Pelo menos 13 pessoas morreram e 35 ficaram feridas nas explosões de hoje no aeroporto de Bruxelas, informaram os órgãos de comunicação social belgas.
Pelo menos 21 cidadãos com passaporte português ficaram feridos no duplo atentado terrorista de terça-feira em Bruxelas, disse à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
O governante português, que se encontra em viagem à Alemanha, indicou que 19 dos feridos constam de uma lista oficial divulgada pela Unidade de Crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros belga, a que se somam outros dois casos de portugueses já identificados pelas autoridades nacionais e que não constavam desse documento.
José Luís Carneiro ressalvou, contudo, que há três nomes na lista que podem estar repetidos, uma vez que têm a mesma data de nascimento e a grafia surge com pequenas alterações.
Aos 19 nomes da lista junta-se um vigésimo cidadão português, detetado hoje de manhã cedo através das redes sociais, que está internado numa unidade hospitalar em Bruxelas, livre de perigo, embora deva ter alta só dentro de quatro dias, tal como já confirmou o embaixador de Portugal na capital belga.
A 21.ª ferida foi já detetada terça-feira e também se encontra livre de perigo, devendo ter alta nos próximos dias, acrescentou José Luís Carneiro, que disse ter recebido a lista com 19 cidadãos com passaporte português hoje de manhã, razão pela qual desconhece o estado em que se encontram.
"Sabemos apenas que seis deles foram assistidos no hospital e, face há pouca gravidade dos ferimentos, acabaram por ter alta rapidamente", sublinho o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Questionado pela Lusa sobre se teme que existam portugueses mortos, uma vez que as autoridades belgas ainda não divulgaram a lista com os nomes e nacionalidades das, para já, 34 vítimas mortais, José Luís Carneiro disse não poder responder.
Pelo menos três carros foram usados pelos alegados terroristas de Bruxelas para o duplo atentado de terça-feira: um táxi, um Renault Clio e um Audi S4 preto, avança hoje o diário belga "La Libre Belgique".
Imediatamente depois dos atentados, várias testemunhas destacaram a presença de um veículo da marca Audi, de cor escura e sem matrícula, com três ou quatro indivíduos no interior, no aeroporto.
Segundo o diário, a pista conduz a uma pessoa de Limburgo, província de Liége, com 22 anos e que já esteve sob observação dos serviços secretos no ano passado.
O proprietário do Audi S4 visto em Zaventem pertence à comunidade turca e é conhecido pelos serviços secretos belgas por ter ido no ano passado à Arábia Saudita, de acordo com o jornal.
Identificado apenas pela letra A, viajou para esse país com outras três pessoas de Limburgo, com 22, 25 e 26 anos, e com um homem de Amberes de 33 anos e origem marroquina.
Os dados do Audi, tal como os de um Renault Clio, foram transmitidos rapidamente às autoridades fronteiriças francesas, luxemburguesas, alemãs e holandesas.
As pessoas que estavam dentro do Audi não saíram, porém, no aeroporto, onde aconteceram duas explosões, e regressaram a Bruxelas.
O diário deixa a possibilidade de se tratar de uma segunda equipa de bombistas suicidas, que foi para Woluwe-Saint-Lambert, um dos municípios da região Bruxelas-Capital, com o objetivo de realizar o segundo atentado no metro de Maelbeek.
O terceiro carro usado pelos alegados terroristas era um táxi, que transportou os três suspeitos da autoria das explosões no aeroporto.
Dois irmãos de apelido El Bakraoui, que tinham já ficha na polícia mas não por terrorismo, foram identificados entre os alegados bombistas suicidas dos atentados de terça-feira no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, informou a emissora pública RTBF.
Um deles, Khalid, tinha alugado, com uma identidade falsa, a casa na Rue du Dries, no bairro de Forest, onde no passado dia 15 de março ocorreu um tiroteio em que um dos suspeitos morreu e outros dois fugiram, incluindo Salah Abdeslam, implicado nos atentados de Paris e que acabou por ser posteriormente detido.
Khalid e Ibrahim El Bakraui, ambos de Bruxelas, estavam nos registos da polícia por atos de vandalismo, mas não por crimes ligados a terrorismo, esclarece a RTBF.
Pelo menos 31 pessoas morreram nos ataques levados a cabo na Bélgica. Consulte a infografia com todas as informações sobre o atentado.
Os Paços do Concelho de Lisboa vão ser esta terça-feira iluminados a preto, amarelo e vermelho, as cores da bandeira da Bélgica, como forma de homenagem às vítimas dos ataques que aconteceram hoje em Bruxelas, informou fonte municipal.
"Os Paços do Concelho vão ser iluminados às 21:00 com as cores da bandeira da Bélgica", afirmou fonte oficial do município à agência Lusa.
A mesma fonte indicou ainda que marcarão presença nesta "singela homenagem" o embaixador da Bélgica em Portugal, Boudewijn Dereymaerker, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, assim como os restantes vereadores. Será também cumprido um minuto de silêncio, em solidariedade para com as vítimas.
Pelo menos 34 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas nas três explosões registadas hoje em Bruxelas.
O antigo basquetebolista internacional belga Sebastien Bellin ficou ferido no atentado terrorista que esta terça-feira ocorreu em Bruxelas. Sebastien Bellin, de 37 anos, foi atingido por estilhaços numa das explosões no Aeroporto Internacional de Zaventem, indica o BC Telenet Oostende, equipa que o ex-basquetebolista representou.
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, condenou esta terça-feira os "odiosos" e "cobardes" atentados em Bruxelas, no que considera ser um ataque contra os valores humanos. "Estes e outros atos terroristas em diferentes países mostram que os valores olímpicos de entendimento, respeito e paz são hoje mais importantes do que nunca para o nosso mundo", referiu.
Ricardinho, internacional português pela seleção de futsal, reagiu aos atentados que ocorreram esta manhã, em Bruxelas. Numa curta mensagem, deixada na sua conta oficial de Twitter, o jogador da Movistar, classifica estes actos de terrorismo como "ações sem sentido" que fazem com que "o mundo não tenha paz".
Henrique Vicente trabalha no edifício em cima da estação de metropolitano de Maalbeek e preparava-se para ir trabalhar quando soube, pelo jornal The Guardian, das explosões no aeroporto que o levaram a já não sair de casa.
"Eventualmente, fui salvo pelo The Guardian", contou à Lusa o funcionário da Direção Geral da Agricultura da Comissão Europeia que costuma apanhar o metro por volta das 8:45. Hoje, o dia não deveria ser diferente.
"Normalmente vou àquela hora. E hoje ia de certeza porque estava a sair de casa às 8h45. Normalmente a viagem demora cerca de 20 minutos", recorda o português Henrique Vicente.
Tinham passado precisamente 45 minutos desde as duas explosões registadas na zona das partidas do aeroporto de Zaventem quando Henrique Vicente recebeu uma notificação do The Guardian e decidiu já não sair de casa.
Pouco depois das 9:00 horas registaram-se novas explosões, desta vez no metro de Maelbeek.
"Eu não ia naquele metro em direção a Maalbeek exatamente à hora do ataque porque recebi uma notificação do The Guardian a anunciar as explosões no aeroporto. Foi essa notificação que me levou a tomar a decisão de não sair de casa. Pelo que eventualmente fui salvo pelo The Guardian", contou à Lusa.
Nas primeiras horas após os atentados, a sua maior preocupação fui avisar familiares e amigos de que se encontrava bem.
Depois começou a tentar contactar colegas de trabalho que vivem em Bruxelas para confirmar que estavam todos bem. Com as comunicações telefónicas muito congestionadas, foi principalmente através de aplicações na internet que foi sabendo que estavam todos bem, apesar de alguns "terem sentido a explosão".
"O meu edifício fica mesmo por cima da estação", contou Henrique Vicente, que trabalha no edifício da Comissão Europeia, onde está instalada a Direção-Geral de Agricultura, que fica sobre a estação de Maalbeek.
Segundo o último balanço provisório das autoridades, pelo menos 34 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas nas explosões no aeroporto Zaventem e na estação de metro de Maelbeek.
Até ao momento, segundo o secretário de Estado português das Comunidades, apenas uma portuguesa de 30 anos ficou ferida na explosão ocorrida na estação de metro.
Na cidade, as lojas estão encerradas, as crianças que tinham ido para a escola só irão para casa ao final do dia, já que as autoridades pedem a todos que não saiam de casa ou do trabalho.
"Arrepiante. Só agora começo a tomar consciência", desabafou Henrique Vicente.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon considerou hoje que os ataques terroristas a Bruxelas, esta manha, são "desprezíveis" e defendeu que os responsáveis devem ser "rapidamente levados à justiça".
"Os ataques desprezíveis acertaram no coração da Bélgica e no centro da União Europeia", lê-se numa nota emitida pelo gabinete do líder das Nações Unidas.
"O secretário-geral espera que aqueles que foram responsáveis sejam rapidamente levados à justiça", acrescenta a nota.
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou os dois atentados em Bruxelas, noticiou a BBC citando a agência A'maq, com ligações ao grupo jihadista.
"Combatentes do Estado Islâmico cometeram uma série de ataques à bomba com cintos de explosivos e engenhos, na terça-feira, visando um aeroporto e uma estação de metro no centro da capital belga, Bruxelas, país que participa na coligação internacional contra o Estado Islâmico" na Síria e no Iraque.
Pelo menos 34 pessoas morreram e 187 ficaram feridas em dois ataques perpetrados hoje de manhã no aeroporto de Zaventem e na estação de metro de Maelbeek, em Bruxelas, segundo um balanço provisório das autoridades.
As três explosões foram qualificadas pelas autoridades belgas como atentados terroristas.
Os atentados terroristas ocorridos esta terça-feira em Bruxelas motivaram, de forma natural, a reação de muitos futebolistas um pouco por todo o Mundo. Desde os belgas Axel Witsel e Thibaut Courtois, ao ex-FC Porto Óliver Torres, muitos foram os que deixaram as suas mensagens de solidariedade e apoio.
A Liga Portuguesa de Futebol condenou os ataques ocorridos em Bruxelas, referindo que "afetam diretamente os valores da tolerância, do respeito e dos direitos humanos, que o desporto (e o futebol profissional, em concreto) advoga".
"Atentados desta dimensão, ocorridos no coração da Europa, são também um ataque à nossa forma de viver e à organização de atividades sociais e desportivas", acrescenta a Liga no site oficial.
Pelo menos 34 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas nas três explosões registadas hoje em Bruxelas - duas no aeroporto de Zaventem e uma na estação de metro de Maalbeek, junto às instituições europeias, bem no centro da capital belga.
O governo belga decretou três dias de luto nacional, após os atentados no aeroporto internacional e no metro de Bruxelas que fizeram pelo menos 34 mortos, segundo o último balanço provisório.
"Todas as bandeiras nacionais estarão a meia haste em todos os edifícios oficiais do país até quinta-feira", indicou, em declarações à agência francesa AFP, um porta-voz do primeiro-ministro belga Charles Michel, Frédéric Cauderlier.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, condenou os "chocantes" ataques em Bruxelas que mataram pelo menos 34 pessoas, afirmando que os Estados Unidos vão fazer tudo ao seu alcance para procurar os responsáveis.
"Temos de estar juntos, independentemente da nacionalidade, raça ou fé, na luta contra o flagelo do terrorismo. Podemos e vamos derrotar aqueles que ameaçam a proteção e a segurança das pessoas em todo o mundo", afirmou o chefe de Estado norte-americano, a partir da capital cubana de Havana, onde hoje termina uma visita oficial de dois dias.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou ter transmitido ao rei Filipe da Bélgica "o pesar, o repúdio e a solidariedade do povo português" face aos ataques desta manhã Bruxelas.
Numa declaração no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa condenou o "atentado cego e cobarde que atingiu o coração da Europa" e defendeu que este é o momento de os europeus se unirem e reafirmarem "a luta pela democracia, pela liberdade, pelos direitos humanos, pela dignidade da pessoa".
O chefe de Estado português referiu que está "a acompanhar atentamente a situação", nomeadamente a situação de uma portuguesa que ficou ferida num dos ataques.
O ciclista português Nelson Oliveira (Movistar) viu comprometida a sua participação nas "clássicas" belgas, na sequência das explosões verificadas em Bruxelas, para onde tinha previsto viajar hoje.
O bicampeão nacional de contrarrelógio foi apanhado pela notícia dos atentados em Bruxelas, para onde tinha voo marcado, no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto), tendo regressado a casa por indicação da Movistar, por falta de uma alternativa para chegar à capital belga.
O Benfica reagiu esta terça-feira em comunicado aos trágicos atentados de Bruxelas, solidarizando-se com as vítimas das explosões que ocorreram junto ao aeroporto e a uma das principais estações de metro.
Vítor Gonçalves, irmão do agente Carlos Gonçalves, encontra-se retido em Bruxelas devido aos atentados terroristas que ocorreram na manhã desta terça-feira, um dos quais no aeroporto da capital belga. O diretor-geral da ProEleven contou a Record que tinha o voo para Portugal marcado para o final da tarde por ter viajado com a família, caso contrário teria viajado logo cedo.
Os Estados Unidos reforçaram a segurança nos principais aeroportos e linhas de metropolitano, na sequência dos atentados em Bruxelas que causaram pelo menos 26 mortos e uma centena de feridos.
Em Washington, as autoridades do metropolitano informaram, na rede social Twitter, que não existe qualquer ameaça específica ou credível, mas destacaram, como medida de precaução, patrulhas adicionais e aumentaram os efetivos que realizam inspeções com cães treinados para detetar explosivos e drogas.
A segurança foi também reforçada nos aeroportos de Nova Iorque e New Jersey, assim como no World Trade Center de Nova Iorque, de acordo com 'media' locais.
"O presidente (Barack Obama) foi informado esta manhã das explosões em Bruxelas. Funcionários norte-americanos estão e vão continuar a estar em contacto próximo com os homólogos belgas e daremos informações adicionais assim que possível", disse uma fonte da Casa Branca, que pediu o anonimato.
Obama encontra-se desde domingo em visita oficial a Cuba, onde deverá pronunciar hoje um discurso transmitido pela televisão e dirigido à população cubana.
Pelo menos 26 pessoas morreram e 90 ficaram feridas nos atentados perpetrados esta manhã no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, e na estação de metro de Maalbeek, no centro da capital belga.
De acordo com fontes oficiais, citadas pelos 'media' belgas, duas explosões no aeroporto causaram pelo menos 11 mortos e 35 feridos, enquanto o atentado no metro fez pelo menos 15 mortos e 55 feridos.
O procurador federal belga, Frédéric Van Leeuw, admitiu a possibilidade de algum dos autores dos atentados de Bruxelas, que provocaram pelo menos 26 mortos, estar "em fuga".
Em conferência de imprensa, o procurador referiu ainda das duas explosões que ocorreram esta manhã no aeroporto de Zaventem, "uma foi provavelmente desencadeada por um terrorista suicida".
Um porta-voz dos bombeiros de Bruxelas Pierre Meys afirmou terem sido contabilizados "11 mortos" no aeroporto, enquanto a empresa gestora da rede de transportes públicos, Stib, disse na conta na rede social Twitter que o atentado no metro fez pelo menos 15 mortos e 55 feridos.
As forças de segurança precisam de algum tempo para controlar o aeroporto, devido à presença de malas espalhadas por todo o lado.
"É demasiado cedo para dar um número exato de vítimas", disse o procurador, acrescentando que a prioridade é cuidar dos feridos.
O presidente da Assembleia da República manifestou aos presidentes do Senado e Câmara dos Representantes da Bélgica "enorme consternação" pela morte de "dezenas de inocentes" na sequência de atentados no aeroporto e metropolitano de Bruxelas.
Numa mensagem também dirigida ao embaixador da Bélgica em Portugal, Eduardo Ferro Rodrigues refere que foi "com enorme consternação" que tomou conhecimento "dos trágicos atentados desta manhã na cidade de Bruxelas, que vitimaram dezenas de cidadãos inocentes".
"Num dia que julgaram ser igual a tantos outros, perderam a vida pessoas como nós. Os atentados desta manhã são a consequência da resposta que a cidade de Bruxelas, o Estado e o povo belga têm dado ao terrorismo", sustentou o presidente da Assembleia da República.
Ferro Rodrigues salientou ainda que o "respeito que o Estado e o povo Belga nunca deixaram de ter pela liberdade, pela democracia, pelos direitos fundamentais, pela vida".
"O rei e a rainha estão chocados com os atentados", refere-se numa mensagem colocada pela Casa Real da Bélgica na rede social Twitter, em que se condenam os atos "odiosos e cobardes".
Os monarcas afirmam que os seus pensamentos estão "com as vítimas, as suas famílias e os serviços de socorro, que tudo fazem para dar assistência às vítimas".
Os dois jovens jogadores portugueses que escaparam ao atentado de Bruxelas já se encontram fora do aeroporto. "Eles acabaram de ser transportados para uma escola e até já lhes foi servida uma refeição. Tenho falado com eles e com os pais. Apesar da experiência traumática, o Francisco Pacheco e Alexandre Pimenta estão bastante tranquilos", contou a Record, o advogado e representante dos dois atletas do Portimonense.
O lateral e o extremo saíram ontem de Lisboa com destino a Veneza, onde iriam cumprir três dias de treinos. "Por estarmos na Páscoa, não nos foi possível arranjar um vôo direto para Itália. Gostaria apenas de passar uma mensagem de tranquilidade. Já lhes foi prometido que ainda esta tarde viajariam para Veneza, só ainda não sabemos por qual aeroporto", explicou Marco Correia de Oliveira, garantindo que o sonho de ambos se vai acabar por concretizar.
Francisco Pacheco e Alexandre Pimenta querem seguir as pisadas de outros jovens algarvios que o mesmo representante colocou no futebol italiano, casos de Pedro Delgado (Inter), João Silva (Udinese) ou Zé Maria (Palermo).
Pelo menos 26 pessoas morreram e 136 ficaram feridas nas explosões desta terça-feira no aeroporto Zaventem e na estação de metro de Maelbeek, em Bruxelas, segundo um novo balanço provisório das autoridades.
No aeroporto, 11 pessoas morreram e 81 ficaram feridas, segundo números confirmados pela ministra da Saúde, Maggie De Block, à televisão pública RTBF.
Na estação de metro, pelo menos 15 pessoas morreram e 55 ficaram feridas, 10 das quais estão em estado grave, segundo um "balanço provisório" da empresa que explora o metropolitano, STIB.
Duas explosões, uma das quais "provavelmente provocada por um atacante suicida" segundo o procurador belga, registaram-se hoje de manhã no aeroporto e uma outra na estação de metro de Maelbeek.
Uma portuguesa de 30 anos ficou ferida na explosão ocorrida na estação de metro de Maalbeek, disse à Lusa o secretário de Estado português das Comunidades, José Luís Carneiro.
A jovem, natural de Coimbra "encontra-se fora de perigo", foi assistida no hospital e já está em casa.
"Conseguimos apurar esta informação fora do quadro das informações oficial", explicou o governante.
Pelo menos 21 pessoas morreram hoje em explosões no aeroporto de Zaventem e na estação de metro de Maalbeek, em Bruxelas, segundo um primeiro balanço de um porta-voz dos serviços de emergência.
Bruxelas foi hoje de manhã abalada por dois atentados, com duas explosões no aeroporto e mais duas no metro da capital da Bélgica, que fizeram pelo menos 21 mortos e dezenas de feridos.
A procuradoria belga já confirmou que, no caso do aeroporto, tratou-se de um atentado terrorista suicida.
O nível de alerta terrorista na Bélgica foi elevado para quatro, o máximo da escala.
Dois jovens jogadores portugueses escaparam ilesos ao atentado terrorista que teve lugar esta manhã no aeroporto de Bruxelas. Francisco Pacheco e Alexandre Pimenta, ambos do Portimonense, faziam escala na capital belga. No momento das explosões, ambos já tinham efetuado o check-in e dirigiam-se para o avião que os iria transportar para Veneza.
Apesar da distância, os jovens jogadores ouviram um barulho ensurdecedor, permanecendo depois algum tempo na pista, já com a presença das autoridades.
José Fonte comentou, esta terça-feira, a possibilidade do jogo com a Bélgica, marcado para a próxima terça-feira, são se realizar devido aos atentados terroristas que ocorreram hoje em Bruxelas.
"A Federação está em contacto com a Bélgica e com as autoridades responsáveis quando sucedem situações como esta. Estamos focados no jogo com a Bulgária. Essas outras coisas deixo-as para os responsáveis que tomam essas decisões. A nós jogadores cabe-nos estar concentrados acima de tudo nos treinos e no primeiro jogo. Depois logo se verá se o outro jogo de realizará ou não."
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse que, até ao momento, não há qualquer confirmação de portugueses entre as vítimas das explosões ocorridos hoje em Bruxelas, no aeroporto e numa estação de metro.
"Neste momento, não há qualquer registo de qualquer português, mas toda a informação é muito insuficiente por força da sucessão dos atentados que têm vindo a ocorrer em vários locais que são de grande movimentação de cidadãos, todavia até agora não há qualquer registo de portugueses nos atentados", frisou José Luis Carneiro, em declarações à agência Lusa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que fará, às 12h30, uma declaração sobre as explosões desta manhã em Bruxelas.
Numa nota da Presidência, o chefe de Estado informa apenas que a declaração "sobre os atentados" ocorrerá no Palácio de Belém, em Lisboa.
O rei e a rainha de Espanha manifestaram-se "consternados" com os "atentados" cometidos em Bruxelas e expressaram "solidariedade e apoio" ao povo e às instituições belgas.
"Consternados pelos atentados na capital da Europa Bruxelas, expressamos a nossa solidariedade e apoio à Bélgica, suas instituições e ao povo belga", escreveram Felipe e Letízia num "tweet" enviado a partir da conta oficial da Casa Real espanhola no "Tweeter".
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou como "selvagens" as explosões que mataram pelo menos 21 pessoas em Bruxelas e pediu ao reforço da cooperação internacional para fazer frente ao terrorismo internacional.
"O presidente condenou estes crimes salvagens, expressou as suas condolências ao povo belga, ao rei dos belgas Filipe, e mostrou a sua mais absoluta solidariedade com os belgas nestas horas difíceis", disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Num comunicado difundido pelo Kremlin, Putin afirmou que os atentados "não têm qualquer justificação e demonstram pela enésima vez que o terrorismo não conhece fronteiras e ameaça os povos de todo o mundo".
"A luta contra este mal exige a mais estreita cooperação internacional", sublinhou.
Todos os voos Lisboa-Bruxelas e Bruxelas-Lisboa foram cancelados na sequência das explosões registadas no aeroporto e no metro da capital belga, que causaram vários mortos e feridos, adiantou à Lusa uma fonte da ANA.
"Temos seis voos cancelados de Lisboa para Bruxelas e cinco de Bruxelas para Lisboa, uma vez que o voo da TAP que fazia Bruxelas-Lisboa tinha partido antes das explosões e chegou bem à Portela", disse à agência Lusa o porta-voz da ANA- Aeroportos de Portugal.
Entretanto, o porta-voz da transportadora aérea portuguesa adiantou à Lusa que arrancou às 09:45 um voo de Lisboa com destino ao Luxemburgo, sendo os passageiros depois transportados via terrestre, por autorcarro, para a capital belga.
Este voo da TAP deveria ter arrancado do aeroporto da Portela, em Lisboa, para Bruxelas às 07:00 de hoje.
António Monteiro disse ainda à Lusa que os passageiros da TAP podem optar por seguir para outros países, para depois chegar a Bruxelas, ou então adiar o voo para outro dia.
O responsável adiantou ainda à Lusa que os trabalhadores da TAP no aeroporto de Bruxelas encontram-se bem.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras reforçou as medidas de controlo de passageiros nos aeroportos nacionais, depois das explosões ocorridas em Bruxelas, disse à agência Lusa fonte do SEF.
O reforço do controlo de passageiros acontece apesar de ainda não terem sido alterados os níveis de alerta.
A secretaria de Estado das Comunidades portuguesa já acionou meios junto da embaixada portuguesa em Bruxelas para acompanhar a situação no aeroporto da capital belga.
Uma fonte da secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas disse à agência Lusa que já foram feitos contactos com a embaixada de Portugal em Bruxelas, na Bélgica, na sequência das explosões desta terça-feira.
Pelo menos 21 pessoas morreram nas explosões em Bruxelas, de acordo com um balanço provisório dos bombeiros locais à agência noticiosa France Presse (AFP).
No aeroporto de Zaventem foram contados "11 mortos" e "um dezena" na estação de metropolitano de Maalbeek, "onde se registou uma explosão muito forte", disse a mesma fonte.
"A maioria dos feridos já foi retirada dos locais, mas a situação é ainda muito caótica", referiu.
As medidas de segurança foram reforçadas nos aeroportos e estações ferroviárias em Paris e em toda a França, após as explosões ocorridas hoje em Bruxelas, avançou a polícia.
A implantação completa das medidas de segurança está em andamento em todos os oito terminais do aeroporto Charles de Gaulle e nas suas duas estações rodoviárias, que reforçaram os controlos nos comboios que chegam de Bruxelas, disse uma fonte aeroportuária à agência de notícias francesa France Presse.
Patrulhas adicionais foram ainda reforçar a segurança no aeroporto de Orly, no sul de Paris, bem como o sul da cidade de Toulouse.
A segurança foi igualmente reforçada em todas as estações ferroviárias e de transportes públicos na capital parisiense, acrescentaram fontes policiais.
O Presidente francês, François Hollande, realizou uma reunião com o seu primeiro-ministro e o ministro do Interior para discutir as explosões ocorridas em Bruxelas, que fizeram pelo menos 13 mortos e 35 feridos.
A polícia belga informou que se registaram mortos e feridos na explosão ocorrida numa estação de metro em Bruxelas, mas não adiantou mais pormenores.
"Há feridos. Há mortos. Não sei quantos", disse um agente da polícia a um jornalista da AFP.
A procuradoria de Bruxelas confirmou entretanto uma explosão na estação de Maalbeek.
Perto das 9:30 cerca de 15 pessoas feridas recebiam os primeiros socorros no exterior da estação, de onde saía uma nuvem de pó e um cheio a queimado, segundo outro jornalista da AFP.
A explosão na estação de Maelbeek ocorreu cerca de uma hora depois de duas explosões no aeroporto de Bruxelas, que terá feito pelo menos 13 mortos e 35 feridos.
O aeroporto britânico de Gatwick, em Londres, reforçou as medidas de segurança após as explosões de hoje em Bruxelas, revelou um porta-voz da administração da infraestrutura.
"Por causa dos terríveis incidentes em Bruxelas, aumentámos a nossa presença de segurança e as patrulhas em torno do aeroporto", disse a mesma fonte.
Uma explosão ocorreu também numa estação de metro de Bruxelas, próximo das instituições europeias, informou uma fonte da transportadora à AFP.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou ter ficado "chocado e preocupado" com as explosões ocorridas em Bruxelas, que provocaram várias vítimas.
"Estou chocado e preocupado com os acontecimentos em Bruxelas. Faremos tudo o que pudermos para ajudar", escreveu Cameron na sua conta na rede social Twitter.
Duas explosões ocorreram hoje de manhã, pelas 8 horas locais (7 em Lisboa), no aeroporto internacional de Zaventem, em Bruxelas, e provocaram um número ainda indeterminado de vítimas. Os media locais já noticiaram a morte de uma dezena de pessoas.
O treino da seleção belga, previsto, para esta terça-feira foi cancelado por causa dos trágicos acontecimentos ocorridos em Bruxelas. "Hoje o futebol não é importante", pode ler-se no twitter oficial.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou hoje estar "em contacto com a (...) congénere belga e as autoridades portuguesas, belgas e internacionais", na sequência das explosões no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, a uma semana do 'particular'.
As seleções da Bélgica e de Portugal defrontam-se a 29 de março, no estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, em jogo de preparação para o Campeonato da Europa de futebol, em França.
"A FPF informa que está em contacto com a sua congénere belga e as autoridades portuguesas, belgas e internacionais, tendo em vista os acontecimentos de hoje e o jogo previsto para terça-feira da próxima semana, em Bruxelas, entre a Seleção Nacional e a seleção da Bélgica, atual número 1 do ranking da FIFA", informou a Federação, numa nota enviada à agência Lusa.
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