Fogo mais mortal de sempre em Portugal conta ainda com 54 feridos
(em atualização)
O número de pessoas que morreram no incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, baixou para 61, mas pode ser superior, admitiu este domingo, ao início da tarde, o Primeiro Ministro, António Costa, justificando a redução do número de vítimas com a duplicação de um dos registos.
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É o incêndio mais mortal de sempre em Portugal desde que há registos e uma das maiores tragédias da história recente do país. Há ainda 54 feridos, cinco deles em estado grave.
O Governo decretou três dias de luto nacional (entre hoje e terça-feira).
"Sempre que venho ter connosco infelizmente trago um número que tem aumentado: temos 62 mortos sendo que dois deles são vitimas de um acidente rodoviário na mesma via", afirmara, por volta das 13 horas, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, em declarações aos jornalistas no local.
Sobre o incêndio, o secretário de Estado afirmou que se mantêm as quatro frentes ativas, duas delas a arder "com muita violência" e duas em que os bombeiros estão a conseguir ganhar terreno.
No entanto, Jorge Gomes alertou que as autoridades estão muito preocupadas porque se estão a levantar ventos cruzados, situação que se verificou no sábado e que terá estado na origem deste grande incêndio que deflagrou em Pedrogão Grande.
Causa: trovoada seca
Sobre a origem do incêndio, o governante afirmou que, numa primeira análise, a Polícia Judiciária transmitiu que "foi um raio de trovoada seca que rachou uma árvore" e terá começado aí o incêndio que ainda lavra com violência.
Questionado sobre as dificuldades sentidas no combate ao fogo, Jorge Gomes diz que estão a ser utilizados os meios que as circunstâncias permitem e, depois de os meios aéreos não terem podido atuar logo desde as 08:00 devido a uma cortina de fumo, um Canadair espanhol já está neste momento no local. "Estamos a lutar, os nossos operacionais de excelência estão a lutar e vamos vencer esta luta", afirmou.
Sobre a área ardida, Jorge Gomes disse que já foi feita uma primeira vistoria mas uma análise mais minuciosa terá de esperar. "Cada coisa a seu tempo, há uma coisa que neste momento é fundamental: que nenhum operacional sofra qualquer acidente, e que ninguém mais dos nossos cidadãos deixe de estar protegido", apelou.
Jorge Gomes acrescentou que no local estiveram membros da comissão parlamentar de Agricultura, que possui um grupo de trabalho para os incêndios, que vieram transmitir a sua solidariedade.
Feridos em estado grave
Seis feridos do incêndio de Pedrógão Grande dos que se encontram internados no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) estão em estado grave, disse o presidente deste centro, Fernando Regateiro.
Desses seis feridos graves, cinco estão nos cuidados intensivos com ventilação.
No Hospital Pediátrico de Coimbra encontra-se internada uma criança de 4 anos, com queimaduras que atingem um sexto do corpo, mas o seu estado de saúde está a evoluir favoravelmente, segundo o mesmo responsável.
Dos 45 feridos que deram entrada nas unidades do CHUC, 12 vão receber tratamento nos serviços de cirurgias plástica, dez estão em observação e 16 já tiveram alta médica.
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