APREN diz que energia solar impulsionou aumento de 21% na produção nacional em setembro e alerta para carga fiscal que trava investimento no setor.
As fontes renováveis asseguraram 67,8% da eletricidade produzida em Portugal Continental em setembro, segundo o boletim mensal da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN). No total, foram gerados 2.476 GWh de origem limpa, num mês em que a produção elétrica nacional cresceu 21% face ao mesmo período de 2024, impulsionada sobretudo pela energia solar, que aumentou 152 GWh.
No acumulado do ano, a incorporação renovável atinge 76%, mantendo Portugal como o quarto país europeu com maior peso de eletricidade verde, apenas atrás da Noruega (97,7%), Dinamarca (88,3%) e Áustria (83,0%).
Segundo a APREN, entre janeiro e setembro, a produção renovável garantiu uma poupança acumulada de 5.874 milhões de euros no mercado grossista, o que equivale a um valor médio de 155 €/MWh proveniente da produção em regime especial. Nesse período, o preço médio horário do MIBEL foi de 64 €/MWh, e em 1.261 horas a produção renovável foi suficiente para cobrir integralmente o consumo nacional.
A contribuição das energias limpas permitiu ainda evitar, em setembro, cerca de 60 milhões de euros em importações de gás natural e 30 milhões em eletricidade, aponta a associação.
Apesar dos resultados expressivos, a Associação Portuguesa de Energias Renováveis alerta para os entraves que persistem. “Medidas como a manutenção da CESE e outros encargos fiscais sobre o setor são um contrassenso face às metas de descarbonização e às orientações europeias”, refere a APREN, defendendo um quadro regulatório “estável e previsível” que reforce a confiança dos investidores e assegure energia mais barata para famílias e empresas.
A APREN reforça ainda que o setor das energias renováveis já contribui de forma significativa para as finanças públicas e para os municípios, através de diversos mecanismos, incluindo o financiamento da tarifa social e a entrega de 2,5% da faturação anual dos parques eólicos às autarquias.
Sobre o artigo, disse que "a história é relativamente boa", mas sobre a fotografia... "pode ser a pior de todos os tempos"
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