Líder do Chega garante que não existem "contradições" sobre o que defendeu do ponto de vista académico e o seu programa político. "A minha tese não é uma questão de opinião, é uma questão de ciência", sintetizou.
O líder e deputado do Chega, André Ventura, assegura que a tese de doutoramento, que finalizou em 2013, e o programa do seu partido não entram "em choque" apesar das várias contradições entre ambos. O advogado assegura que o seu trabalho académico é uma "análise cientifica" e que aquilo que defende perante o eleitorado "é a perceção" que tem da realidade.
Defendida na Universidade de Cork, na Irlanda, a tese analisa as politicas antiterrorismo posteriores aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos EUA, e como estes transformaram os sistemas judiciais e policiais do Ocidente. Na mesma, de acordo com o Diário de Notícias que acedeu ao documento, falou sobre a "lei criminal do inimigo", que defendia colocar em risco os fundamentos constitucionais das democracias. André Ventura considerava também que existiam "medidas restritivas e altamente intrusivas das liberdades dos cidadãos", provocando "alta conflitualidade social e um aumento da suspeição em relação a determinadas comunidades" que via como "difíceis de combater".
"A discriminação entre cidadãos da mesma comunidade, baseada nas suas características étnicas e religiosas, tornou-se um novo elemento da nova ‘lei criminal do inimigo", insistia. O advogado mostrava-se então preocupado com a "estigmatização de minorias", criticava o excesso de detenções "sem qualquer prova concreta" e o facto de as polícias poderem prescindir de mandado judicial para fazer buscas.
Outra das medidas que defendeu, durante a campanha eleitoral, foi a castração química de agressores sexuais. Na tese, mostrou estar em desacordo com tal intenção: "Um muito importante exemplo desta tendência punitiva e securitária é o abandonado das salvaguardas que tinham o objetivo de proteger as pessoas de abuso no sistema legal, como os direitos de suspeitos de condenados por crimes sexuais."
Se o partido é de direita radical e liberal, é graças a Diogo Pacheco de Amorim. Um antigo adjunto de Ribeiro e Castro, ideólogo do CDS e PND de Manuel Monteiro - e agora de Ventura, que toma esta sexta posse como deputado. - Portugal , Sábado.
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