'Cabeça Fria, Coração Quente': epopeia de Abel Ferreira ao pormenor

Na obra recentemente lançada , desvenda os segredos do sucesso alcançado no Palmeiras

A aventura de Abel Ferreira no Palmeiras está a ser um verdadeiro sucesso. O técnico aterrou no Brasil em novembro de 2020 e desde então já figura entre os grandes da história do Verdão, com duas Taças dos Libertadores da América, uma Taça do Brasil e uma Supertaça Sul-Americana. O novo livro ‘Cabeça Fria, Coração Quente’, escrito pelo próprio e pela sua equipa técnica - composta por Carlos Martinho, João Martins, Tiago Costa e Vítor Castanheira -, revela os bastidores do trabalho desenvolvido no clube, com detalhadas análises táticas e os segredos de toda a preparação para os desafios mais importantes do Palmeiras.

Numa obra de literatura futebolística sem precedentes no futebol brasileiro - até pelas analogias que utiliza -, Abel realiza uma viagem no tempo e também pelo seu pensamento, avaliando cada detalhe capaz de contribuir para tornar o Palmeiras numa equipa vencedora. Um livro de memórias, um diário e, acima de tudo, um manual de como tornar o Palmeiras campeão.

Abel - que depois do treino da última terça-feira ofereceu o livro a todos os funcionários do Verdão - relembra o momento em que perguntou à equipa técnica se queria ir para o Palmeiras, dá sugestões para a melhoria do futebol brasileiro e explica o funcionamento do departamento de futebol e as funções de todos os funcionários do clube, deixando vincado que o jogo em si é só uma ínfima parte de uma engrenagem complexa...

Um peixe chamado "Libertadores"

Abel revela que em outubro de 2021, altura em que somava maus resultados no Brasileirão - apesar de já estar na final da Libertadores - comprou um peixe e deu-lhe o nome... Libertadores: "Colocámo-lo ao lado da réplica da taça Libertadores no gabinete. Ouvimos desde a nossa infância que o peixe não tem memória ou que tem memória curta. Cada vez que olhamos para ele, lembramo-nos de que devemos ter memória curta.Todos os bons e maus momentos passam."

Sem voz na final contra o Flamengo

Um dos episódios mais caricatos relatados na obra é o de quando o técnico ficou sem voz na primeira parte da final da Libertadores de 2021, com o Flamengo. Abel apercebeu-se e comunicou por gestos até ao intervalo. Aí, informou o médico e o staff de que não tinha voz. "Galera, não consigo falar convosco. Estou sem voz. Ouçam o João [Martins] e ele vai dizer-vos o que é que temos a continuar a fazer", disse numa voz baixinha. Por "milagre", recuperou a voz na segunda parte!



Por Francisco Guerra
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