Um doloroso relato sobre o tráfico de meninas virgens na Jordânia

Quando julgavam que o pesadelo da guerra tinha acabado, a sua vida piorou. As jornalistas Olivia Acland e Ingrid Gercama encontraram-se com as traumatizadas vítimas e investigaram o revoltante comércio sexual, na Jordânia.

Tira, uma jovem de 16 anos, faz uma pesquisa no telemóvel. Está sentada, de pernas cruzadas, no chão da sala de estar do apartamento frio e pobremente mobilado, alugado pela mãe. Parece uma adolescente síria normal. O cabelo está apanhado num apertado rabo-de-cavalo, tem um risco de kohl nas pálpebras inferiores e mostra ligeiras marcas de acne na face. Veste uma camisola de gola alta preta com mangas arrendadas e olha fixamente para o ecrã com uma firme concentração. Quando, por fim, encontra a fotografia que procurava, vira o telemóvel para nos mostrar. No ecrã vê-se uma cama de casal coberta por um edredão vermelho com folhos e sobre o qual se encontram quatro almofadas da mesma cor e tecido. Uma quinta almofada, colocada sobre a cabeceira da cama, tem a forma de um coração e bordada com as palavras I Love You. Foi aqui que Amr – um saudita obeso, na casa dos 60 anos – a violou, pela primeira vez. Uma exclusivo The Sunday Times Magazine/Atlântico Press  que pode ler na Máxima.

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