Portugal dispensa empréstimos europeus enquanto não melhorar situação financeira

O primeiro-ministro apresenta as prioridades do esboço do Plano de Recuperação e Resiliência

Ursula von der Leyen Antonio Costa
Ursula von der Leyen Antonio Costa
"Não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir", garantiu esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, na apresentação das prioridades do Plano de Recuperação e Resiliência português. Portugal vai assim candidatar-se à totalidade dos montantes correspondentes a subvenções, mas deixará de parte, por enquanto, os empréstimos que estão disponíveis através do Fundo de Recuperação Europeu. 

Lembrando que o Fundo de Recuperação Europeu permite aceder a subvenções (financiamento a fundo perdido) e a empréstimos, António Costa explicou que o país tem uma dívida pública "muito elevada". "Temos de sair desta crise mais fortes, do ponto de vista social e económico, mais modernos, mais verdes, mas também mais sólidos do ponto de vista financeiro", argumentou o primeiro-ministro.

António Costa já tinha sinalizado esta opção, no final de agosto, quando disse que o país procuraria usar "o máximo de subvenções e o mínimo de empréstimos". Do Fundo europeu criado especificamente para ajudar as economias a responder e recuperar da crise provocada pela pandemia, Portugal terá acesso a 15,3 mil milhões de euros em subvenções. Em empréstimos tem acesso a outros 15,7 mil milhões de euros.
Por Negócios
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