Organismo convidou três das suas funcionárias ucranianas para prestar tributo ao povo daquele país
A Federação Portuguesa de Futebol assinalou este domingo o Dia Mundial da Paz, ao prestar tributo à população da Ucrânia. A FPF convidou três das suas funcionárias ucranianas para hastearam a simbólica bandeira da paz, no primeiro dia de 2023.
Slava Shumyk é produtora no Canal 11 e mudou-se para Portugal devido aos conflitos armados que se deram naquele país, tendo como primeiras preocupações arranjar um trabalho e um lugar para viver com os filhos, de dois e três anos. "A Federação ofereceu-me ajuda, facultou-me um trabalho e encontrou um sítio para viver. Só posso agradecer pela generosidade", começou por referir, agradecendo o apoio que tem tido desde então.
"Quando cheguei já sabia que tinha um sítio para ficar e um trabalho, o resto só dependia de mim. Lidar depois com tantas diferenças, era o desafio. Estou a tentar ajustar-me da melhor maneira possível. Há muitas pessoas preocupadas em acompanhar-nos e a dar-nos o apoio psicológico, pois para nós tudo mudou desde o início da guerra. A estas pessoas vou estar grata para toda a minha vida. Desde a Federação à escola dos meus filhos, até aos meus vizinhos, todos perceberam que viemos para cá como refugiados e toda a sua ajuda faz com que nos sintamos cada vez melhor neste país, apesar do que se passa no nosso país", destacou.
Já Valentyna é chefe de cozinha na FPF há cinco anos e chegou ao nosso país com o objetivo de procurar uma vida melhor para a sua família. Foi com emoção que recordou como lidou com a notícia de que a Ucrânia tinha sido invadida pela Rússia. "Tive sempre muitas pessoas da federação a virem ter comigo para me darem apoio. Todos os dias tenho o prazer de retribuir sobretudo ao presidente da FPF, uma pessoa muito prestável e amiga. Agradeci-lhe pessoalmente e do fundo do coração a ajuda que deu à Slava e à Olena. Estou rodeada de boas pessoas", apontou Valentyna, que é mãe de dois filhos e tem um deles na Ucrânia, assim como dois netos e ainda os irmãos.
"Todos os dias tenho medo, não há uma noite em que durma sossegada. Às vezes até penso que é apenas um pesadelo do qual vou acordar", revelou.
Quando questionadas sobre os sonhos e desejos para 2023, as duas mulheres ucranianas pediram "que termine a guerra" e Slava acrescentou: "Os meus sonhos há um ano eram completamente diferentes. A guerra estragou tudo, não só na minha vida, mas na forma como a vejo. Espero que a minha família, grande parte dela ainda lá está, esteja viva. Gostava de poder voltar a ver o meu irmão e que todos tivéssemos a mesma oportunidade de ver os nossos filhos crescer."
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