Diretor técnico nacional de arbitragem esteve esta noite no 'Livre Arbítrio', do Canal 11
Duarte Gomes, diretor técnico nacional de arbitragem, esteve esta noite no programa 'Livre Arbítrio', do Canal 11, onde analisou os lances polémicos que marcaram o Vitória-Benfica (0-3), duelo da 10.ª jornada da Liga Portugal Betclic que terminou com várias queixas por parte dos vitorianos - e também do FC Porto - em relação às decisões tomadas pela equipa de arbitragem.
Já perto do final da primeira parte do encontro em Guimarães (45'+1), Sudakov pisou o pé de Samu e deixou o médio do Vitória com muitas queixas. O ucraniano do Benfica acabou por ver o cartão amarelo, uma decisão correta do árbitro João Pinheiro no entender de Duarte Gomes: "Quando perde o domínio inicial da bola, ele tenta recuperá-la com força a mais, mas tem o pé apoiado no chão e não dá o salto. O árbitro decidiu-se pelas indicações que temos a nível internacional: na dúvida, amarelo", começou por dizer o diretor técnico nacional de arbitragem, continuando: "Este é o lance que consideramos no 'borderline', o alaranjado. Tem alguns elementos que podemos considerar para vermelho e outros que não. São os tais critérios e indicações que os árbitros têm. Há muitos anos que os árbitros, para lances cinzentos, têm de seguir um conjunto de indicações para tomarem as melhores decisões. As mais uniformes. A sola do pé vai atingir o jogador numa zona perigosa, mas tem atenuantes para justificar o cartão amarelo, que é, na nossa opinião, o correto."
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O segundo lance que marcou o encontro aconteceu nos primeiros minutos da segunda parte (56'), com Fabio Blanco a ser expulso com um cartão vermelho direto após entrada sobre Leandro Barreiro. Na opinião de Duarte Gomes, João Pinheiro voltou a decidir bem. "Há uma disputa de bola entre dois jogadores, eu diria que o jogador do Vitória não tem nenhuma malícia para magoar o adversário, mas a forma como o atinge é, para nós, bastante perigosa. Estamos a falar de rótulas, de potenciais lesões. Repare-se que a perna tem alguma intensidade depois de acertar na parte interior do joelho e ainda vai buscar o calção, que fica preso nos pitons. A reação do jogador, de pedir desculpa, é genuína, mas há outros fatores. Reparem onde o jogador é atingido e onde está o pé do jogador do Vitória. É um lance de futebol, sim, mas nós escolhemos este caminho para tentar travar não apenas esta como outras entradas, que carimbamos como cartão vermelho."
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