Ministro da Saúde responsabilizou o grupo National Thowheed Jamath por ter executado um dos mais sangrentos ataques terroristas na Ásia nos últimos anos. Analistas dizem que sete bombistas suicidas fizeram seis das explosões.
As autoridades do Sri Lanka reviram em alta o número de vítimas dos atentados de domingo, contra igrejas e hóteis de luxo: pelo menos 290 pessoas morreram e 500 ficaram feridas. Entre as vítimas mortais encontra-se um cidadão português, Rui Lucas, de 30 anos, que se encontrava no país a passar a lua-de-mel.
Em conferência de imprensa, o ministro da Saúde, Rajitha Senaratne, responsabilizou o grupo National Thowheed Jamath por ter executado um dos mais sangrentos ataques terroristas na Ásia nos últimos anos. O responsável governamental confirmou ainda as noticias avançadas por analistas forenses governamentais à AP que indicavam que seis das explosões foram concretizadas por sete bombistas suicidas.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão teve ugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda. A polícia também revelou que uma bomba artesanal foi descoberta e desativada no domingo, perto do principal aeroporto de Colombo. As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08h45 (03h15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
Ainda no domingo, investigações iniciais, citadas pelo jornal britânico Daily Mirror, apontavam para radicais islâmicos na origem dos ataques. De acordo com a edição online do jornal, as investigações revelaram que duas pessoas fizeram check-in para o quarto 616 do hotel Shangri-La no sábado, 20 de abril, um dos quatro hotéis de luxo que foram alvo de explosões.
As imagens do circuito fechado de televisão revelaram que os suspeitos detonaram as bombas no restaurante e no corredor do hotel. Os investigadores suspeitam que foram usados explosivos C-4 com 25 quilos nos ataques ao hotel Shangri-La.
Os investigadores que invadiram o quarto 616 recuperaram material usado por radicais islâmicos, confirmaram fontes, citadas pelo Daily Mirror.
Segundo o mesmo jornal, ainda não é claro se os bombistas suicidas eram locais ou turistas internacionais que chegaram à ilha com vistos de turista.
Esta segunda-feira, o governo decidiu aumentar o recolher obrigatorio, que vai vigorar pelo menos até às 16h00 locais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros já lamentaram os ataques e manifestaram pesar pela morte do cidadão português.
Ataques contra minorias religiosas na ilha têm sido habituais no passado, o último em 2018, quando o governo teve de declarar estado de emergência após confrontos entre muçulmanos e budistas cingaleses com dois mortos e dezenas de detidos.
No Sri Lanka, antigo território português, a população cristã representa 7%, enquanto os budistas rondam 67%, os hindus são 15% e os muçulmanos 11%.
Atentados desta magnitude não tinham tido lugar no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o Governo, um conflito que durou 26 anos e terminou em 2009, e que deixou, de acordo com dados da ONU mais de 40.000 civis mortos.
Autor: Sábado com Lusa
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