Sean Penn também participou nas cerimónias...
As cerimónias fúnebres oficiais do Presidente da Venezuela Hugo Chávez tiveram início esta sexta-feira às 11h00 locais (15h30 em Lisboa) no edifício da Academia Militar em Caracas na presença de representantes de 54 países, incluindo 33 chefes de Estado e de governo.
O Presidente venezuelano, "El Comandante" para os seus seguidores, morreu na terça-feira aos 58 anos vítima de cancro, detetado em 2011, na zona pélvica.
O corpo do chefe de Estado venezuelano, colocado na instituição castrense na quarta-feira, após ser acompanhado no percurso a partir do hospital militar por centenas de milhares de pessoas, vai permanecer em velório pelo menos mais uma semana, para permitir o prosseguimento das homenagens da população.
Após esse período, o corpo de Chávez será embalsamado e transportado para um velho edifício castrense, onde será exibido num féretro de vidro.
Os representantes internacionais, que foram apresentados individualmente, saudaram os familiares do líder venezuelano, antes de escutarem o hino nacional, interpretado pela Orquestra sinfónica e coral juvenil Simón Bolívar e pelo maestro Gustavo Duamel, que dirige a sinfónica de Los Angeles.
O vice-presidente do executivo, Nicolás Maduro, apontado como o sucessor de Chávez e candidato às presidenciais que vão decorrer dentro de um mês, e o ministro da Defesa, Diego Molero, promoveram de seguida a entrega póstuma ao chefe de Estado de uma réplica da espada de Simón Bolívar, "O Libertador", que no século XIX se destacou nas independências latino-americanas face à coroa de Espanha.
Os chefes de Estado, em grupos de seis e aplaudidos pela assistência após serem apresentados, prestaram guarda de honra junto ao caixão, e na parte final da cerimónia escutou-se música popular, enquanto a rede de orquestras sinfónicas Simón Bolívar interpretou uma composição em honra de Chávez.
Por fim, o arcebispo de San Cristóbal, Mario Moronta, presidiu a um ofício religioso na Capela Ardente.
Os Presidentes do Uruguai, José Mujica, Argentina, Cristina Fernández Kirchner, e Bolívia, Evo Morales, foram os primeiros a chegar à capital venezuelana. Seguiram-se os chefes de Estado da Nicarágua e Peru, Daniel Ortega e Ollanta Humala, o líder cubano Raúl Castro, a chefe de Estado brasileira Dilma Rousseff. Acompanhada pelo ex-presidente Lula da Silva, o líder equatoriano, Rafael Correa, o Presidente chileno Sebastián Piñera, o hondurenho Porfirio Lobo e o colombiano Juan Manuel Santos.
Também se deslocaram a Caracas o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, o seu homólogo da Bielorrússia Alexandre Lukashenko, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov e o príncipe das Astúrias, Filipe de Bourbon, em representação de Espanha.
O realizador e ator norte-americano Sean Penn, amigo pessoal de Chávez, também participou nas cerimónias.
Desde quarta-feira, e segundo as autoridades, mais de dois milhões de venezuelanos concentraram-se junto da Academia militar e aguardam numa fila de mais de sete quilómetros para prestar uma última homenagem a Chávez.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Elías Jaua, justificou a escolha do local "por representar o cerne da Revolução Bolivariana", e o local "onde nasceu o Presidente Chávez", a sua "Casa dos Sonhos", como o próprio tinha manifestado em diversas ocasiões.
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