Joaquim Evangelista considera que o investimento financeiro na luta contra o match-fixing é sempre bem-vindo...
Em maio de 2011, a FIFA anunciou que iria fazer uma doação à Interpol no valor de 20 milhões de euros para ajudar a combater as apostas ilegais. O dinheiro foi utilizado para criar uma unidade anticorrupção sediada em Singapura, o centro das redes de match-fixing que têm comprado resultados no futebol mundial.
Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, considera que o investimento financeiro na luta contra o match-fixing é sempre bem-vindo, mas lembra que “à mulher de César não basta parecer”. “Há aqui uma certa hipocrisia porque a própria FIFA também é investigada por casos de corrupção. Para atacar fenómenos como o match-fixing é preciso haver integridade. Quando não há autoridade moral ficamos sempre apreensivos sobre a veracidade e eficácia deste combate”, defende.
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No livro “FIFA Mafia” (Marcador, 2013), o jornalista alemão Thomas Kistner vai mais longe. O autor garante que a doação foi feita com o objetivo de desviar os olhos da Interpol para outros casos de corrupção da FIFA, em vez de servir, verdadeiramente, para o combate ao match-fixing.
Os maus exemplos dados pelo órgão que rege o futebol mundial servem de motivação a muitos manipuladores de resultados, como o singapurense Wilson Raj Perumal: “O futebol era corrupto muito antes de eu entrar. Limitei-me a tirar uma pequena fatia da enorme tarte. A corrupção na FIFA encoraja pessoas como eu a continuarem a fazer o que fazem.”
Ao mesmo tempo, a FIFA diz que a integridade é uma das prioridades do organismo e que as alegações de match-fixing são levadas muito a sério. Versão contrariada por Terry Steans. Trabalhou dois anos na FIFA como investigador anticorrupção e saiu em junho de 2012 por considerar que não tinha recursos suficientes: “Éramos apenas quatro investigadores de manipulação de jogos para 209 federações e um problema global.” A FIFA recusa-se a dizer quantos investigadores de match-fixing tem atualmente.
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