O antigo adjunto de João Galamba diz que o ministro usou "termos impróprios" no telefonema em que o despediu e que em nenhum momento fez referência a um despacho de exoneração ou interdição de entrar no ministério.
O antigo adjunto de João Galamba afirmou esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP que "o ministro das Infraestruturas ameaçou-me fisicamente". "Isso pode ser comprovado com o acesso a essa chamada", acrescentou.
Frederico Pinheiro referiu que Galamba o demitiu por telefone, confirmando que lhe foi dito que não o despedia pessoalmente se não dava-lhe dois socos.
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Afirmou que o seu despedimento por parte de João Galamba foi feito "em termos impróprios" e que "em momento foi referido algum despacho de exoneração ou comunicado a sua interdição de entrar no ministério".
Questionado sobre as razões da sua demissão, Frederico Pinheiro disse que "a justificação que me foi dada foi devido ao atraso no envio das notas". "Não me atrasei em momento algum, cumpri o prazo acordado", designadamente com a chefe de gabinete.
Frederico Pinheiro disse ainda que só lhe foi dito que tinha de entregar as notas que tirou da reunião preparatória da audição da CEO da TAP, em janeiro, com o grupo parlamentar do PS depois de ter comunicado que se fosse chamado à CPI iria falar sobre elas
Questionado sobre se antes disso lhe tinham dado ordens para as omitir, o antigo adjunto afirmou que "essa indicação foi dada pela chefe de gabinete na presença do ministro".
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