Os brasileiros, das artes ao desporto, costumam criar ídolos com grande facilidade. No futebol, uma paixão nacional, a lista de estrelas é interminável, mas quase todos, claro, são do sexo masculino.
Para as poucas mulheres que se destacam na modalidade, a beleza física, geralmente, conta mais que o próprio talento. Uma excepção é a árbitra assistente Ana Paula Oliveira, de 24 anos, que consegue conjugar e convencer nos dois aspectos.
Ana Paula, que alguns já rotularam de “musa da arbitragem brasileira”, foi uma das principais atracções das últimas jornadas do campeonato paulista, concluído recentemente.
O seu momento de glória aconteceu exactamente no jogo do título, discutido por Corinthians e São Paulo. Escolhida para ser um dos “bandeirinhas” do juiz Sálvio Spíndola num encontro de grande importância, a jovem árbitra deu conta do recado e recebeu elogios de todos os quadrantes.
"Só fiquei nervosa nos momentos que antecederam o jogo. Quando entrei em campo, só pensei em repetir o trabalho que tinha realizado noutros jogos", afirmou.
Um dos maiores elogios veio do insuspeito ex-árbitro Arnaldo César Coelho, que apitou a final do Mundial de Espanha, em 1982. "Ela é bonita, inteligente e sabe o que é impedimento [fora-de-jogo]", definiu o antigo juiz, que hoje em dia faz comentários de arbitragem na Rede Globo.
Grosserias
No reverso da medalha, Ana Paula Oliveira ainda ouve palavras grosseiras por parte de alguns jogadores. O internacional brasileiro Ricardinho, do São Paulo, não a poupou após um lance polémico durante a decisão com o Corinthians: "Safada! Colocar uma mulher para actuar no futebol dá nisso."
Com formação em técnicas administrativas, a jovem assistente interrompeu o curso de comércio externo para se dedicar ao futebol. Ana Paula, de qualquer modo, não é uma principiante. Com apenas 14 anos, ajudava o pai, um árbitro amador, a preencher os relatórios dos jogos.
Propostas "indecentes"
A beleza e o sucesso de Ana Paula Oliveira já despertaram a atenção dos editores de algumas revistas masculinas brasileiras, que gostariam de mostrá-la sem roupa nas suas páginas.
A situação era previsível, pois no Brasil é quase sempre assim quando uma mulher jovem e bonita ganha notoriedade nos meios de Comunicação Social. Esta semana, depois da sua boa actuação na final do “Paulistão” 2003, soube-se que a árbitra assistente já recebeu duas propostas de revistas destinadas ao público masculino: uma da “Sexy” e outra da “VIP”.
Ana Paula, porém, rejeitou ambas, alegando não ver motivos para posar nua numa altura em que apenas está a começar a sua carreira. Alta para os padrões femininos no seu país (1,73 metros e 62 quilos), os “especialistas” dizem que a sua beleza é tipicamente brasileira.
A jovem “bandeirinha” nasceu na cidade de São Paulo, mas há dois anos trocou a agitação da grande metrópole sul-americana por Campinas, localidade que fica a 100 quilómetros da capital paulista e é famosa pela sua universidade, uma das mais respeitadas do Brasil.
Às quatro desta época juntam-se as duas com o Barcelona da passada
Lateral falhou os primeiros meses da temporada devido a lesão
Sueco dirigiu-se aos adeptos no fim do jogo
Ucraniano foi substituído aos 69’
Diário Tuttosport anunciou os vencedores antes da gala final que terá lugar em dezembro. Jorge Mendes também deixou uma mensagem
Treinador português e emblema dos Emirados Árabes Unidos rescindem por mútuo acordo
Interrogatório do Juventus-Sporting
Norte-americano tinha 75 anos