Linha que ligava Coimbra àquela cidade foi encerrada há sete anos durante o governo Sócrates
O movimento Lousã pelo Ramal defendeu esta segunda-feira a conclusão das obras e a reposição do transporte ferroviário no Ramal da Lousã, desligando estes investimentos de "um eventual projeto de mobilidade" urbana em Coimbra.
"Que se avance quanto antes com as obras, aproveitando o investimento antes realizado, em vez de se continuar a anunciar estudos que depois nem se divulgam, a gastar dinheiro do erário público sem qualquer utilidade", afirma o movimento em comunicado.
Recordando que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) "está a fazer estudos há quase dois anos", o grupo reclama que a solução para o Ramal da Lousã, entre as estações de Serpins e Coimbra Parque, "deve ter a maior prioridade e não pode ficar dependente de um eventual projeto de mobilidade e de reabilitação urbana" na capital do distrito, prometido, "sempre em véspera de eleições", ainda antes da criação da Metro Mondego (MM), em 1996.
Na sexta-feira, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que a conclusão das obras e a reposição do serviço público no ramal ferroviário da Lousã vão ser "uma realidade" com financiamento europeu.
"O projeto tem viabilidade e é para desenvolver", afirmou Pedro Marques, questionado pela agência Lusa sobre a situação do Ramal da Lousã, onde a circulação de automotoras foi suspensa há sete anos para obras que visavam a instalação de uma rede de metro, articulando a via centenária e uma futura linha urbana em Coimbra.
O Lousã pelo Ramal, que integra cidadãos de diferentes quadrantes políticos, lembra que "os utentes e populações da região esperam há sete anos por justiça e não podem tolerar mais notícias de propaganda e falsas promessas", vinte anos após a constituição da MM, que tem o Estado como principal acionista e que integra também a REFER -- Rede Ferroviária Nacional, a CP -- Comboios de Portugal e os municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
"Apesar das últimas notícias e repetidas promessas do Governo, que até agora têm sido vãs, os utentes e demais cidadãos continuam a exigir a reposição urgente da circulação ferroviária entre Serpins e Coimbra Parque. Exige-se que o Estado devolva às populações o serviço público de transporte ferroviário que foi roubado", acrescenta.
O movimento lembra que a reintegração da linha centenária na Rede Ferroviária Nacional está prevista numa resolução aprovada na Assembleia da República no início do ano e promete continuar "a bater-se pela urgente reposição da circulação de comboios", na linha inaugurada há 110 anos, "tal como se exige na petição", subscrita por mais 8.000 pessoas, apresentada em março ao parlamento e ao Governo.
O Lousã pelo Ramal vai realizar uma sessão pública, na quinta-feira, às 18 horas, no auditório da Biblioteca Municipal da Lousã, assinalando "o último dia em que, há sete anos, circularam comboios" entre Serpins e Miranda.
A iniciativa inclui informações e debate e um momento musical pela banda Stress, que interpretará "De Coimbra até Serpins, reponham os carris!", entre outros temas.
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