que as suas orações pela paz no Médio Oriente e pelo regresso dos homens e mulheres raptados sejam atendidas em breve." 

Na Alemanha, o próximo chanceler, Friedrich Merz, relembrou o Papa "pelo seu incansável empenhamento a favor dos mais fracos da sociedade, da justiça e da reconciliação, a humildade e a fé na misericórdia de Deus guiaram-no neste objetivo". 

Em Portugal, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, partilhou uma imagem com o Papa Francisco antes da sua última visita a Portugal durante a Jornada Mundial da Juventude em 2023. "Lembro-me como se fosse hoje as primeiras palavras que o Papa Francisco me dirigiu: "Obrigada pela tua resistência, obrigado aos lisboetas". Desde então tornou-se no Papa que ficará sempre no coração de Lisboa. Em Lisboa saberemos honrar o seu legado, o legado do Papa da esperança".

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Karin Keller-Sutter, presidente da Suíça, partilhou no X uma fotografia do Santo Pontífice sorridente, com a descrição "Era um grande líder espiritual, um incansável defensor da paz, e o seu calor humano era um conforto não só para os católicos".

Em Itália, Giorgia Meloni expressa a sua tristeza, "deixa-nos um grande homem e um grande pastor", relembrando os seus momentos com o Santo Pontífice "tive o privilégio de desfrutar da sua amizade, dos seus conselhos e dos seus ensinamentos, que nunca falharam, mesmo nos momentos de provação e de sofrimento".

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"Nas meditações da Via Sacra, recordou-nos a força do dom, que faz renascer tudo e é capaz de reconciliar o que, aos olhos do homem, é inconciliável. E pediu ao mundo, mais uma vez, a coragem de uma mudança de rumo, de percorrer um caminho que "não destrói, mas cultiva, repara, guarda". É nessa direção que caminharemos, para procurar o caminho da paz, perseguir o bem comum e construir uma sociedade mais justa e equitativa", conclui a líder italiana.

Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista expressou as suas condolências também em nome do PS, relembrando que era "um Papa dos pobres, dos excluídos, dos que não têm voz" assim como "um defensor incansável do ambiente, da solidariedade entre os povos e da necessidade de uma economia mais justa". "Que a sua memória continue a inspirar todos aqueles que acreditam num mundo mais humano, mais justo e mais fraterno", concluiu.

O último líder internacional a encontrar-se com o Papa, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, relembra que ficou "feliz por o ter visto ontem, embora ele estivesse obviamente muito doente", lembrando-o "pela homilia que fez nos primeiros tempos da COVID, era realmente muito bonita". 

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Por Sábado
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