A nossa análise do modelo premium da marca chinesa
Ao longo dos últimos anos temos tido a possibilidade de testar praticamente todos os smartwatches da Huawei e um dos aspetos que nos fascina é a capacidade que a marca chinesa tem de construir modelos dedicados a praticamente todos os públicos e carteiras. Dos que apenas querem uma pulseira de atividade a preço acessível, aos que querem um smartwatch com boas performances sem ser muito caro, até aos que querem algo mais premium para andar consigo no dia a dia. Já testámos modelos de todos essas segmentos e, ainda que em pólos distintos, todos mantêm bem alto o nível que a marca chinesa entrega.
A última prova disso mesmo foi o teste que fizemos ao HUAWEI WATCH Ultimate 2, o modelo mais premium de toda a oferta da marca e também aquele que se apresenta como mais resistente. Daí o apelido de Ultimate, que numa tradução de inglês para português poderá ser descrito como algo derradeiro ou definitivo. No fundo, a evolução final, a mais avançada. Tanto em performance, como na resistência que apresenta.
No nosso caso, como não somos de grandes aventuras, apenas cingimos a nossa análise a testar as funcionalidades do dia a dia e ainda em ambiente de corrida e ginásio. E, tal como noutros modelos que testámos no passado, a qualidade está lá. Mas neste caso com um toque bem mais luxuoso e até mais chamativo. Sim, porque usar o Ultimate 2 valeu-nos também alguns elogios à nossa escolha de relógio...
É, de facto, um relógio imponente. Mas também pesado no pulso, com 80 gramas sem a bracelete (de Fluoroelastômero) e 111g com ela colocada e uma dimensão que atinge os 48,5 mm de diâmetro (com 12,9 mm de espessura). Com um ecrã AMOLED LTPO 2.0 de 1,5-polegadas, tem uma resolução de 466 × 466 pixels (PPI 310) e um também imponente brilho máximo de até 3 500 nits. Números que confirmam o tal estatuto de modelo premium que apontámos acima.
O teste de fogo
Testámos o WATCH Ultimate 2 durante cerca de 3 semanas, com treinos diários de corrida (e alguns de ginásio) e ainda uma prova num ambiente complexo para o desempenho de qualquer tipo de relógio desportivo - já lá vamos. O primeiro ponto em relação ao teste e ao uso que lhe demos passa pela bateria. Não temos um desempenho como visto no WATCH GT 6, por exemplo, mas para o nível recursos disponíveis ficamos bastante agradados por termos conseguido esticar a autonomia aos 6 dias. Sim, com uso 24 horas por dia, mais pelo menos um treino diário com uma duração média de 1:15 horas.
No uso desportivo, confirmámos vários pontos que tínhamos visto noutros modelos recentes que utilizámos, nomeadamente a fiabilidade do sensor cardíaco e do GPS. No campo do sensor cardíaco, o teste passa sempre por uma comparação direta a uma banda dedicada que usámos sempre em treino e os registos estiveram quase sempre alinhados em todos os momentos. Quanto ao GPS, aí voltou a surgir-nos uma grande surpresa.
No último dia do nosso teste - já com a bateria a dar as últimas -, corremos a Course de L'Escalade, em Genebra. Uma prova difícil para as nossas pernas, por ter um sobe e desce demolidor, mas também para os relógios na captação do sinal. Primeiro porque são três voltas, o que torna os erros mais facilmente detetados. Depois porque esse percurso, de 7.30 quilómetros, faz-se por entre ruas e ruelas, no meio de prédios. E aí, ainda que com uma falha para menos do que a distância certa, impressionou-nos que apenas tenha falhado a deteção por 70 metros. Isto quando, no mesmo percurso, um COROS PACE 4, um relógio puramente de corrida, detetou mais 200 metros.
Esse foi o teste definitivo às capacidades de um HUAWEI WATCH Ultimate 2 que, não sendo um relógio de corrida, se defendeu muito bem num momento que prometia ser de exigência máxima.
Ainda assim, a verdade é que o seu foco é outro. O dos desportos extremos. As aventuras de horas e horas, mas também para algo mais extremo como o mergulho. Aí, este Watch Ultimate 2 suporta mergulhos até 150 metros graças à resistência de 20 ATM, incorporando neste âmbito ainda comunicação por sonar subaquático.
Saúde em primeiro lugar
Outro foco cada vez mais visto nos relógios da Huawei passa pelo componente da saúde. O Watch Ultimate 2, sendo o topo de gama, não foge a essa regra e tem métricas avançadas de todo o tipo de dados para mantermos o estado da nossa máquina debaixo de olho. É possível, por exemplo, fazer um ECG e obter os dados em poucos segundos. Claro que não serve como um relatório médico, mas é uma ferramenta importante para precaver eventuais problemas e dar-nos a tal imagem global de como estamos em termos de saúde.
Além disso, como habitual, mede igualmente os passos, as calorias e ainda o sono, um aspeto muitíssimo importante na recuperação pós-exercício. Nesse âmbito, a deteção do sono é depois analisada fase a fase, para nos dar um relatório detalhado e pormenorizado da forma e da qualidade do nosso sono. Quase chega a ser assustador, mas é incrível a forma como uma noite menos bem dormida é detetada como tal no relógio.
Claro que tudo isto não é barato. Mas, como se costuma dizer, a qualidade paga-se. E aqui a qualidade está mesmo lá e o preço acompanhar. No final de contas, os 899 ou 999 euros de preço de venda recomendado acabam por estar mais ou menos alinhados com a concorrência neste tipo de relógio. Mas há boas notícias: até 25 de dezembro, como campanha de natal, a Huawei tem um desconto de 100€ disponível e ainda a oferta dos Freedbuds Pro 4. Um 'deal'... daqueles!
Dissemos há poucos dois preços e não nos enganamos. A versão que testámos, em azul, custa os tais 999€; a preta, fica-se pelos 899€.
A fechar, de referir apenas um dado que, apesar de ser dito vezes sem conta, é necessário ser apontado por conta da questão das restrições ainda aplicadas à Huawei. O HUAWEI Watch Ultimate 2 é compatível com Android ou iOS e a aplicação funciona de forma perfeita em ambos os ambientes. A app, já agora, é de uma utilização bastante intuitiva e conta com uma biblioteca de dados bastante alargada.
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