Global Sumud difunde vídeo com ataque de drone ao navio
A Flotilha Global Sumud (GSF, na sigla em inglês) difundiu hoje um vídeo em que mostra o ataque de um drone ao navio da organização ativista, com bandeira portuguesa, onde viajam para Gaza membros da sua direção.
O vídeo, gravado às 00:29 de hoje, mostra a chama de um disparo que desce do alto e a imagem e som de um impacto num dos "principais navios" da organização ativista, o 'Family Boat' (Barco da Família), que pegou fogo na sequência do ataque.
Num segundo vídeo, com uma tomada de imagem de outro ângulo, percebe-se que o ataque quase atingiu dois ativistas que se dirigiam para o local da embarcação alvejada, quando se encontrava atracada à margem no porto de Sidi Bou Said, em Tunes, capital da Tunísia.
A Guarda Costeira tunisina garantiu esta madrugada através de um comunicado que "não existe qualquer ato hostil nem ataque externo".
O motivo do incêndio, de acordo com a investigação preliminar das autoridades tunisinas, é que "partiu dos coletes salva-vidas desse navio".
Ativistas da GSF acusaram Israel da autoria do ataque em vários vídeos divulgados nas redes sociais.
"Quem é o dono deste drone? Estamos em território soberano tunisino", disse num destes vídeos o brasileiro Thiago Ávila, um dos membros da flotilha, que se encontrava no porto de Sidi Bou Said, onde as embarcações que partiram de Espanha no início do mês começaram a atracar no domingo, à espera de outras que aí se juntarão até ao reinício da viagem para Gaza esta quarta-feira.
De acordo com elementos da organização ativista que estavam a bordo do navio danificado, o incêndio apenas causou danos "superficiais", como é também mostrado noutro vídeo, e o 'Family Boat' integrará a flotilha que seguirá para Gaza.
A GSF garantiu através de um comunicado enviado às redações, incluindo a Lusa, que todos os passageiros e tripulantes estão em segurança, ao mesmo tempo que denunciou o ataque como uma tentativa de "intimidar e frustrar" a iniciativa civil internacional.
Wael Naouar, porta-voz da frota magrebina que se junta à que partiu de Barcelona para continuar a travessia prevista para esta quarta-feira, pediu aos tunisinos que fossem para o porto para proteger os navios que aí se encontram.
No domingo, o ativista português Miguel Duarte, que está integrado na flotilha humanitária, já tinha lamentado em declarações à Lusa que os navios da flotilha estivessem a ser sobrevoados por drones, corroborando uma denúncia da organização Global Movement to Gaza, que integra a GSF.
Para além deste ativista, integram também a flotilha a coordenadora do BE, Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparício.
A Flotilha Global Sumud, que pretende ser "a maior missão humanitária da história" com o território palestiniano de Gaza, saiu inicialmente de Barcelona no domingo. 'Sumud' é uma palavra árabe que significa resiliência.
As forças israelitas têm em curso uma ofensiva na Faixa de Gaza que causou mais de 64.600 mortos no território governado pelo Hamas desde 2007.
A ofensiva seguiu-se ao ataque do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, que provocou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
Israel, que anunciou uma operação para tomar a cidade de Gaza, no norte do enclave, tem sido acusado de genocídio e de usar da fome como arma de guerra, que nega.
A ONU declarou em agosto uma situação de fome no norte de Gaza, o que acontece pela primeira vez no Médio Oriente.
Quinta-feira haverá nova paralisação
A gaiola não é apenas um acessório: é o lar do seu pássaro e merece toda a atenção
Global Sumud difunde vídeo com ataque de drone ao navio
Nova paralisação na quinta-feira
Somou dois empates e nove derrotas em 11 jogos
Ex-Sporting retira-se aos 32 anos
Eder Smic Valencia está prestes a mudar-se para a MLS
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham