Considerando que não é possível "continuar a pagar o preço de ter a escola encerrada", o primeiro-ministro admitiu, porém, que este "não vai ser um ano letivo sem problemas". Por entre elogios às escolas, professores e famílias, António Costa pede especial "precaução", tanto dentro como fora da escola.
António Costa considera não ser mais possível manter as escolas encerradas devido à pandemia, pelo que defende ser premente este regresso às aulas presenciais previsto para o novo ano letivo. Todavia, o primeiro-ministro não esconde que será um ano letivo difícil e com "problemas".
No início da semana que marca o arranque do novo ano letivo (2020-21), o primeiro-ministro esteve, junto com o ministro da Educação, na Escola Secundária de Benavente para, apesar das dificuldades, sinalizar "confiança" na capacidade de escolas, professores, alunos e respetivas famílias para garantir que a necessária aprendizagem poderá prosseguir da melhor forma possível.
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"Não podemos continuar a pagar o preço de ter a escola encerrada, não podemos continuar a pagar o preço da desigualdade que gera a ausência do ensino presencial, nós não podemos pagar o preço para as gerações futuras de sacrificar os seus processos de aprendizagem", declarou o também secretário-geral socialista lembrando que se a suspensão das aulas presenciais decretada com a chegada da pandemia a Portugal "foi muito importante para conter a pandemia" mas "causou [um] prejuízo muito grave no processo de aprendizagem de alunos e alunas"
De seguida admitiu que este "não vai ser um ano letivo sem problemas" pois "este ano há um risco novo". Como tal, apesar das "boas razões para encarar com confiança a abertura deste ano letivo", António Costa defendeu que tal "confiança não prescinde da precaução". Para o líder do Executivo socialista, o regresso às aulas presenciais dos 11.º e 12.º anos de escolaridade nas últimas semanas do ano letivo consistiu num "importante ensaio" para o que aí vem.
É que sendo certo que "a escola, em si, não transmite o vírus a ninguém", o "sentido de precaução é fudnemtnal" e isso passa por respeitar as regras sanitárias como o uso da máscara, a lavagem regular das mãos ou o respeito pelo distanciamento social. Essa precaução é determinante tanto "dentro da escola como fora da escola", acrescentou o primeiro-ministro numa tentativa de dissuasão de comportamentos de risco por parte dos mais jovens. Recorde-se que a partir desta terça-feira, e muito devido ao regresso às aulas, assim como dada a ameaça de uma potencial segunda vaga da pandemia, o conjunto do país passa para uma situação de contingência com ajuntamentos limitados a um máximo de 10 pessoas.
E dirigindo-se à comunidade escolar, Costa antecipou que este será "seguramente o ano letivo mais diferente das vossas vidas" e disse esperar que o novo ano letivo possa também ficar nas memórias como "o mais bem sucedido e em que foi possível superar as maiores dificuldades de sempre" observadas no arranque de um ano escolar.
Além do "esforço" do Governo para reforçar o corpo docente, António Costa adiantou que, "ainda esta semana, será anunciada contratação de mais assistentes operacionais" para melhorar a capacidade de resposta das escolas à crise pandémica.
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