Diretor técnico de arbitragem da FPF no programa Livre Arbítrio, do Canal 11
Na estreia do programa 'Livre Arbítrio', do Canal 11, Duarte Gomes, diretor técnico de arbitragem da FPF, falou sobre alguns lances referentes à 6.ª jornada da Liga Betclic, com especial destaque para os penáltis que originaram os dois primeiros golos do Sporting frente ao Moreirense, um lance a envolver Pavlidis no AVS-Benfica e ainda o canto que originou o primeiro golo do FC Porto na vitória (3-0) em casa do Rio Ave.
SPORTING-MOREIRENSE
Lance aos 75'
"É uma decisão tecnicamente pacífica, um pontapé de penálti bem assinalado. O que está em destaque é a colocação do árbitro. Não é só proximidade, é a colocação mesmo. Não deve excessivamente próximo porque fecha o foco, deve ter alguma distância. Entre 10 e 15 metros. Sentiu que a jogada descaiu e acompanhou o processo da jogada. Não se deixou tapar por ninguém. Poderia ser ou não ser salvo pelo VAR, mas tomou a decisão sozinho porque estava muito bem colocado"
Lance aos 88'
"Esta situação dá um desenho mais ou menos semelhante. Mais uma vez a colocação do arbitro, a serenidade. é uma decisão que não deixa dúvidas a ninguém. Justifica-se o cartão amarelo porque é um corte de uma oportunidade clara de golo na tentativa de jogar a bola na área. Ele fica isolado, mas o jogador faz a rasteira na tentativa de jogar a bola. Duas decisões que aprecem pacificas e fáceis, mas é preciso ter mérito para decidir bem"
AVS-BENFICA
Lance aos 84' - Pavlidis ganha as costas à defesa adversária e surge, de rompante, um defesa adversário a colocar fim à marcha do avançado grego. Em campo, nada foi assinalado.
"Foi uma situação que escapou ao árbitro. Há aparentemente um corte na bola, muitas queixas do jogador... e quando o árbitro vê um jogador com muitas queixas tende a desconfiar. Fala com a equipa. De facto há um corte na bola e não há posição irregular. Mas depois do corte na bola há uma entrada por trás na perna direita a varrer o Pavlidis. É daqueles lances em que percebemos que entrar primeiro à bola nem sempre anula a infração seguinte se for negligente. Escapou ao escrutínio de um árbitro. Uma ação que ficou por punir e de um cartão amarelo. Não era vermelho porque a bola não fica para a frente do Pavlidis. A bola desviou a trajetória para a linha lateral e está um defesa na dobra. Se a bola vem para a frente é vermelho"
RIO AVE-FC PORTO
Lance aos 4'
"O Alan Varela está perto do guarda-redes e até tem um comportamento inicial que não deve ter, de se encostar ao guarda-redes, obrigando-o a empurrá-lo e que depois aparece em fora de jogo muito perto do guarda-redes, mas lá está, o guarda-redes vê a trajetória da bola e aquele jogador não teve impacto na maneira como aborda o lance. Se a bola fosse na linha do Alan Varela havia justificação para o fora de jogo. É subjetivo. Se ele podia chegar à bola e vê a trajetória da bola, aquele corpo, ainda que muito perto, não afeta claramente o campo de visão."
Diretor técnico de arbitragem da FPF no programa Livre Arbítrio, do Canal 11
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