Evento do programa de celebração dos 110 anos da FPF contou com participação de várias personalidades
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) acolheu esta quinta-feira o Football Talks + Extra Time "Desporto para Todos" na Cidade do Futebol. O evento faz parte do programa de celebração dos 110 anos da FPF (31 de março) e contou com a abertura do presidente Fernando Gomes assim como a participação de várias personalidades, ligadas ao mundo do desporto.
O Football Talks arrancou no início da tarde com o discurso de Fernando Gomes, o presidente da FPF, que mostrou orgulho no trabalho que tem desenvolvido com a Federação ao longo dos anos. "Desporto para todos é um desígnio de qualquer federação desportiva e que a FPF assumiu desde a primeira hora em que esta direção iniciou funções. Está plasmado no plano estratégico que lançámos em abril 2022, através dos programas inclusivos e educativos que visam levar o desporto a um maior número de pessoas e de todas as idades", explicou o líder federativo, dando contexto ao evento: "Desporto para todos é pois, um lema que nos inspira e que justifica a conversa, o debate e a reflexão que neste dia nos junta, a nós homens do desporto, mas também personalidades da sociedade civil".
O presidente da FPF explicou ainda o motivo para a realização do evento. "Desporto para todos com fair-play e desportivismo. Quisemos celebrar isso mesmo no momento em que comemoramos o 110.º aniversário da FPF", afirmou Fernando Gomes, que ainda agradeceu aos clubes de futebol masculinos e femininos que disputaram as meias finais da Taça de Portugal e aderiram à iniciativa de reforço deste espírito no futebol: "Juntos fizemos desse instante um momento de inspiração e de esperança".
Após o discurso inicial seguiu-se o painel Pegada Social do Desporto, de Raquel Vaz Pinto, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, onde expôs os conceitos que segundo esta, constituem precisamente a pegada social do desporto.
Posteriormente, deu-se a primeira mesa redonda sobre este mesmo tema, que contou com a participação de Jorge Olímpio Bento (Professor Catedrático Jubilado da FADEUP), Nuno Frazão (fundador e CEO da Social Inovation Sports) e o presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, que destacou a importância do futebol na sociedade. "É a sociedade que condiciona mais o desporto ou o inverso? Porventura a resposta estará nos dois sentidos. Mas o futebol tem uma repercussão que não se encontra em lado algum. Em qualquer ponto do planeta encontramos a presença e vestígio da prática do futebol é uma linguagem comum e transversal a todas as sociedades. Ver um jogador do Sporting a abraçar um do Benfica ou um atleta do FC Porto abraçar um outro do Benfica ou do Sporting é um sinal de esperança", explicou Constantino.
Depois da pegada social do desporto veio a Economia de Longevidade, uma Oportunidade para o Desporto, painel de Ana João Sepúlveda, especialista na área, que apresentou este conceito moderno da sociedade. "A economia de longevidade foi criada para criar uma forma de pensar para vivermos mais anos", frisou a especialista.
Seguiu-se então a segunda mesa redonda sobre o tema de Ana João Sepúlveda, que contou com Amadeu Portilha (Presidente da Tempo Livre Guimarães), Mauro Fernandes (Presidente do Clube Desportivo Xico Andebol), Rui Mourinho (Presidente do Clube do Povo de Esgueira) e Francisco Caneira Madelino (Presidente do INATEL), que finalizou o seu momento com um apelo à Federação de Fernando Gomes: "Que a FPF continue a fazer este papel de engrandecer Portugal lá fora".
Para acabar o evento, foram Andreia Santos, Janice Silva, Miguel Monteiro e Tomás Appleton que participaram na mesa redonda O atleta de elite como inspiração.
Andreia Santos, atleta olímpica, foi a primeira a falar abrindo um pouco a cortina à situação atual do atletismo nacional: "O atletismo em Portugal não nos permite viver só disso. Temos de conjugar com outras atividades, sem nunca desistir desse sonho".
Já Janice Silva, internacional portuguesa de futsal, explicou que os atletas não devem de levar a sua posição no desporto como garantida: "O futsal não dura para sempre, temos de ter sempre o segundo plano".
Miguel Monteiro, atleta paralímpico, expôs um pouco a situação da sua área desportiva: "A nível de apoios estamos bastante melhores do que há algum tempo, mas não está a ser acompanhamento com a captação de novos talentos".
E para finalizar, Tomás Appleton, capitão da seleção nacional de râguebi, distinguiu a força dos atletas de alta competição: "Uma das coisas que temos é o desporto que nos molda muito enquanto pessoas, quando temos objetivos vamos até ao fim".
Autor: F.S.
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