Cheias do ano passado na região provocaram 229 mortes
O presidente da região de Valência, Carlos Mazón demitiu-se um ano depois das cheias que devastaram a região e provocaram 229 mortes. Numa declaração à imprensa, o agora ex-líder da região reconheceu falhas da sua gestão da crise. "Sei que cometi erros e vou viver com eles para o resto da minha vida", disse Mazón.
A decisão surge após vários meses de críticas à atuação de Mazón e do seu executivo, uma coligação entre o Partido Popular (PP), ao qual pertence, e o Vox, durante as catastróficas cheias de há um ano. "É o momento de reconhecer erros próprios", considerou, reconhecendo ter chegado ao fim da linha: "Não posso mais".
Anteriormente, o responsável político recusou assumir responsabilidades pela crise, argumentando que "nenhum governo no mundo têm as ferramentas para mudar, parar ou evitar" fenómenos naturais como a chuvada histórica que se abateu sobre a região.
No entanto, perante um coro de críticas cada vez mais alto por arte de adversários políticos e da população (uma sondagem recente indicava que 75% dos valencianos achava que Mazón se devia demitir), o presidente da região reconheceu esta segunda-feira que "havia coisas que deviam ter funcionado melhor", e considerou ter chegado ao fim da linha: "Não posso mais".
Citado pelo El País, Mazón afirmou ainda que por vontade própria ter-se-ia demitido "há muito tempo", e acusou o governo central espanhol liderado pelo PSOE de Pedro Sánchez de negar responsabilidades. "O governo já não tem desculpas para continuar a arrastar os pés", afirmou.
Durante a declaração sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, Mazón não clarificou se convocaria eleições antecipadas nem se se manteria como deputado na assembleia regional de Valência. Antes, apelou apenas a que a maioria dos deputados regionais do PP e do Vox se juntassem para encontrar um novo nome para a presidência regional o quanto antes.
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