O BALANÇO do ano de 99 nas estações de televisão brasileiras é desfavorável à Bandeirantes. Mais concretamente à empresa Traffic, espécie de Olivedesportos no negócio do telefutebol no outro lado do Atlântico e que administra, desde o ano passado, o espaço desportivo da TV Bandeirantes.
No encerramento deste seu primeiro ano de operações em sinal aberto através da ”Band”, aquela que é considerada a maior empresa de marketing do Brasil obteve receitas 20% abaixo dos investimentos realizados, cujo valor rondou os oito milhões e meio de contos (42 milhões de dólares, 26% do movimento total da Traffic).
E o panorama não é o melhor para a Traffic e para a Bandeirantes, que correm o risco de perder os direitos dos jogos do Brasileirão que tem dividido com a TV Globo, já para o ano, se se concretizar o acordo com o Clube dos Treze. Neste caso, a Globo ficaria com o exclusivo do campeonato brasileiro, no que respeita a estações de sinal aberto.
Em desespero de causa, a Bandeirantes, sempre através da Traffic, está em vias de assegurar, em exclusivo, os direitos televisivos de outras importantes competições, como é o caso da Taça dos Libertadores da América, da Taça Mercosul e do torneio pré-olímpico (que decorrerá no final de Janeiro). Para além do já assegurado Mundial de Clubes. Entretanto, o canal ESPN Brasil (via satélite) foi o campeão dos jogos transmitidos este ano, como se pode ver no quadro ao lado. Seguiu-se-lhe a Bandeirantes e a codificada Sport TV, tendo a Globo ficado na última posição. Terá sido este dado que fez a direcção da poderosa Globo pressionar o chamado Clube dos Treze, via uma proposta milionária, para adquirir os direitos do Brasileirão de 2000 a 2005.
A ”guerra” Globo/Bandeirantes-Traffic teve de resto um episódio curioso na última quarta-feira, à volta do horário do terceiro e decisivo jogo da final do Brasileirão, entre Corinthians e Atlético Mineiro. Às 13 horas ainda ninguém sabia o horário do início da partida: poderia ser às 16 horas, como queria a Globo, ou às 21.40, conforme as pretensões da Bandeirantes.
O jogo acabou por se realizar às 21.40, mas quem tirou maiores dividendos acabou por ser a Globo, que atingiu uma média de 50 pontos, com picos de 57 (um ponto equivale a 100 mil televisores nela sintonizados). Na Bandeirantes a partida ficou-se por uma média de 9 pontos, chegando a picos de 13,5 (segunda-feira, com a final da Taça Mercosul entre Palmeiras e Flamengo, chegara aos 37 pontos, entre as 21.25 e as 23.40 horas).
Apesar das boas audiências, a Globo pretende accionar judicialmente a Prefeitura de S. Paulo, responsável pela mudança de horário da partida. Na sequência deste ”caso”, a Confederação Brasileira de Futebol equaciona mesmo que a final do próximo ano se dispute em três mãos. Para evitar polémicas... televisivas.
ANTÓNIO CARLOS, correspondente no Brasil
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