É o quinto Estado-membro mais desigual da União Europeia
Um sexto dos portugueses está em risco de pobreza, ou seja, têm um rendimento abaixo de 60% do rendimento mediano, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta sexta-feira, por ocasião do Dia Internacional de Erradicação da Pobreza. A taxa de risco de pobreza nacional diminuiu para 16,6% em 2023 e é a décima segunda mais elevada entre os 27 países da União Europeia (UE).
Os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado pelo INE em 2024, sobre rendimentos do ano anterior, revelam que o risco de pobreza é "mais elevado para as mulheres, para os idosos e para as populações com incapacidade, em desemprego, menos escolarizada e para os residentes na Região Autónoma dos Açores".
A taxa de risco de pobreza para as mulheres foi de 17,6% para as mulheres e de 21,1% para a população mais idosa (com 65 ou mais anos). Para a população com limitação na realização das atividades habituais devido a problemas de saúde, o risco de pobreza é de 22,2%. A percentagem sobe para 23,5% no caso da população menos escolarizada e para 44,3% para a população desempregada.
Em 2023, a incidência da pobreza foi mais baixa na Grande Lisboa (12,9%) e superior à média nacional nas regiões Norte (18%) e Península de Setúbal (18,7%), no Continente. Tal como nos anos anteriores, a taxa de pobreza nacional foi mais elevada nas regiões autónomas, sobretudo na região autónoma dos Açores (24,2%).
Em comparação com outros Estados-membros, a taxa de risco de pobreza nacional fica acima da média europeia (16,2%). Ainda assim, é menor do que a registada em algumas das maiores economias europeias, como é o caso da Alemanha e França. O rendimento mediano monetário líquido por adulto foi de 12.646 euros, o que corresponde a 58,6% do rendimento mediano europeu.
Por outro lado, a taxa de pobreza ou exclusão social – que inclui não só da população com rendimentos abaixo da linha de pobreza, mas também da situação das famílias com ligações ténues ao mercado de trabalho e com privações significativas – foi de 19,7%. O valor fica abaixo da média europeia, que é de 21%, e abrange 2.095 mil pessoas. É a décima quarta mais elevada da UE.
Segundo o inquérito do INE, 1.761 portugueses estavam em risco de pobreza em 2023, 452 estavam em privação material e social severa, e 371 tinham "intensidade laboral per capita" muito reduzida.
O INE revela ainda que Portugal é o quinto Estado-membro mais desigual da UE, com um coeficiente de Gini de 31,9%, superior em 2,5 pontos percentuais ao valor europeu. É apenas superado pela Bulgária, Lituânia, Letónia e Itália.
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