Buenos Aires -- O treinador do Benfica, Jupp Heynckes, abandona segunda-feira Buenos Aires, rumo a Madrid, onde chegará na manhã de terça-feira. Daí, tudo o indica, parte para a Alemanha, de onde apenas deverá sair na quinta-feira, altura em que viajará para Lisboa, a fim de ter uma reunião com Vale e Azevedo, para lhe relatar, cara na cara, o resultado da missão que desenvolveu aqui, durante 11 dias. O alemão, tal como já referimos, vai sensibilizar o líder benfiquista para a necessidade de dar carácter prioritário à transferência do médio Hanuch, do Independiente.
Aliás, na noite de ontem (madrugada em Lisboa), o próprio presidente do "rojo", Héctor Grondona, no final do encontro que a equipa disputou em Santa Fé, frente ao Unión, sublinhou aos órgãos de comunicação social argentinos que havia mantido um encontro com Heynckes, durante o qual o treinador do Benfica lhe disse ter enviado um relatório para Vale e Azevedo, o qual aconselhava as contratações de Hanuch e Rotchen.
Nesta altura, contudo, o clube português vai avançar prioritariamente para "El Turco", e como esse negócio não se afigura fácil, o tema Rotchen vai ficar, para já, num segundo plano.
Heynckes, que antes de viajar para a Argentina já tinha visto vários vídeos de jogadores deste país, e através desse tipo de observação definiu logo o lote mais interessante (no qual figuravam Hanuch, Rotchen, Quinteros e Méndez) e um de segundo plano (com Gastón Casas, Montenegro e Claudio Husain). Ao vivo, apenas viu um jogo de cada equipa onde figuravam estes atletas e, pela televisão, não deixou de assistir ao Unión de Santa Fé-Independiente (de Hanuch e Rotchen). Se, de facto, estivesse muito interessado em Gastón Casas e Montenegro (do Huracán), não deixaria de ter ido, no sábado, ao Huracán-River, que se disputou, aqui, na capital federal argentina.
HANUCH EM SANTA FÉ
O treinador dos encarnados optou por seguir, via TV, o Independiente. E viu Hanuch fazer uma exibição discreta, ainda que da mesma tenham saído novos dados, não vislumbrados há uma semana, como o facto de Hanuch saber soltar-se das marcações, que eram, agora sim, rígidas, e surgir pelo meio, na função de distribuidor de jogo, ao lado do genial Cambiasso.
O Independiente perdeu por 1-2, mas Calderón teve o golo do empate na cabeça, aos 84 minutos, quando Hanuch lhe endossou uma bola de golo, desde a direita. Era só marcar, mas a bola saiu da cabeça de Calderón para as pernas do guarda-redes.
Durante a primeira parte, Hanuch esteve demasiado ausente da partida, vendo-se obrigado a jogar perto do circulo central para receber a bola, já que nos corredores as marcações eram fortes. Nos últimos vinte minutos, sim, voltámos a ver o Hanuch de piques desequilibrantes, como há uma semana.
JOSÉ RIBEIRO, enviado especial
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