Sentença lida no Tribunal de Sintra
O ator Carloto Cotta foi esta segunda-feira, absolvido dos crimes de sequestro e violação, entre outros, pelo juiz do Tribunal de Sintra.
Na sentença, marcada para as 9h30, o juiz fez a síntese e referiu os factos provados: "o arguido Carloto Cotta e a assistente conheceram-se no Cascais Shopping. [...] Trocaram diversas mensagens nas redes sociais. A 3 de maio, convidou-a para se encontrarem em Colares, na sua casa. [...] A assistentente deslocou-se e aguardou pela sua chegada. Convidou-a para subir à sua casa. [...] Quando a assistente chegou, ambos entraram em casa e a porta foi fechada à chave. [...] Deu a conhecer a residência. Ambos consumiram gin e envolveram-se”.
O juiz continuou a relatar os factos provados e referiu que “a assistente sempre pautou a vida com honestidade com familiares e amigos. Esteve de baixa, depois disto”.
Já o arguido "é uma cara conhecida da televisão e cinema. Recebeu dois globos de ouro. Nas conversas de Instagram, a assistente mostrava entusiasmo e insistia em encontrar o ator”, referiu o juiz.
“As trocas de mensagens nesse dia tinham como presunção que havia encontro sexual. [...] O arguido tinha hábito de trancar a porta de casa por causa dos cães. [...] Não tem registo criminal”, acrescentou.
Sobre a vítima - a assistente - o juiz disse que "apresentou múltiplas versões. Na GNR e na PJ foram diferentes. [...] Não oferece credibilidade".
“Existem conversas onde a assistente mostra toda a vontade de estar com o arguido. Há registo de mensagens, mas negou em tribunal”, disse.
Em conclusão, o tribunal considera não provado a acusação pública e particular. O ator Carloto Cotta foi assim absolvido dos crimes de importunação sexual, coação sexual, violação, sequestro, ameaça agravada, coação agravada, ofensa à integridade física e injúria.
O juiz condenou a assistente nas custas cíveis dos pedidos de indemnização.
Recorde-se que na terceira sessão do julgamento, o dia em que a alegada vítima compareceu em tribunal, o artista acabou por não aparecer. A ausência foi justificada por Rui Patrício, o advogado do artista, por “motivos de doença”.
A advogada da alegada vítima entendeu que a ausência do ator é uma “coincidência infeliz”. Cristina Borges de Pinho reiterou que o desejo da mulher que defende - é assistente do processo - era “falar na presença do agressor”. Depois de ter terminado o depoimento, a mulher terá começado a chorar e refugiou-se nos braços de uma amiga. O momento foi de grande tensão.
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