José Mourinho e Jorge Jesus foram treinadores marcantes na carreira do jovem treinador, confessa
César Peixoto, ex-treinador do Paços de Ferreira, concedeu uma extensa entrevista ao blogue 'The Coaches Voice', na qual confessa não estar arrependido de regressar à Capital do Móvel, depois de ser demitido logo após o arranque da temporada 2022/23. "Naquele momento, em janeiro de 2023, o Paços continuava sem ganhar na Liga Bwin, estava em último, com apenas 2 pontos, a mesma pontuação que tinha quando me despediram. O risco de voltar ao clube era enorme e não fazia muito sentido", admite o antigo internacional português, reconhecendo, porém: "O que me convenceu foram os pedidos dos jogadores. Comecei a receber chamadas dos próprios jogadores a pedirem o meu regresso. A nossa relação sempre tinha sido de confiança mútua. Aceitei voltar sobretudo por eles e pelos adeptos. Mas também pelo clube."
Feitas as pazes, o treinador que ainda não tem clube para a próxima temporada colocou "algumas condições para o regresso". "Entre elas, a contratação de novos jogadores. Era necessário trazer gente nova nesse mercado de inverno, para termos alguma possibilidade de evitar a despromoção", verifica o treinador, de 43 anos, que, apesar do objetivo gorado, não se arrepende de ter regressado a Paços de Ferreira. "Não me arrependo em absoluto de ter voltado ao clube. Com um plantel mais equilibrado teríamos conseguido o nosso objetivo", assegura Peixoto, antes de falar de dois treinadores que o marcaram de forma diferente, mas que, no fundo, o impeliram a seguir esta carreira.
Começa por José Mourinho. "Foi muito importante para mim. Era um treinador muito diferente de tudo o que já tinha visto no futebol. A sua metodologia de treino era única. Também o era a sua forma de pensar e de dirigir o plantel", descreve o antigo jogador de Benfica, FC Porto e Sp. Braga, entre outros, acrescentando ainda, em relação ao atual técnico da Roma: "Era muito mais aberto, inclusivamente, diria que muito mais descontraído, sem deixar de ser meticuloso e exigente. O seu modo de estar cativava os jogadores. Além da sua capacidade tática, a sua personalidade era crucial para que tivéssemos um grande ambiente."
Na lista de 'influencers' de César Peixoto, o nome que se segue é Jorge Jesus, por quem foi treinado no Sp. Braga. "Comecei a pensar na ideia de ser treinador quando regressei a Portugal, depois da passagem pelo Espanyol. Fui jogar para o Sp. Braga, então treinado pelo Jorge Jesus e aí comecei a olhar para os treinos de outra maneira", confidencia o ex-treinador do Paços de Ferreira, que recusa as "etiquetas" que tentam colocar-lhe, devido à despromoção do clube nortenho ao segundo escalão do futebol português. "Hoje sou mais treinador do que ontem e sinto-me cheio de valor para correr qualquer risco", conclui o treinador natural de Guimarães.
Treinador do Chaves elogia o homólogo do Benfica e diz ter gostado da exibição frente às águias
Treinador analisou a vitória do Benfica em Chaves, para a Taça de Portugal
Avançado grego marcou os dois golos frente ao Chaves
Antigos colegas no Crystal Palace em rota de colisão
Jonjo Shelvey já não se sente seguro em Inglaterra
Médio que conquistou a Youth League pelo Benfica assinou contrato de dois anos com campeões luxemburgueses
Sentiu cãimbra, foi auxiliado e substituído. Pouco depois viria a perder a vida