Devido aos custos elevados dos seguros, que muitas vezes superam o valor das próprias obras, os museus nacionais de França não têm as suas coleções asseguradas
As joias que foram roubadas do museu do Louvre no passado domingo, que o Governo francês disse terem um "valor inestimável", não têm seguro, informou esta terça-feira o Ministério da Cultura gaulês. Em comunicado, a tutela explica que o Estado não vai ser reembolsado pelas oito peças que desapareceram de um dos museus mais populares do mundo - uma lista que inclui, por exemplo, um diamante que pertenceu à mulher do imperador Napoleão III.
"O Estado atua como a sua própria seguradora quando as obras dos museus nacionais estão no seu local habitual de conservação", explicou um porta-voz do Ministério da Cultura, numa declaração divulgada pelo jornal Le Parisien. A mesma fonte esclarece ainda que esta opção foi tomada tendo em conta o alto custo do seguro, que "muitas das vezes é superior ao da obra".
As autoridades francesas continuam a investigar o crime, que levou ainda ao desaparecimento de uma série de colares e diademas. Os assaltantes ainda tentaram roubar uma coroa da Imperatriz Eugénia, mas a joia acabou por ser encontrada fora do museu, danificada. O crime foi planeado, com os perpetradores a utilizarem um elevador de carga para aceder diretamente à sala visada, na galeria de Apolo.
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Em declarações à France Inter citadas pelo Le Parisien, o ministro do Interior, Laurent Nuñez, confirmou que "os indivíduos entraram pelo exterior com uma plataforma elevatória" e roubaram "joias de valor inestimável". O assalto "durou 7 minutos" e levou ao encerramento temporário do Louvre. O incidente terá ocorrido entre as 09h00 e 09h30, horas de Paris, na abertura do museu.
Ao contrário das galerias privadas, que têm um seguro para todos ou quase todos os seus objetos em exposição, os museus nacionais tendem a assumir o risco e a ser a sua própria seguradora. Como explica Charlie Horrell, diretor do departamento de belas artes da Marsh, "para uma instituição como o Louvre, é quase impossível ter um seguro para toda a sua coleção", uma vez que o mercado saíria facilmente saturado. É de relembrar que este museu alberga obras de arte históricas como é o caso da "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, e "A Liberdade guiando o povo" de Eugène Delacroix.
Já quando a catedral de Notre-Dame ardeu, foi o Estado francês que teve de arcar com as despesas de reconstrução. No entanto, uma série de doações privadas provenientes de mais de 340 mil pessoas e que totalizaram 840 milhões de euros acabaram por cobrir os custos - deixando o dinheiro dos contribuintes de fora destas despesas.
As autoridades francesas ainda esperam conseguir recuperar as joias roubadas, mas existe o receio de que os assaltantes acabem por desmantelar as peças para vender as pedras preciosas que possuem no mercado negro.
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