Sindicato dos Oficiais de Justiça reclama melhores condições para pôr fim à greve que adiou diligência de Fernando Madureira

José Silva, delegado sindical, fala em atropelamentos aos direitos dos trabalhadores

• Foto: Ricardo Jr./Arquivo

Fernando e Sandra Madureira não chegaram a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, esta sexta-feira, em virtude da greve dos oficiais de justica. Os dois arguidos na Operação Pretoriano até chegaram a deslocar-se ao TIC, mas saíram pouco depois, sendo que Macaco regressou à cadeia anexa à Polícia Judiciária com o mesmo aparato policial com que chegou.

Em declarações à porta do tribunal, José Silva, delegado sindical do Sindicato dos Oficiais de Justiça, explicou que esta posição se deve à falta de ação do Governo. "Nós, como funcionários da justiça, não queremos fazer greve", começou por dizer, aludindo aos problemas que subsistem. "Há demasiados atropelos aos direitos dos trabalhadores. Aqui, no TIC, trabalham-se horas extra que não são remuneradas. Enquanto a tutela não mudar de posição, só nos resta o direito constitucional à greve", apontou.

A situação arrasta-se desde janeiro, altura em que ficou decidido que o protesto se faria sentir todas as quartas e sextas-feira. Sem perspectivas de mudança, José Silva alerta para a possibilidade de "novos adiamentos" como o que se verificou com a audiência de Fernando e Sandra Madureira.

Por Pedro Morais
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