Primeiro-Ministro pede desculpa aos portugueses pelo sucedido mas segura ministro das Infraestruturas após este pedir para sair
O primeiro-ministro, António Costa, não aceitou o pedido de demissão de João Galamba e pediu desculpas aos portugueses por "um deplorável acidente ocorrido no Ministério das Infraestruturas". A decisão de António Costa é um claro desafio ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que tinha manifestado a falta de condições para João Galamba continuar no Governo.
"Entendo que não lhe é imputável pessoalmente qualquer falha. Este lamentável incidente, a todos títulos deplorável, é imputável única e exclusivamente a quem, tendo sido demitido, agiu violentamente sobre outras pessoas", diz António Costa.
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Recorde-se que a exoneração do ex-adjunto de Galamba, Frederico Pinheiro, foi conhecida na sexta-feira. De acordo com o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba procurou omitir informação à comissão de inquérito à TAP.
Sobre este tema, António Costa refere que "tem provas evidentes do empenho do ministro em colaborar com toda a transparência com a comissão de Inquérito".
"Não foi dada nenhuma ordem aos Serviços de Informações. Foi feito o que devia ser feito quando é roubado um computador que tem informação classificada. Confio nos Serviços de Informações, confio na descrição que foi feita pelos Serviços de Informações, eu próprio entendo que não houve qualquer violação da legalidade por parte dos Serviços de Informações, mas ainda que tivesse havido, essa responsabilidade não seria de quem fez a denúncia mas de quem é responsável pelos Serviços de Informações, em última análise, eu próprio", acrescenta o Primeiro-ministro sobre a atuação dos Serviços de Informação a propósito do roubo do computador pelo ex-adjunto.
António Costa esteve reunido com Marcelo Rebelo de Sousa durante a tarde desta terça-feira onde o informou sobre a sua decisão de não aceitar a demissão de João galamba. "É uma decisão minha que me responsabiliza a mim", diz o Primeiro-ministro.
"Era muito mais fácil ter aceitado a demissão de João Galamba, mas em boa consciência não podia aceitar", acrescenta.
Quanto questionado pelos jornalistas se não sentiu pressão para demitir João Galamba, António Costa refere que não sentiu pressão e acrescenta que "quem é Primeiro-ministro não pode andar ao sabor da maré. "Eu acho que estaria a violentar a minha consciência e na dança do populismo [caso aceitasse a demissão]", diz António Costa.
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