CARLOS Queiroz foi demitido segunda-feira do cargo de seleccionador nacional dos Emirados Árabes Unidos. O seu adjunto, o antigo treinador do Benfica Toni, foi convidado para ocupar o lugar, mas recusou para se manter ”solidário com o projecto” e regressará a Lisboa nas próximas semanas.
Terça-feira ao final da tarde, Carlos Queiroz reuniu-se com os dirigentes da federação de futebol local para resolver a forma de pagamento da compensação financeira. O ex-técnico do Sporting assinou um contrato em 28 de Julho de 1998 que só termina 31 de Julho de 2000. Por este motivo, terá, em princípio, de receber uma indemnização.
O despedimento foi-lhe comunicado de forma inesperada, aproximadamente quatro horas depois dos Emirados Árabes Unidos perderem (1-0) com a selecção da Palestina na segunda fase dos Jogos Pan-Árabes, que decorrem em Amã, capital da Jordânia.
Segundo Toni, a decisão foi tomada pelo xeque Abdulah, presidente da federação. Minutos depois, o dirigente árabe tentou convencê-lo a assumir o lugar, mas o ex-treinador do Benfica recusou. Nesse preciso instante, o técnico de guarda-redes, Meszaros, o adjunto José Alberto Costa, e o preparador físico Rolão Preto demitiram-se em bloco. Por este motivo, os quatro acompanhantes de Queiroz podem não ser indemnizados. No entanto, se receberem alguma compensação, será limitada, já que só tinham contrato, segundo Meszaros, até 30 de Novembro deste ano.
Os motivos de despedimento são mais precisos: maus resultados e a derrota imposta segunda-feira pela fraca selecção Palestina. Para Toni, os argumentos utilizados não fazem sentido, já que o objectivo assumido e proposto pela equipa técnica à federação era apenas a qualificação para a Taça da Ásia, que se realiza no Líbano em Dezembro do próximo ano. ”Aqui há muito dinheiro e pouco futebol”, justificou Toni, recordando que a equipa que participa nos Jogos Pan-Árabes é formada por futebolistas muito jovens.
”Mas pelos vistos a ânsia de ganhar foi mais forte.” Ninguém da federação dos Emirados Árabes aceitou comentar a situação. O único pormenor adiantado diz respeito ao sucessor de Queiroz: chama-se Abdulah, tem o curso de treinador e desempenhava a função de intérprete dos portugueses.
ANDRÉ MACEDO
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